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Doutor (PhD) pela Universidade de Coimbra (Portugal)


19 jan

Wagner Merije (Wagner Rodrigues Araújo) é Doutor em Letras pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Se você preferir, PhD in Letters from the Faculty of Arts and Humanities of the University of Coimbra.

A Universidade de Coimbra, erguida em 1290, e considerada hoje uma das cinco mais antigas do mundo, é uma referência histórica para o Brasil desde a época colonial.A instituição, a primeira universidade de Portugal e a única de todo o reino português por centenas de anos, acolhe brasileiros desde o século XVI.

Coimbra, a “Lusa Atenas”, que se impõe a partir das colinas sobre o Rio Mondego, no centro de Portugal, construída por romanos, mouros, portugueses e gente de todo o mundo, monumento do passado eterno, berço de nascimento de seis reis de Portugal, antiga capital do país (entre 1131 e 1255), teve papel fundamental nos rumos dos acontecimentos da Independência do Brasil, mas a relação da cidade com o Brasil vem desde o início do século XVI.

Um dos primeiros portugueses a respirar o ar do Brasil foi o frade franciscano Henrique Soares de Coimbra, que desembarcou com Pedro Álvares Cabral e seus marinheiros na baía de Santa Cruz de Cabrália, no litoral sul da Bahia em 1500 sob as ordens de D. Manuel I, Rei de Portugal na época. No dia 26 de abril daquele ano, o primeiro domingo após a Páscoa, o religioso rezou a primeira missa no Brasil, no ilhéu da Coroa Vermelha, na Bahia, assistida pela tripulação das caravelas à distância, enquanto que em terra firme era assistido por cerca de 200 indígenas. Poucos dias depois, em 1º de maio, Frei Henrique de Coimbra celebrou sua segunda missa em solo brasileiro.

Por Coimbra passaram nomes curiosos ligados ao Brasil e Portugal. Dois ex-estudantes da Universidade de Coimbra, Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, estão entre os fundadores da cidade de São Paulo. Antes, Nóbrega já havia ajudado a fundar Salvador, na Bahia. Gregório de Matos, que nasceu em 1636 em Salvador, e por causa de seus versos e sátiras recebeu o apedido de “Boca do inferno”, em 1661 formou-se na Universidade de Coimbra. Um dos líderes da “Inconfidência Mineira”, Tomás António Gonzaga, ainda hoje estudado por seu poemário Marília de Dirceu, era filho de mãe portuguesa e pai brasileiro e se tornou bacharel em Leis em 1768 na Universidade de Coimbra. Gonçalves Dias, um grande expoente do romantismo brasileiro e da tradição literária conhecida como “indianismo”, escreveu em Coimbra, enquanto estudava na Faculdade de Direito, a “Canção do Exílio”, um dos poemas mais conhecidos da literatura brasileira, o que lhe valeu o título de poeta nacional do Brasil. José Bonifácio de Andrada e Silva ainda hoje é conhecido como o “Patriarca da Independência” do Brasil, foi estudante e professor na Universidade de Coimbra. Bernardino Machado, nascido no Rio de Janeiro, também foi estudante e depois professor catedrático na Universidade de Coimbra. Teve uma carreira política marcante e cheia de reviravoltas, sendo eleito presidente de Portugal por duas vezes, em 1915 e em 1925.

Alguns ex-presidentes do Brasil receberam o título de doutor honoris causa da Universidade de Coimbra, como foi o caso de Luiz Inácio Lula da Silva (2011), Fernando Henrique Cardoso (1995), Tancredo Neves (1985), José Sarney (1986), Juscelino Kubitschek (1960) e João Café Filho (1955). A Universidade de Coimbra também já conferiu o título de doutor honoris causa a outros brasileiros de destaque, como como Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, José Murilo de Carvalho, Francisco Amaral Neto, Gladstone Chaves de Melo, Júlio Afrânio Peixoto, Hilário Veiga de Carvalho ou Evanildo Cavalcante Bechara.

