Mais informações: faleaquarela@gmail.com
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Nereida Encontros Internacionais de Música e Poesia
Wagner Merije participa do Nereida – Encontros Internacionais de Música e Poesia, com duas atuações: uma conversa sobre poesia e edição durante a Aquarela Sessions, e apresentação da dupla Ulysses & Orpheu, ao lado do poeta portugués, Hélder Grau Santos.
Vai ter música e poesia e a entrada é livre, em meio ao belo Jardim da Sereia, em Coimbra, Portugal.
Mais informações: faleaquarela@gmail.com
Visões de Mundos – História vs Ficção
O escritor e músico Hélder Grau Santos, junto com o escritor, Doutor em Letras e criador multimedia Wagner Merije, participam do projeto VISÕES DE MUNDOS – História vs Ficção.
No evento os autores apresentam seus livros mais recentes, CircumNatação (2023) e Sol do novo mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo (2022), dialogam com outros criadores e apresentam uma pequena tertúlia com música e poesia.
A proposta é discutir as fronteiras da história e da ficção nos livros e na vida, apresentando relatos que passam por Portugal, Brasil, Tibet e outras regiões do planeta.
Data: 23/03/2024 – Sábado
Horário: 17:00h – 19:00h
Local: Samambaia – Rua da Voz do Operário, 13 – Lisboa – Portugal
Acesso: Livre
Informações e contatos: faleaquarela@gmail.com
Realização: Samambaia & Aquarela Brasileira
SOBRE OS AUTORES
Hélder Grau Santos, criador de heterónimos artísticos como Asa de Borboleta, Anthony Clown, Poeta G e The Grauº (entre outros), é treinador de natação, professor do ensino básico, músico e escritor. Após um périplo de oito meses pela região dos Himalaias, trouxe plantado nos sonhos este livro, narrado pela voz etérea da nadadora mais teimosa de todos os tempos: Asa de Borboleta! É autor de CircumNatação (2023), O Livro das Canções (2021), Os Segundos Nomes (2020), dentre outras publicações. www.aquarelabrasileira.com.br/circum_natacao
Wagner Merije é Doutor em Letras pela Universidade de Coimbra (Portugal). Atua na área de Humanidades, com ênfase nos Estudos Literários, Culturais e Interartísticos. Também é jornalista, educador, escritor, editor e gestor cultural. É autor de Sol do novo mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo (2022), Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012) – finalista do Prêmio Jabuti 2013 na categoria Educação, dentre outros, além de artigos sobre suas áreas de atuação. Editou obras de Fernando Pessoa, Camões, Antero de Quental, Florbela Espanca, Camilo Castelo Branco, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, Pêro Vaz de Caminha, dentre outras. www.merije.com.br
Aquarela Brasileira Livros
Brasil – Portugal
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Ecos do Mondego – Vozes e Diálogos
“Ecos do Mondego – Vozes e Diálogos” reúne escritores e artistas de Portugal, Brasil, Angola e outros países num intercâmbio de literaturas, músicas, artes visuais e conhecimento. Uma proposta aberta de diálogo, e conta com sketchs de teatro, lançamentos de livros, tertúlias, performances musicais, exibição de vídeos, exposições fotográficas e de artes plásticas.
O rio Mondego é o quinto maior rio português e o primeiro de todos os que têm o seu curso inteiramente em Portugal.
Local: Coola Boola Colab – Coimbra – Portugal
09/03/2024 às 19:30 – 22:00
Entrada livre
Produção: Ulysses & Orpheu + Aquarela Brasileira
Vozes Encantadas de Saramago
“Vozes Encantadas de Saramago” é um espetáculo lúdico inspirado nos livros “A Maior Flor do Mundo” e “O Conto da Ilha Desconhecida”, interpretado com vozes, sons e imagens a espraiar o encanto das palavras de José Saramago. É inspirador e cativante para todas as idades, especialmente para todos aqueles que mantêm o coração de criança.
Concepção e apresentação Wagner Merije
Local: Auditório Municipal de Penacova
Data: 08/03/2024 – Sexta-feira
Horário: 10:00h
Acesso livre
Informações e contactos: aquarelabrasileira.com.br
SOBRE O AUTOR
Wagner Merije (Wagner Rodrigues Araújo) é Doutor em Letras pela Universidade de Coimbra (Portugal). Atua na área de Humanidades, com ênfase nos Estudos Literários, Culturais e Interartísticos. Se dedica ao estudo da distopia e da utopia, das obras de José Saramago e de Ignácio de Loyola Brandão, e da poesia em língua portuguesa.
