O poeta, escritor e editor Wagner Merije, é convidado do Festival Literário de Ovar 2019, que ocorre na cidade litorânea portuguesa.
Esta é a quinta edição do evento.
No dia 15/09/2019, pelas 15h, Wagner Merije estará ao lado dos escritores Pedro Guilherme-Moreira, Pedro Teixeira Neves e Manuella Bezerra de Melo, para uma conversa com o público sobre poesia, prosa, literatura, edições em Portugal e no Brasil, sobre vida na literatura e vida na academia – a pauta é boa
A programação, que você pode conferir a seguir, está repleta de prestigiadas escritoras e escritores.
Post com a tag ‘aquarela brasileira’
Festival Literário de Ovar 2019 com Wagner Merije
Programa Retratos com Chico César
Entre 2001 e 2003 o jornalista Wagner Merije trabalhou na TV Horizonte em dois programas: Clipshow e Retratos.
O primeiro era um programa diário de música com clipes, entrevistas, notícias e shows ao vivo, em que Merije cuidava do roteiro, direção e fazia-se de apresentador ocasional.
O segundo, um programa de entrevistas ao vivo, foi uma grande escola de conhecimentos gerais, culturais e humanos, em que Wagner Merije teve a oportunidade entrevistar inúmeras personalidades brasileiras e internacionais do mundo das artes.
Confira um desses programas com o fantástico cantor, compositor e escritor Chico César.
Era um canal de televisão novo, com poucos recursos, com muita gente nova aprendendo junto. Faltava um diretor para o programa, um bom iluminador, a maquiagem era carregada, mas a conversa fluía fácil.
Direto do túnel do tempo. Tempo rei, ó tempo rei!
Programa RETRATOS com o cantor, compositor e poeta Chico César.
Um delicioso bate-papo sobre arte e vida, música e Brasil.
Roteiro e Apresentação: Wagner Merije
TV Horizonte – 01/11/2002
Poesia sem vergonha com Wagner Merije em Setúbal, Portugal
O diseur Wagner Merije apresentou sua poesia para o público da cidade de Setúbal, em Portugal.
…
As apresentações fizeram parte do evento Poesia Sem Vergonha, que foi assim apresentado
A Raquel Lima vem de Coimbra até Setúbal e traz consigo uma bagagem já bem pesada no mundo do spokenword, iniciada em 2010. A sua presença em palco põe-nos a pensar. Vão lá ao YouTube para ver que não estamos a mentir. E depois venham à Casa do Largo mais uma vez, para ouvi-la a ela e aos seus convidados e convidada: Alexandre Gigas, Apolo de Carvalho, Luciana Carmo e Wagner Merije.
ENTRADA LIVRE
Este é o segundo evento Poesia sem Vergonha. Em janeiro tivemos a Casa cheia com o Isma XG e convidados/as. Ao longo de 2019 ainda haverá mais dois momentos. Fica atento/a ao Facebook e Instagram (@juventudesetubal) ou subscreve a newsletter mensal em http://juventude.mun-setubal.pt.
__
Raquel Lima é poeta e artista de spokenword nascida em Portugal, com mãe angolana e pai são-tomense. Publicou a sua poesia em várias línguas (fanzines, antologias literárias, revistas de literatura experimental, etc.) e organiza oficinas de poesia desde 2011 em escolas, associações culturais e sociais, festivais e outras instituições, destacando o ‘Workshop de Poesia e Género: para uma escrita poética interseccional’ dinamizado em Tartu (2013), São Paulo (2017), Coimbra, Curia e Vigo (2018). Participou em vários eventos nacionais e internacionais dedicados à literatura, spokenword, tradição oral, contadores de histórias e poesia em Portugal, Itália, França, Polónia, Reino Unido, Bélgica, Estónia, Brasil, Espanha, Holanda, Suécia, Suíça, São Tomé e Príncipe entre outros países. Fundou a associação cultural Pantalassa (2011) focada na arte-educação e no artivismo e foi Coordenadora Geral e Diretora Artística do PortugalSLAM – Festival Internacional de Poesia e Performance (2012-2017). Raquel é também estudante de Doutoramento em Pós-Colonialismos e Cidadania Global no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e a sua investigação centra-se em oratura, raça, género e movimentos afrodiaspóricos.