As relações de Coimbra e Brasil e Brasil e Coimbra, como não podia deixar de ser, conta com vários portugueses conhecidos, como o Padre António Vieira (Lisboa, Portugal, 6 de fevereiro de 1608 –  Salvador, Brasil, 18 de julho de 1697), uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, que se destacou como missionário em terras brasileiras. Miguel Torga emigrou para o Brasil, em 1920, ainda com treze anos, para trabalhar na fazenda do tio, proprietário de uma fazenda de café em Minas Gerais. Em 1928 entrou para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. O autor de Uma Abelha na Chuva, Carlos de Oliveira, nasceu a 10 de agosto de 1921, em Belém, estado do Pará, no Brasil. Filho de imigrantes portugueses, mudou-se aos dois anos para Portugal. Em 1933 Carlos de Oliveira muda-se para Coimbra, com o fim de prosseguir os estudos liceais e universitários, ingressando na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. O ensaísta, professor universitário, filósofo e escritor, Eduardo Lourenço, foi estudante de Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) onde começou a sua carreira acadêmica, como professor assistente. A lista é longa em várias áreas do conhecimento.

Concluído ao longo de seis anos, este doutoramento representa uma longa estrada dedicada à segunda coisa mais nobre ao nosso alcance: aprender. Até aqui foi uma vida inteira voltada para o aprimoramento contínuo, criativo e crítico.

Tenho sinceros agradecimentos a fazer:

Aos meus antepassados (entes presentes) e a toda a minha família, aos meus amigos de toda parte; Às professoras e professores de outros tempos; Às Professoras Doutoras Orientadoras Ana Paula Arnaut e Marinei Almeida, por todos os aprendizados; Aos professores da FLUC, funcionáros e funcionárias da FLUC e à toda a comunidade da Universidade de Coimbra.

Dai-me, Senhor, a perseverança das ondas do mar,

que fazem de cada recuo, um ponto de partida para um novo avançar.

Cecília Meireles

Para navegar contra a corrente são necessárias condições raras:

espírito de aventura, coragem, perseverança e paixão.

Nise da Silveira

Para fazer o download da tese: https://merije.com.br/wp-content/uploads/2019/01/JS-e-ILB-entre-a-utopia-e-a-distopia_tese-completa-Wagner-Rodrigues-Araújo-FINAL_07022024.pdf

www.cienciavitae.pt/pt/4A16-A144-81DA

www.merije.com.br

www.aquarelabrasileira.com.br

www.mvmob.com.br

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Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2023


18 jun

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O IV Festival Sons, Saberes e Sabores da Lusofonia vai decorrer nos dias 23, 24 e 25 de junho e vai juntar no Parque Manuel Braga, em Coimbra, Portugal, a cultura e gastronomia dos países de língua oficial portuguesa.

Há três espaços temáticos a visitar: a Tenda dos Sabores, onde vai ser possível provar iguarias de cada comunidade; a Tenda dos Sons, onde vai haver música e dança típicas das comunidades; e a Tenda dos Saberes, no Museu da Água, onde vão ser apresentados livros e promovidas conversas com os autores. O escritor e editor Wagner Merije será um dos mediadores.

O festival é organizado pela União de Freguesias de Coimbra e pela Câmara Municipal de Coimbra.

 

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São três dias dedicados à cultura e à gastronomia dos países oficiais de língua portuguesa. O festival vai decorrer na margem direita do rio Mondego, no Parque Manuel Braga, onde vão estar instaladas várias tendas temáticas: dos Sabores, onde vai ser possível provar iguarias de cada comunidade, dos Sons, um palco aberto à dança e à música, incluindo as canções de além-mar; e dos Saberes, onde vão ser divulgados e apresentados livros e promovidas conversas com os autores.