Doutor (PhD) pela Universidade de Coimbra (Portugal)
Wagner Merije (Wagner Rodrigues Araújo) é Doutor em Letras pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Se você preferir, PhD in Letters from the Faculty of Arts and Humanities of the University of Coimbra.
A Universidade de Coimbra, erguida em 1290, e considerada hoje uma das cinco mais antigas do mundo, é uma referência histórica para o Brasil desde a época colonial.A instituição, a primeira universidade de Portugal e a única de todo o reino português por centenas de anos, acolhe brasileiros desde o século XVI.
Coimbra, a “Lusa Atenas”, que se impõe a partir das colinas sobre o Rio Mondego, no centro de Portugal, construída por romanos, mouros, portugueses e gente de todo o mundo, monumento do passado eterno, berço de nascimento de seis reis de Portugal, antiga capital do país (entre 1131 e 1255), teve papel fundamental nos rumos dos acontecimentos da Independência do Brasil, mas a relação da cidade com o Brasil vem desde o início do século XVI.
Um dos primeiros portugueses a respirar o ar do Brasil foi o frade franciscano Henrique Soares de Coimbra, que desembarcou com Pedro Álvares Cabral e seus marinheiros na baía de Santa Cruz de Cabrália, no litoral sul da Bahia em 1500 sob as ordens de D. Manuel I, Rei de Portugal na época. No dia 26 de abril daquele ano, o primeiro domingo após a Páscoa, o religioso rezou a primeira missa no Brasil, no ilhéu da Coroa Vermelha, na Bahia, assistida pela tripulação das caravelas à distância, enquanto que em terra firme era assistido por cerca de 200 indígenas. Poucos dias depois, em 1º de maio, Frei Henrique de Coimbra celebrou sua segunda missa em solo brasileiro.
Por Coimbra passaram nomes curiosos ligados ao Brasil e Portugal. Dois ex-estudantes da Universidade de Coimbra, Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, estão entre os fundadores da cidade de São Paulo. Antes, Nóbrega já havia ajudado a fundar Salvador, na Bahia. Gregório de Matos, que nasceu em 1636 em Salvador, e por causa de seus versos e sátiras recebeu o apedido de “Boca do inferno”, em 1661 formou-se na Universidade de Coimbra. Um dos líderes da “Inconfidência Mineira”, Tomás António Gonzaga, ainda hoje estudado por seu poemário Marília de Dirceu, era filho de mãe portuguesa e pai brasileiro e se tornou bacharel em Leis em 1768 na Universidade de Coimbra. Gonçalves Dias, um grande expoente do romantismo brasileiro e da tradição literária conhecida como “indianismo”, escreveu em Coimbra, enquanto estudava na Faculdade de Direito, a “Canção do Exílio”, um dos poemas mais conhecidos da literatura brasileira, o que lhe valeu o título de poeta nacional do Brasil. José Bonifácio de Andrada e Silva ainda hoje é conhecido como o “Patriarca da Independência” do Brasil, foi estudante e professor na Universidade de Coimbra. Bernardino Machado, nascido no Rio de Janeiro, também foi estudante e depois professor catedrático na Universidade de Coimbra. Teve uma carreira política marcante e cheia de reviravoltas, sendo eleito presidente de Portugal por duas vezes, em 1915 e em 1925.
Alguns ex-presidentes do Brasil receberam o título de doutor honoris causa da Universidade de Coimbra, como foi o caso de Luiz Inácio Lula da Silva (2011), Fernando Henrique Cardoso (1995), Tancredo Neves (1985), José Sarney (1986), Juscelino Kubitschek (1960) e João Café Filho (1955). A Universidade de Coimbra também já conferiu o título de doutor honoris causa a outros brasileiros de destaque, como como Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, José Murilo de Carvalho, Francisco Amaral Neto, Gladstone Chaves de Melo, Júlio Afrânio Peixoto, Hilário Veiga de Carvalho ou Evanildo Cavalcante Bechara.