Alexandre Gigas é poeta, performer e editor. Tem cinco livros publicados, crónicas, textos ficcionais e poemas em vários jornais e revistas. Autor dos folhetins «Mosto» e “ANARKITEKTURA”. Integra a Rádio Universidade de Coimbra, onde trabalha em programas sobre literatura, poesia e arte. Tem participado em Festivais Internacionais de Performance.
Apolo de Carvalho é estudante na grande universidade da palavra ensinada à sombra dos Baobás”. É nesta frase do cunho de Amadou Hamapté Bá, que se define Apolo de Carvalho. Nascido em Cabo Verde, país de pedras e poetas, escreve o que chama de textos poéticos, recusado porém, ser chamado de poeta. Afirma que, a poesia emana do povo que formula e fornece toda a matéria-prima, a ele somente toda autoria e o título de poeta. A sua escrita poética, é militante e engajada. Procura por textos vulcânicos, violentamente emancipadores. Escreve sobretudo na sua língua materna, o kabuverdianu.
Luciana Carmo é artivista voltada às minorias políticas, poeta, gestora cultural e performance griot. Campeã do SLAM Coimbra 2017. Foi co-organizadora e curadora da cimeira cultural The Art of Organizing Hope – New Narratives for Europe, 2017 onde encenou a performance PANTÃ – O Eterno Retorno do Encontro, peça mobilizada em relação à luta dos povos originários brasileiros.
Wagner Merije é poeta, escritor, editor, jornalista, compositor, gestor cultural e educador, envolvido com projetos ligados à educação, literatura, música, cinema/vídeo, fotografia, dança e teatro. Tem trabalhos apresentados em vários países e alguns prêmios na bagagem. Publicou até então os livros Mexidinho (2017), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), Cidade em transe (2015), Viagem a Minas Gerais (2013), Torpedos (2012), Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012) – finalista do Prêmio Jabuti 2013, e Turnê do Encantamento (2009). É doutorando na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
—
No âmbito da rubrica Quarta do Meio da Casa do Largo – Pousada da Juventude de Setúbal
Manifesto da Abundância
Sobre amor às artes, expertise e atenção…
E sobre…
E sobre ser escolhido e escolher fazer arte…
E sobre escolha ou condenação…
E sobre educar e aprender…
E sobre a Academia…
E sobre a Língua Portuguesa…
E sobre respeito e convivência com a diversidade…
E sobre… nós…
nós
Nisto acreditamos…
Prosperidade!
O universo é abundante de recursos, de bondades e recompensas.
Reconhecemos na linguagem da arte a pluralidade de sentidos como traço definidor.
O mundo é uma obra aberta.
Vamos expandir nossas fronteiras, vamos romper com os paradigmas.
O sol há de brilhar mais uma vez.
O amor será eterno novamente.
Merije @ Fête de Quartier Île de Thau 2018
A convite da Midiathéque Malraux, de Îlle de Thau, Sète, Sul da França, o escritor Wagner Merije apresentou uma leitura de poemas seus presentes nos livros “Viagem a Minas Gerais” e “Coimbra em palavras”, acompanhado de traduções para o árabe e o espanhol lidas no mesmo palco.
Wagner Merije também participou de uma roda de conversas e slam poetry com moradores e participantes de projetos sociais e culturais da Îlle de Thau.
Veja algumas imagens
- Foto_Aurelie-Carnac
- Foto_Aurelie-Carnac
- Foto_Aurelie-Carnac
- Foto_Aurelie-Carnac
- Foto_Aurelie Carnac
FestiPop 2018_Merije en France
FestiPop est heureux de vous présenter sa 15ème édition.
Rendez vous aux arènes de Frontignan le 7 et 8 septembre 2018 avec 5 sound system !