O festival começa na sexta-feira, dia 23 de junho, às 18h00 e, nesse dia, prolonga-se até às 24h00. O destaque do dia vai para a gastronomia de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Às 18h15, vai ter lugar o primeiro momento musical na Tenda dos Sons, com Pedro & Mel, acompanhados por Felipe Barão (Brasil). Já às 18h45, no Museu da Água, vai ser inaugurada a exposição “Línguas em Português”, que reúne trabalhos de alunos do Colégio Bissaya Barreto. Vai haver lugar, ainda, para uma conversa com o escritor angolano João Melo, sobre a obra “Será Este Livro Um Romance?”, apresentada por Pires Laranjeira, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A conversa vai ser moderada por Rui Amado e Wagner Merije. Às 21h30, Nelson Saron Band, de Angola, vai encher a Tenda dos Sons.

 

No sábado, dia 24 de junho, o festival começa às 12h30 e termina às 24h00. Do programa de sábado, destaque para um desfile de moda de São Tomé e Príncipe, às 15h30, e a atuação do grupo cabo-verdiano Judepina & Banda, às 16h00. Às 17h00, no Museu da Água, vai ter lugar uma conversa com os escritores Zetho Cunha Gonçalves (Angola), Ronaldo Cagiano (Brasil) e Jaime Rocha (Portugal), com moderação de Rui Amado e Wagner Merije. Às 17h30, atua a QUARENTUNA e, a partir das 18h15, na Tenda dos Sabores, vai decorrer um momento de degustação, com versos Vira-Latas, com o Colectivo BALEIA (Brasil). Seguem-se concertos musicais, com o Coro das Mulheres da Fábrica (Portugal), o Grupo de Danças Tradicionais (Moçambique) e Pantera Mirex-g “King of Swag” (Moçambique).

 

No último dia, domingo, o festival decorre das 12h30 às 19h00. O dia é preenchido com momentos de degustação, música e conversas com escritores. Neste último campo, destaque para uma conversa com os escritores Olinda Beja (São Tomé e Príncipe), Aurelino Costa e Rosa Fonseca (Portugal), com acompanhamento musical de Hector Costa e moderação de Rui Amado e Wagner Merije. O encerramento do festival vai ter música e dança, com as Batucadeiras “Ramedi Terra Vitória” (Cabo Verde) e a Tribo da Dança.

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Ideias Trocadas Novos Bichos o Futuro da Cultura


20 nov

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Ideias Trocadas: Novos Bichos, o Futuro da Cultura [3mf!#32]

A Blue House, em parceria com a Câmara Municipal de Coimbra, apresenta um conjunto de mesas-redondas, a decorrer no CAV – Centro de Artes Visuais e na Casa Municipal da Cultura.
O jornalista, produtor e criador multimedia Wagner Merije é um dos convidados.

20 DE NOVEMBRO DE 2020
CAV / Encontros de Fotografia

O futuro não se constrói sem alicerces seguros num passado com história. Inabalável verdade. Agarremos então num nome do passado, sempre obrigatório no presente e nos futuros que virão. Homem que fez de Coimbra, com “o diabo dentro dela”, a sua casa e nela “levitou”. Miguel Torga é transversal a toda a cultura, cidade e suas gerações; e também ele a precisar de se ver revivido, revisitado, reinterpretado, assim o cremos.
Porém, desenganem-se. Não é sobre ele que falaremos. Não se trata, também, de lhe fazer mais uma directa homenagem. Estamos só com Ideias Trocadas.
É sim um repensar através dele. É um mergulhar sem artifícios no seu pensamento tantas vezes mordaz dos seus “Diários” acutilantes. Para cada sessão, partiremos sempre de diferentes passagens (talvez importunas) para inquietar quem connosco se sentar, para indagar sobre o futuro da Lusa Atenas, sobre a sua evolução enquanto cidade cultural, sobre a cidade que queremos construir, que queremos sentir à flor da pele e que viva na nossa alma. É um ultimar à premente reflexão sobre a cidade, que é nossa, para uma sincera Capital Europeia da Cultura, de todos e para todos.
E tudo começa assim, com Torga:
Arte sincera, política sincera, amor sincero… E o que isto é, explicado por um dicionário! O sábio que disse que os músculos da laringe é que pensavam, disse bem. São eles, na verdade, que pensam e articulam as palavras. O pior é o que permanece inexprimível na alma de cada um.