As relações de Coimbra e Brasil e Brasil e Coimbra, como não podia deixar de ser, conta com vários portugueses conhecidos, como o Padre António Vieira (Lisboa, Portugal, 6 de fevereiro de 1608 – Salvador, Brasil, 18 de julho de 1697), uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, que se destacou como missionário em terras brasileiras. Miguel Torga emigrou para o Brasil, em 1920, ainda com treze anos, para trabalhar na fazenda do tio, proprietário de uma fazenda de café em Minas Gerais. Em 1928 entrou para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. O autor de Uma Abelha na Chuva, Carlos de Oliveira, nasceu a 10 de agosto de 1921, em Belém, estado do Pará, no Brasil. Filho de imigrantes portugueses, mudou-se aos dois anos para Portugal. Em 1933 Carlos de Oliveira muda-se para Coimbra, com o fim de prosseguir os estudos liceais e universitários, ingressando na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. O ensaísta, professor universitário, filósofo e escritor, Eduardo Lourenço, foi estudante de Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) onde começou a sua carreira acadêmica, como professor assistente. A lista é longa em várias áreas do conhecimento.
Concluído ao longo de seis anos, este doutoramento representa uma longa estrada dedicada à segunda coisa mais nobre ao nosso alcance: aprender. Até aqui foi uma vida inteira voltada para o aprimoramento contínuo, criativo e crítico.
Tenho sinceros agradecimentos a fazer:
Aos meus antepassados (entes presentes) e a toda a minha família, aos meus amigos de toda parte; Às professoras e professores de outros tempos; Às Professoras Doutoras Orientadoras Ana Paula Arnaut e Marinei Almeida, por todos os aprendizados; Aos professores da FLUC, funcionáros e funcionárias da FLUC e à toda a comunidade da Universidade de Coimbra.
Dai-me, Senhor, a perseverança das ondas do mar,
que fazem de cada recuo, um ponto de partida para um novo avançar.
Cecília Meireles
Para navegar contra a corrente são necessárias condições raras:
espírito de aventura, coragem, perseverança e paixão.
Nise da Silveira
Para fazer o download da tese: https://merije.com.br/wp-content/uploads/2019/01/JS-e-ILB-entre-a-utopia-e-a-distopia_tese-completa-Wagner-Rodrigues-Araújo-FINAL_07022024.pdf
Gira Gira Mundo
A Aquarela Brasileira Multimedia orgulhosamente apresenta um programa mui divertido como um teatro de variedades.
Gira Gira Mundo é um projeto multimedia que une música, literatura e imagens numa celebração ao encontro de pessoas de diferentes nacionalidades que co-criam em Coimbra.
Programa
Audiovisuais
The Body Poets – Grocery Store
The Wikidrummer
Japanese Collective Electronicos Fantasticos
Say She She – Questions
Suprasensorial – Deus criou o beat
The Cat Tale
Circum-Natação, o teaser
Literatura
Apresentação do livro Circum-Natação, com presença do autor Hélder Grau Santos (Asa de Borboleta)
Poemas com Jazz com Rita Gomes e Sónia Gonçalves
Música
Blarmino
Dj Suprasensorial
Palavras pela Paz
Data:16/11/2023 – Quinta-feira
Horário: a partir das 21:00 horas
Local: Liquidâmbar – Praça da República nº 28 1º – Coimbra – Portugal
Entrada: Livre
Entidade Organizadora: Aquarela Brasileira
Informações: faleaquarela@gmail.com
Ulysses & Orpheu – 5 anos de Poesia e de Experiências Artísticas
O duo Ulysses & Orpheu atua em palcos intimistas desde 2018. Após 5 anos de estrada, entre Brasil e Portugal, este projeto apresenta agora um espetáculo comemorativo através duma atuação multidisciplinar (música, poesia, imagem, teatro).
Na Mitologia Grega, Orfeu é o símbolo por excelência das artes poéticas e musicais. Além de poeta, Orfeu era músico e cantor. Seu pai lhe presenteou com uma lira, o que o transformou num dedicado músico. Assim, quando a tocava, qualquer pessoa ficava encantada e tranquila com sua melodia. Além de seres humanos, os animais e a natureza no geral (árvores, rios, lagos, etc.) ficavam fascinados ao som de suas notas. A viagem que Orfeu, filho de Apolo e da musa Calíope, faz ao Além, em busca da amada Eurídice, representa a própria dimensão iniciática da Música, uma potência divina destilada por humanos corações.
