Foto de Wagner Merije para o livro de Fernando Pessoa
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A fotografia entrou na vida de Wagner Merije na época da Faculdade de Comunicação e Artes que cursou em Belo Horizonte. Na PUC-MG foi monitor assalariado do Laboratório de Fotografia, onde aprendeu a revelar e a ampliar fotografias em preto e branco.
Com os smartphones se ampliarem os olhares.
Como criador multimedia (arte digital, fotografias, colagens, intalações, pinturas), já desenvolveu diversos projetos, tais como “Haverá Humanidade ou Luz no Fim do Túnel?” (2020), “Entes Presentes – Orgulho de Falar Português” (2020), “O que as janelas da UC mostram” (2020), “Assim na Terra como no Céu” (2019), “Pequenos Grandes Caminhos” (2019), “Coimbra Cidade Livro Aberto” (20190, “Pequena Casa de Lembranças” (2018), entre outras.
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Em breve o criador pretende lançar um livro de recolha de imagens de várias épocas e feitas com aparelhos diversos. Aguardem!!!
‘Fotografar, é colocar na mesma linha, a cabeça, o olho e o coração.’ – Henri Cartier-Bresson
Camus wrote in The Plague about epidemics: “The evil that exists in the world almost always comes from ignorance, and goodwill without clairvoyance can cause as many disasters as evil”.
Camus escreveu em The Plague sobre epidemias: “O mal que existe no mundo quase sempre vem da ignorância, e a boa vontade sem clarividência pode causar tantos desastres quanto o mal”.
Coronavirus is not the disease, it is the symptom of a sick society.
O isolamento de nossos amigos e parentes, a solidão, o medo,
os dias sem trabalhar, sem produzir, sem existir
Hoje o circo midiático,
amanhã o lucro com a morte,
depois de amanhã, recomeçar…
Time is Money!
Disease is Money!
Fake News is Money!
Kill the Poor!
Coronavirus is not the disease, it is the symptom of a sick society.
A cena a seguir foi minuciosamente discutida às gargalhadas no Gabinete do Ódio:
Com as casas vazias sendo tomadas por novos moradores, se erguerão os sobreviventes a comemorar os novos tempos depois da peste
A esses – poupados -restará agradecer a Deus e servir aos assentados no poder da morte
Por Wagner Merije (texto e foto) (04/03/2020
Coimbra Cidade Livro Aberto – Caminhos da Palavra é uma mostra fotográfica que revela um pouco de Coimbra através das imagens e suas entrelinhas.
Um descortinar de olhares sensíveis e visões particulares.
Participam Felipe Vieira, Marcela Uchoa, Mick Maxwell, Susana Elaine, Bruno Macêdo Mendonça, Ana Baptista e Wagner Merije
“O verdadeiro fotógrafo, como de resto qualquer artista, deve escolher o caminho com o coração e nele viajar incansalvemente, contemplando como pessoa inteira tudo o que é vivo. Absolutamente íntegro, sem propósito alcançar, sem submissão a regras e fórmulas, sem necessidade de parecer brilhante ou original, só assim autêntico e livre pode captar o espírito criador em movimento. Aquele que mergulha na viagem do ver tem que estar com as portas da percepção sempre abertas, sabe que diante do eterno precisa esquecer de si próprio. A criação é o que importa, caminho de conhecimento, poderosa arma de encontrar o mundo. O ato criativo é contínuo e sem fim, a prática sempre renovada de contemplar humaniza a visão, anula verdades, permite a inventividade, realça o eu interior. A recompensa é a experimentação mística do encontro com a beleza. O fotógrafo sente neste momento fulgaz algo parecido com o satori zen budista, um momento de revelação, um indefinido e maravilhoso prazer. Nessa respeitosa relação consigo mesmo, o fotógrafo cria algo de original com espontaneidade e fluência, o observador se confunde com a coisa observada, o vazio se instaura, o que estava contido volta a pulsar, o que antes era pressentimento agora é realização. A pureza do seu diálogo, por mais fotos que faça, por mais poeira que tire dos olhos, continuará andando solitário com sua câmera, mas ele também sabe que está aprendendo outra arte bem maior, a arte de não ser coisa alguma, de não ser mais que o nada, de dissolver a si próprio no vazio entre o céu e a terra.”
Fernando Pessoa
LOCAL: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
Entrada do Anfiteatro III – 4º Piso
DATA: 05/04/2019 a 30/04/2019
21ª Semana Cultural da UC – Caminhos
Agradecimentos: Universidade de Coimbra, Equipa da Semana Cultural da UC, FLUC, colaboradores e amigos.
Idealização: Aquarela Brasileira Multimedia
Programação/Curadoria: Wagner Merije
Se São Paulo é selva
Quero conhecer a fauna, a flora
Deitar na relva, nadar no rio
Colher amora
Se São Paulo é selva
Vida é como arte, aflora
Com risco, com perigo
Como uma força que não se esgota
Se São Paulo é selva,
A vida não morre, renova
Como um milagre de vida
Luz na aurora
Eu sou a alegria dos bandos
Eu sou a energia das manadas
Sou a vida que nunca seca
A alma das florestas
Sou a algazarra dos que caçam
Sou a chama dos que amam
Sou a natureza que se manifesta
Em vida e festa
(Um poema de Wagner Merije – setembro 2011)
Não acredito em Poeta
que não lava a Própria cUeca
não Acredito em Homem
que não lava A própria consCiência
Não acredito em políCia
que não faça a Sua própria cOmida
não acrediTo em polícia
batEr e prender pra Mim não é Vida
Não acredito em diretor de TV
que iGnore que um dia Já fomos Nada
não acredito em diRetor de TV
é mais cego o Que não quer ver
Não acrediTo em presiDenta
que com o povo não Se entenda
não aCredito em presidenta
mas o respeito se mAntém e se aliMenta
Não acredito em advoGado
que não sabe o qUe é ser considerado
não acredito eM advogado
que esconDa o seu passado
Não acredito em pastOr
que iLude o sofredor
não acredito em pAdre
que não reParte com amor
Não acredito em políTico
que não pensa e aGe pelo coletivo
não acRedito em político
que apela para o Cinismo
Não acredito em proFessor
que não Tenha ideais
não acreDito em professor
que nem amar o outro é capaZ
Não acredito em cozinNheiro
que Não ame um meXido
não acredito em cOzinheiro
que cozinha por dinHeiro e pra ficar Famoso
Não acredito em pessoa
que se ache Muito fera
não acredito Em vão
…
Só acredito nos pais
nos pais e nas mães
que trocam fralda de cocô
que dão banho
que fazem comida e dão para os filhos
que escovam os dentes e dão vitamina
que fazem inalação no inverno
e levam para passear todo dia
que passam horas em claro de noite
e o dia inteiro correndo
que lêem histórias e estimulam as crianças
que são multimídia por destino e natureza
e amam o que fazem
No tempo e em cada momento
estes se farão vencedores
(Um poema em construção de Wagner Merije)