CONVIDADOS:
Wagner Merije
Jornalista, escritor, editor, gestor cultural e criador multimedia, envolvido com projetos ligados à cultura, educação, meio ambiente e cidadania. Tem quatro álbuns editados com músicas próprias e um DVD. Fez a direção artística de álbuns, DVDs, especiais de TV e shows de artistas brasileiros. Com estes trabalhos ganhou dois Prêmios da Música Brasileira. Tem músicas em filmes, séries e coletâneas internacionais. Trabalha com artistas de vários países. Como jornalista, passou por TV, rádio, jornais, revistas e sites, no Brasil e na Inglaterra. Tem oito livros publicados de poesia, ficção e não-ficção, e dezenas de outros, como editor. Cursa o doutoramento na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Cristina Faria
Doutora em Ensino e Psicologia da Música pela Universidade Nova de Lisboa, investigadora no CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical) da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito da Música e Desenvolvimento Humano, e docente da área científica de Música da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), desde 1989. Diretora Cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, foi autora e directora musical em várias peças de Teatro. Durante 9 anos foi maestrina do coral sinfónico “Choral Aeminium”, com o qual cantou com várias orquestras portuguesas e estrangeiras e é Maestrina do Coro D. Pedro de Cristo, desde 2009.

Ricardo Dias
Iniciou-se na guitarra portuguesa em 1985, na Escola Municipal da Casa Museu Chiado, tendo como professores Jorge Gomes, Álvaro Aroso (TAUC) e José Paulo (Conservatório de Coimbra) e formação musical inicial com o Sr. Dr. Travassos Cortez, na Tuna Académica da Universidade de Coimbra. Pertenceu, enquanto estudante, à Secção de Fado da AAC, ao CITAC, à Estudantina Universitária de Coimbra e pertence actualmente ao grupo de fados do coro Alma de Coimbra. Foi professor e director das escolas da Secção de Fado da AAC e professor no organismo autónomo da TAUC. Fundou e pertenceu aos grupos Alma Mater, Quinteto de Coimbra, Trio de Coimbra e Coimbra Ensemble. Como compositor tem uma obra musical original extensa, com um conjunto considerável de obras de sua autoria e co-autoria, assim como inúmeras participações em vários trabalhos (discográficos e videográficos). É fundador, actual sócio e gerente do Centro Cultural-Casa de Fados “aCapella” e um dos seus guitarristas residentes. É professor da Escola da Guitarra, Viola e do Fado de Coimbra (Associação do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra) e possuidor de um extenso currículo musical, pedagógico e obra publicada. Pertence actualmente aos projectos Ricardo Dias Ensemble, Animais e Na Cor do Avesso.

Rui Ferreira
Foi enfermeiro, entre 1991 e 2016, mas a música sempre ocupou um lugar especial na sua vida. Em 1993, entrou para a Rádio Universidade de Coimbra, foi Presidente da Administração durante três anos, Director de Programas e ainda hoje é o homem do leme do programa “Cover de Bruxelas”. É o homem por detrás da Lux Records/Subotnick Enterprises. Editou discos e foi manager de bandas como Belle Chase Hotel, Wraygunn, The Legendary Tigerman, Sean Riley And The Slowriders, D3O, Tiguana Bibles, Born A Lion e X-Wife, sendo por isso, figura marcante do rock em Coimbra. Em Fevereiro de 2017, fundou a loja de discos “Lucky Lux” em Coimbra. Melómano incorrigível, é um incansável coleccionador de discos.

MODERADORES:
Fausto da Silva
Nasceu para a rádio em 1982. Primeiro CER/AAC e depois RUC. Quando a rádio dos estudantes sintonizou a cidade de Coimbra, levou para o éter a música portuguesa. Baptizou o rebento de Canto Lusitano. Nos últimos 28 anos é um dos realizadores/locutores do Santos da Casa. Colaborou com alguns jornais, rádios e revistas. De destacar o jornal LP e a revista Ritual, só para citar alguns casos. Formou uma editora, com nome de estação de comboios, Coimbra B. Criou em Coimbra os Estúdios Agitarte, por onde passaram centenas de grupos de diversas sonoridades musicais. Correu o país a ver vedetas e bandas mais desconhecidas. Fotografou centenas de artistas. Já agenciou bandas. Tem tantos discos, cds e cassetes de grupos portugueses que é difícil saber onde param todos. Continua a acreditar que a música portuguesa tem futuro.