Foi Homero, poeta grego, quem contou no seu livro Odisseia as façanhas de Ulisses, rei de Ítaca, adorado por todos os que o conheciam. Muitas e estranhas foram as viagens que fez à volta do mundo de então e de si próprio. A sua fama correu de boca em boca e todos o consideravam como o mais manhoso dos mortais e o mais valente marinheiro. Grande parte da sua vida, passou Ulisses navegando de aventura em aventura, por entre Ciclopes e Sereias encantatórias ou tentando libertar-se da misteriosa Feiticeira Circe para regressar à sua fiel Penélope. Diz-se que, nesses tempos de antigamente, não houve homem que mais sofresse e mais feliz fosse do que o espantoso Ulisses.
Info – faleaquarela@gmail.com
Wagner Merije faz conferência no Folio 2023_Festival Literário Internacional de Óbidos
17h00 \\\ FOLIO EDUCA
Conferência: José Saramago e Ignácio de Loyola Brandão: Lições do precipício – Uma conversa sobre utopia e distopia
Saiba mais aqui em 14 Outubro 2023 | Folio Festival
Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2023
O IV Festival Sons, Saberes e Sabores da Lusofonia vai decorrer nos dias 23, 24 e 25 de junho e vai juntar no Parque Manuel Braga, em Coimbra, Portugal, a cultura e gastronomia dos países de língua oficial portuguesa.
Há três espaços temáticos a visitar: a Tenda dos Sabores, onde vai ser possível provar iguarias de cada comunidade; a Tenda dos Sons, onde vai haver música e dança típicas das comunidades; e a Tenda dos Saberes, no Museu da Água, onde vão ser apresentados livros e promovidas conversas com os autores. O escritor e editor Wagner Merije será um dos mediadores.
O festival é organizado pela União de Freguesias de Coimbra e pela Câmara Municipal de Coimbra.
São três dias dedicados à cultura e à gastronomia dos países oficiais de língua portuguesa. O festival vai decorrer na margem direita do rio Mondego, no Parque Manuel Braga, onde vão estar instaladas várias tendas temáticas: dos Sabores, onde vai ser possível provar iguarias de cada comunidade, dos Sons, um palco aberto à dança e à música, incluindo as canções de além-mar; e dos Saberes, onde vão ser divulgados e apresentados livros e promovidas conversas com os autores.
O festival começa na sexta-feira, dia 23 de junho, às 18h00 e, nesse dia, prolonga-se até às 24h00. O destaque do dia vai para a gastronomia de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Às 18h15, vai ter lugar o primeiro momento musical na Tenda dos Sons, com Pedro & Mel, acompanhados por Felipe Barão (Brasil). Já às 18h45, no Museu da Água, vai ser inaugurada a exposição “Línguas em Português”, que reúne trabalhos de alunos do Colégio Bissaya Barreto. Vai haver lugar, ainda, para uma conversa com o escritor angolano João Melo, sobre a obra “Será Este Livro Um Romance?”, apresentada por Pires Laranjeira, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A conversa vai ser moderada por Rui Amado e Wagner Merije. Às 21h30, Nelson Saron Band, de Angola, vai encher a Tenda dos Sons.
No sábado, dia 24 de junho, o festival começa às 12h30 e termina às 24h00. Do programa de sábado, destaque para um desfile de moda de São Tomé e Príncipe, às 15h30, e a atuação do grupo cabo-verdiano Judepina & Banda, às 16h00. Às 17h00, no Museu da Água, vai ter lugar uma conversa com os escritores Zetho Cunha Gonçalves (Angola), Ronaldo Cagiano (Brasil) e Jaime Rocha (Portugal), com moderação de Rui Amado e Wagner Merije. Às 17h30, atua a QUARENTUNA e, a partir das 18h15, na Tenda dos Sabores, vai decorrer um momento de degustação, com versos Vira-Latas, com o Colectivo BALEIA (Brasil). Seguem-se concertos musicais, com o Coro das Mulheres da Fábrica (Portugal), o Grupo de Danças Tradicionais (Moçambique) e Pantera Mirex-g “King of Swag” (Moçambique).
No último dia, domingo, o festival decorre das 12h30 às 19h00. O dia é preenchido com momentos de degustação, música e conversas com escritores. Neste último campo, destaque para uma conversa com os escritores Olinda Beja (São Tomé e Príncipe), Aurelino Costa e Rosa Fonseca (Portugal), com acompanhamento musical de Hector Costa e moderação de Rui Amado e Wagner Merije. O encerramento do festival vai ter música e dança, com as Batucadeiras “Ramedi Terra Vitória” (Cabo Verde) e a Tribo da Dança.