AfteR aLL sOund SysteM Association Travel Sounds Dawa Hifi Imperial Mighty Sound Ragga Youth Posse
Parmi les invités spéciaux de cette édition se trouve le “Brazilian Suprasensorial Universal” MERIJE.
MERIJE se produit pour la première fois sur FestiPop et prépare des sets spécialement pour le festival, appelés Tropical Sumo I, II, III
DJ-producteur brésilien, Merije fait ses premières expérimentations sonores à Londres, en pleine effervescence Jungle, Drum’ n’ bass, Big Beats, influencé par la culture noire de Brixton où il vit entre 1996 et 97. En 2003, il crée le groupe Coletivo Universal qui s’impose sur la scène musique actuelle brésilienne avec un son métissé et supra-sensoriel. Merije vient nous faire danser comme on boirait un bon jus frais, naturel et survitaminé! Du jus tropical!
Regarde ça : www.merije.com.br/som
FestiPop a lieu à Frontignan, une ville française située dans la région Occitanie. On l’appelle le port de la mer Méditerranée.
▮ ▮ Liens Utiles ▮ ▮
▮ Site Festipop : https://bit.ly/1AjqNNh
▮ Lien Événement : https://bit.ly/2LNkw7N
▮ Lien Prévente : https://bit.ly/2KnwEH4
FestipPop tem o prazer de apresentar a sua 15 ª Edição.
Entregue-se às arenas de Frontignan no dia 7 e 8 de setembro de 2018 com 5 Sound System!
After ALL SOUND SYSTEM Association Travel Sounds Dawa Hifi Imperial Mighty Sound Ragga Youth Posse
Entre os convidados especiais dessa edição está o “Brasileiro Universal Suprasensorial” MERIJE.
MERIJE se apresenta pela primeira vez no FestiPop e prepara sets especialmente para o festival, batizados de Sumo Tropical I, II, III
DJ e produtor brasileiro, Merije faz suas primeiras experimentações sonoras em Londres, em plena efervescência do Jungle, Drum ‘n’ bass, Big Beats, e sob a influência da cultura negra de Brixton, onde Merije morou entre 1996 e 97. Em 2003, cria o grupo Coletivo Universal, que se impoe na cena da musica atual brasileira com um som mestiço e suprasensorial. Merije vem pra gente dançar, como tomar um sumo bem fresco, natural e supervitaminado! Sumo Tropical!
Confira: www.merije.com.br/som
FestiPop acontece em Frontignan, uma cidade francesa localizada na Região de Occitânia. É chamada porta para o mar do Mediterrâneo.
▮ ▮ links úteis ▮ ▮
▮ site festipop: https://bit.ly/1AjqNNh
▮ LINK EVENTO: https://bit.ly/2LNkw7N
▮ link pré-Venda: https://bit.ly/2KnwEH4
Cia do Tijolo na Estação da Luz
Meu poema canta na estação
meu poema extrai voz do coração
meu poema canta, pois que cante
canta porque são poetas os que cantam na estação da luz
Os cantores chegam e é outra estação
é hora de começar
e abrir bem o coração
e atravessar o chão encerado da estação da luz
Um cantar que desperte o vizinho
que seja tão bom como carinho
capaz de despertar as trevas do coração
quando o poema e os poetas cruzarem a estação da luz
Somos nós, vejam só
nós que estamos ali
nós que somos muitos e somos um
como gente comum na estação da luz
É hora de começar
e nós nem ainda sabemos o que é
desperta, con-venha
que não é pouco o tijolo cantar na estação da luz
Viva a Arte! Viva a resistência!
Viva a arte! Abaixo a violência!
E tudo é diferente
e parece bonito
os vagões vão respirando
e os corredores apertados também respiram na estação da luz
A gente quer voz ativa
a gente quer cantar o nosso destino
a saída é roda viva
é poesia e grito saindo do coração na estação da luz
…
…
Um poema em elaboração de Wagner Merije
…