Sara Quaresma Capitão
Nasce em 1978, em Coimbra, cidade onde vive, actualmente. Em 2001, termina a licenciatura (pré-Bolonha) em Arquitectura, na Escola Universitária de Artes de Coimbra [ARCA|EUAC], curso acreditado pela Ordem dos Arquitectos. Exerce Arquitectura desde 2002 e Certificação Energética desde 2009, tendo ao longo do seu percurso profissional frequentado diversas pós-graduações na área de Reabilitação, Restauro e Conservação de edifícios, em Lisboa e Coimbra, bem como o curso Mestrado em Engenharia Civil e Arquitectura em “Reabilitação do Espaço Construído”, nos Departamentos de Engenharia Civil e de Arquitectura, da Faculdade de Ciências e Tecnologia [FCTUC], da Universidade de Coimbra. É colaboradora externa da Revista Mutante entre 2007-2011 e Editora residente desde 2011.

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Manifesto da Abundância


24 jan

Sobre amor às artes, expertise e atenção…
E sobre…
E sobre ser escolhido e escolher fazer arte…
E sobre escolha ou condenação…
E sobre educar e aprender…
E sobre a Academia…
E sobre a Língua Portuguesa…
E sobre respeito e convivência com a diversidade…

E sobre… nós…

nós

 

Nisto acreditamos…

 

Prosperidade!

O universo é abundante de recursos, de bondades e recompensas.

 

Reconhecemos na linguagem da arte a pluralidade de sentidos como traço definidor.

O mundo é uma obra aberta.

Vamos expandir nossas fronteiras, vamos romper com os paradigmas.

 

O sol há de brilhar mais uma vez.

O amor será eterno novamente.

 

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O mundo dos livros de Wagner Merije


29 set

O mundo dos livros é onde Wagner Merije gosta de estar, quando não no da música ou do cinema.
E no seu mundo dos livros, vários trabalhos bacanas vão surgindo.
Além de autor, com cinco títulos publicados, ele também é Organizador, Editor, Prefacista, Orelhista, Curador.
Confira alguns dos trabalhos que realizei nos últimos tempos:

 

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Nesse trabalho, fui um dos Organizadores e Editor, além de participar como autor

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Nesse trabalho, fui o Editor e assino o Prefácio, além de participar como autor

 

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Nesse trabalho, fui o Editor e assino a Orelha

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Nesse trabalho, assino a Orelha

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Neste participo como autor

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Neste participo como autor

Está ficando séria essa brincadeira!

Entre em contato!

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FliS 2016, uma festa linda em Sabará


04 jul
A segunda edição da FLIS – Festa Literária de Sabará – foi um sucesso!
E mais: foi uma festa linda, com uma programação muito bacana, em uma cidade cheia de história e com um patrimônio arquitetônico que merece ser visitado e (re) descoberto nessa bela Minas Gerais.
O escritor Wagner Merije apresentou a palestra “Literatura e o Mundo digital” no dia 01/07/216, no Teatro Municipal, com mediação de Túlio Damascena, criador da Borrachalioteca e um dos organizadores da FliS.
Foi um belo encontro com educadores, estudantes, pesquisadores, profissionais do livro e amantes da leitura.
Nossos votos é que a FliS tenha vida longa e que o Brasil aproveite-a com muito gosto!
Confira algumas imagens:

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Cidade em transe o livro


22 jun

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Galeria de imagens Cidade em transe

 

“Nesse Universo de transe, agora pelos olhos do mineiro Merije e não do baiano Glauber,  viajamos por uma ficção que poderia ser realidade (ou uma realidade que poderia ser ficção?) em um labirinto confuso de prédios, carros e batidas – policiais, de automóveis, de botecos e de rap – onde uma geração que teve como oráculo a cultura hip hop precisa acalmar o jogo e tentar re-colocar as peças em seus lugares. Entre pressões e re-pressões, o tempo é o mesmo mas parece outro, mais curto, é uma bomba prestes a estourar e tudo pode acontecer…” – Emicida – músico, compositor, que prefere ser apresentado como sonhador

“A cidade em transe de Wagner  Merije emerge nesse livro inesperadamente como um desorientado Godzilla do Tâmisa ameaçando o equilíbrio, fazendo a trilha para o tumulto e o caos, como o primeiro tiro, a primeira bomba ou o último beijo com seus Mc´s, grafiteiros e incorrigíveis românticos que apesar de todos os revezes e batalhas inglórias, ainda não desistiram da ultrapassada idéia de que é sempre possível esperar pelo “dia depois da guerra”. – Mário Bortolottoescritor, ator, diretor do grupo Cemitério de Automóveis e vocalista e compositor da banda Saco de Ratos

“Cidade em transe” é um romance intenso, emocionante e surpreendente. A cidade de todos os brasileiros, São Paulo, é cenário de batalhas da polícia com a população, de jogos políticos e também de encontros transformadores. Em outras palavras, a cidade e suas manifestações sociais são tomadas como eixo da narrativa. O que era para ser mais um show de música acaba se transformando em uma guerra. E, em meio à violência e o caos em que a cidade mergulha, uma turma de jovens luta pela liberdade e pelo direito de fazer arte na grande metrópole brasileira.

“Cidade em transe” conta histórias de pessoas buscando e encontrando novos caminhos para suas vidas. Cada um é sujeito de sua própria história. Mistura fatos reais com ficção para retratar a cidade de São Paulo de forma crua, mas lírica, com sua diversidade de gente, suas riquezas e, principalmente, a violência que faz parte do cotidiano de quem nela vive. Respire fundo e mergulhe nessa aventura, no tempo real e no universo virtual.

É preciso ser forte e flexível para sobreviver na cidade que mais mata jovens e sonhos. Só mesmo a amizade, o amor e arte podem salvar quem luta por dignidade. Há um ditado antigo dos indianos que diz: “Quando o equilíbrio é rompido, mexe-se com as bases do civilizado. E o que era civilização pode tornar-se selva.” A cidade está em transe e os efeitos recaem sobre todos. Fique atento!

O livro “Cidade em transe” é recomendado para quem cultiva a adrenalina, o companheirismo, o amor, a poesia, a criatividade e o bom humor. Wagner Merije mostra sua versatilidade e sua verve de bom criador de histórias em um romance de fôlego, de intensos movimentos, ricos personagens e intricada trama.

A arte da capa é de Paulica Santos, a mesma do livro “Mobimento” e também responsável pelo design dos últimos trabalhos de Lenine. O prefácio é do rapper Emicida, a apresentação é do escritor, diretor, ator e músico Mário Bortolotto, e a arte do miolo é de Rômulo Garcias.

…… SOBRE O AUTOR ……

Cada um pode viver vários personagens e Wagner Merije recorre ao jornalista, ao poeta, ao músico e ao fotógrafo que tem dentro dele para contar essa história. Natural de Belo Horizonte/MG, na selva de concreto da paulicéia desvairada o escritor plantou raízes. Inovador, intelectualmente inquieto, Merije tem trabalhos lançados no Brasil e no exterior, parcerias com grandes artistas e alguns prêmios na bagagem. Escreve para adultos, jovens e crianças e publicou diversos livros, incluindo O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), Cidade em transe (2015), Viagem a Minas Gerais (2012),  Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012) – finalista do Prêmio Jabuti 2013 na categoria Educação, Torpedos (2011), Turnê do Encantamento (2009), dentre outros. Organizou e editou dezenas de livros, entre os quais estão obras de Fernando Pessoa, Luís Vaz de Camões, Florbela Espanca, Mário Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, e títulos como Propostas Novas para Novos Mundos, Coimbra em palavras, Coimbra em imagens, São Paulo em palavras, São Paulo em imagens, Pelas periferias do Brasil: vol. VI, dentre outros. É compositor e produtor musical e trabalhou como jornalista, apresentador e roteirista para veículos no Brasil e no exterior. Criou o projeto MVMob – Minha Vida Mobile. Pai da Dora, ele adora viajar.

 

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…….. OPINIÃO DOS LEITORES ……..

“Acho muito interessante o ponto de partida ser na Virada Cultural, Praça da Sé, show de rap, confronto com polícia, manipulação da mídia… É o que vivemos   socialmente e eu gosto de uma literatura que vai nessas questões. É bem São Paulo também, seus lugares, os diferentes grupos sociais… Enfim, acho ótimo e muito oportuno. Vejo o trabalho de um artista antenado com seu tempo e espaço.” – Ricardo Ribeiroator, contador de histórias, escritor

“É uma crônica atualíssima… um raio x sobre estes novos tempos”.
Rômulo Garciasartista visual, escritor, designer

“Cidade em transe destaca-se pelo domínio linguístico do autor, que transita com facilidade do padrão culto ao coloquial, deste aos dialetos e jargões, utilizando também linguagem tecnológica atualizada, um dos índices de modernidade do romance. Ainda no plano da linguagem encontram-se, incorporados ao corpus, verbetes que estabelecem um jogo de polifonia e intertextualidade com o tema da cidade e suas questões, tratado sob o eixo do espaço narrativo – opção complexa e interessante, na organização da obra. As personagens, algumas mais planas, outras de perfil psicológico mais aprofundado são marcantes e tendem mesmo a “roubar” a cena da cidade/espaço em certos momentos. Deve-se ainda destacar a veiculação de valores bastante positivos, principalmente quando se pensa que Cidade em transe tem potencial para atingir um público jovem, tão carente de boas palavras e exemplos.” – Marisa SimonsDoutora em Teoria Literária

“Acabo de terminar a leitura do seu livro, e não podia deixar de lhe enviar um email lhe parabenizando! UOOOOUULL!!! que livro man! Confesso que fiquei um pouco impaciente no começo, ansioso pelo apogeu da trama (pela prévia que você deu no Sarau Suburbano Convicto), estranhei um pouco os nomes dos personagens… mas no decorrer fui me familiarizando. Você descreve as cenas com excelência, tem uma linguagem poética bem peculiar, bem singular.
Cidade em Transe é um livro contemporâneo, dinâmico, emocionante, versátil. Vai do fundão de SP à rua Augusta pincelando fatos ocorridos, levantando questionamentos e criticas que são importantes serem lembradas. “A arte diz o indizível” (pág 63). Cidade em transe é uma obra de arte, e consegue diz muitas coisas, não dó diz, grita, berra, e as vezes sussurra, fala mansinho no pé do ouvido. “Quando o equilíbrio é rompido, mexe-se com as bases do civilizado.” E com certeza após a leitura de Cidade em Transe, minhas bases foram alteradas. Parabéns mais uma vez.” – Cleyton Mendes – poeta da periferia de São Paulo, carteiro, estudante de Comunicação Social, filho de merendeira e pedreiro

 

 

…… DADOS DO LIVRO ……

Autor: Wagner Merije
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Número de páginas: 252
Gênero: Romance
Prefácio: Emicida/Mário Bortolotto
Gênero: Romance
Formato: 14×21 cm
ISBN: 978-85-918440-0-5
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

 

……… AGENDA DE LANÇAMENTO ………

2016

Fevereiro
São Paulo/SP – Sesc Consolação – Contextos Literários – 15/02

Março
São Paulo/SP – Celebração dos 30 anos do Psiu Poético – Casa das Rosas Espaço Haroldo de Campos – 02/03

São Paulo/SP – Patuscada Bar (Vila Madalena) – 03/03

2015

Junho
São Paulo/SP – Famoso Bar do Justo (Santana)- 28/06

Julho
Paraty/RJ – OFF Flip – 02/07
Bonito/MS – Feira Literária de Bonito – 08 a 11/07
São Paulo/SP – Sarau da Cooperifa

Agosto
São Paulo/SP – Suburbano Convicto – 11/08, 19h30 às 20h

Setembro
São Paulo/SP – Espaço Cultural Alberico Rodrigues – Pça Benedito Calixto, Pinheiros

Outubro
Montes Claros/MG – 29º Salão Nacional de Poesia Psiu Poético – 9 a 11/10

Caxias do Sul/RS – 31ª Feira do Livro de Caxias do Sul – 17/10

Novembro
São Paulo/SP – Casa das Rosas – 04/11, das 19h às 21h30

São Paulo/SP – Biblioteca Mário de Andrade – Feira Miolo(s) – 07/11, das 10h às 18h

 

……… CONTATOS COM O AUTOR, ENTREVISTAS, ENCOMENDAS ………

E-mail: faleaquarela@gmail.com

 

…… VEJA IMAGENS DE ALGUNS LANÇAMENTOS ……

Cidade em transe na Feira Miolo(s)

Cidade em transe na Casa das Rosas

Cidade em transe no Psiu Poético

Cidade em transe na FliBonito

Cidade em transe na Feira do Livro de Caxias do Sul

Cidade em transe no Famoso Bar do Justo

Cidade em transe na Flip (Paraty)

Cidade em transe na Suburbano Convicto

Cidade em transe na Benedito Calixto

……

….. FORMANDO NOVOS LEITORES DESDE CEDO …..

Dora lendo Cidade em transe_27062015

 

……… UMA TOUR POR LUGARES-CHAVES DO ENREDO ………..

Centro Histórico, Praça da Sé, Praça da República, Copam, Biblioteca Mário de Andrade, Viaduto do Chá, Rua Augusta, Sumaré, Aclimação, Brasilândia, Cidade Tiradentes

 

É preciso ser forte e flexível para sobreviver na cidade que mais mata jovens e sonhos. Só mesmo a amizade, o amor e arte podem salvar quem luta por dignidade. Há um ditado antigo dos indianos que diz: “Quando o equilíbrio é rompido, mexe-se com as bases do civilizado. E o que era civilização pode tornar-se selva.” A cidade está em transe e os efeitos recaem sobre todos. Fique atento!

 

……… SELVA DE CONCRETO E AÇO ………

“Um presente enorme assalta o passado.
Uma cidade é aquilo que dela se resolveu ver ou lembrar.
Não é que a gente se lembre dela,
é uma parte misteriosa e calada da cidade que se lembra da gente,
mas finge que não, que não é com ela, que não sabe
de nada de nós.” – Páginas 225-226

….. NO EMARANHADO DA CIDADE QUE NUNCA DORME …..
Quase oito anos depois, o livro tem início na Virada Cultural de 2007, em São Paulo. E o que rola depois é mais violência seguida de reistência!
No mais recente disco, “Cores e Valores” (2014), Edi Rock e os Racionais MC’s falam do episódio que ficou conhecido como “A guerra da Sé”, episódio central no enredo de “Cidade em transe”.

…… CIDADE EM TRANSE, VIRADA CULTURAL e EMICIDA ……
O enredo do meu novo livro tem início na Virada Cultural de 2007 na Praça da Sé, em São Paulo. Durante a Virada Cultural 2015 estive lá no Centro de São Paulo lançando simbolicamente o livro durante o show do grande Emicida, que foi quem fez o prefácio do livro. E o Emicida arrebentou, musicalmente e politicamente falando. Leia a matéria neste link: www.revistaforum.com.br/2015/06/o-discurso-politico-de-emicida-na-virada-cultural
É preciso estar atento com as forças conservadoras do mal.

Virada Cultural SP_Emicida_21062015_Foto: Merije

Virada Cultural SP_Emicida_21062015_Foto: Merije

CIDADE EM TRANSE NO UNIVERSO DE RAUL DE SOUZA

O HOMEM, O MITO Raul de Souza, trombonista reconhecido em todo o mundo, um dos pais da Bossa Nova e do Samba Jazz, lendo Cidade em transe

Foto: Merije

Foto: Merije

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NEM CHÃO NEM CÉU

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