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Naquela tarde explodiram dentro de nós as vozes da revolução


06 maio

5.ª edição do Ciclo de Teatro e Artes Performativas MIMESIS da Universidade de Coimbra

apresenta

Naquela tarde explodiram dentro de nós as vozes da revolução

Sinopse: É fim de tarde. A notícia de que na capital a revolução começou e que os ditadores que há anos mantinham-se no poder foram derrubados e presos provocam diferentes reações. Um grupo de pessoas decide reunir-se num sítio secreto, à luz de velas, para discutir a criação de uma peça de teatro que desse conta das mudanças resultantes da revolução e do que seria da vida delas dali por diante. Um projeto inserido nas celebrações dos 50 anos da Revolução dos Cravos em Portugal.

Escrito e Concebido por Wagner Merije

Com: Hélder Grau Santos, Paula Vilela, Pedro Seixas e Vitor Raposo

Data: 26/05/2024  – Hora: 17:00 – Entrada livre

Local: Grémio Operário de Coimbra

Atividade paralela

Titulo: 50 anos do 25 de Abril: Memórias e Testemunhos

Data: 26/05/2024 – Hora: 18:00 – Entrada livre

Local: Grémio Operário de Coimbra

Sinopse: Trata-se de uma conversa que reunirá as novas e antigas gerações para dialogar sobre o 25 de Abril de 1974, quando eclodiu a Revolução dos Cravos em Portugal.

Apoio: Universidade de Coimbra

Realização: Motivos Alternativos & Aquarela Brasileira

Informações: faleaquarela@gmail.com

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Doutor (PhD) pela Universidade de Coimbra (Portugal)


19 jan

Wagner Merije (Wagner Rodrigues Araújo) é Doutor em Letras pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Se você preferir, PhD in Letters from the Faculty of Arts and Humanities of the University of Coimbra.

A Universidade de Coimbra, erguida em 1290, e considerada hoje uma das cinco mais antigas do mundo, é uma referência histórica para o Brasil desde a época colonial.A instituição, a primeira universidade de Portugal e a única de todo o reino português por centenas de anos, acolhe brasileiros desde o século XVI.

Coimbra, a “Lusa Atenas”, que se impõe a partir das colinas sobre o Rio Mondego, no centro de Portugal, construída por romanos, mouros, portugueses e gente de todo o mundo, monumento do passado eterno, berço de nascimento de seis reis de Portugal, antiga capital do país (entre 1131 e 1255), teve papel fundamental nos rumos dos acontecimentos da Independência do Brasil, mas a relação da cidade com o Brasil vem desde o início do século XVI.

Um dos primeiros portugueses a respirar o ar do Brasil foi o frade franciscano Henrique Soares de Coimbra, que desembarcou com Pedro Álvares Cabral e seus marinheiros na baía de Santa Cruz de Cabrália, no litoral sul da Bahia em 1500 sob as ordens de D. Manuel I, Rei de Portugal na época. No dia 26 de abril daquele ano, o primeiro domingo após a Páscoa, o religioso rezou a primeira missa no Brasil, no ilhéu da Coroa Vermelha, na Bahia, assistida pela tripulação das caravelas à distância, enquanto que em terra firme era assistido por cerca de 200 indígenas. Poucos dias depois, em 1º de maio, Frei Henrique de Coimbra celebrou sua segunda missa em solo brasileiro.

Por Coimbra passaram nomes curiosos ligados ao Brasil e Portugal. Dois ex-estudantes da Universidade de Coimbra, Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, estão entre os fundadores da cidade de São Paulo. Antes, Nóbrega já havia ajudado a fundar Salvador, na Bahia. Gregório de Matos, que nasceu em 1636 em Salvador, e por causa de seus versos e sátiras recebeu o apedido de “Boca do inferno”, em 1661 formou-se na Universidade de Coimbra. Um dos líderes da “Inconfidência Mineira”, Tomás António Gonzaga, ainda hoje estudado por seu poemário Marília de Dirceu, era filho de mãe portuguesa e pai brasileiro e se tornou bacharel em Leis em 1768 na Universidade de Coimbra. Gonçalves Dias, um grande expoente do romantismo brasileiro e da tradição literária conhecida como “indianismo”, escreveu em Coimbra, enquanto estudava na Faculdade de Direito, a “Canção do Exílio”, um dos poemas mais conhecidos da literatura brasileira, o que lhe valeu o título de poeta nacional do Brasil. José Bonifácio de Andrada e Silva ainda hoje é conhecido como o “Patriarca da Independência” do Brasil, foi estudante e professor na Universidade de Coimbra. Bernardino Machado, nascido no Rio de Janeiro, também foi estudante e depois professor catedrático na Universidade de Coimbra. Teve uma carreira política marcante e cheia de reviravoltas, sendo eleito presidente de Portugal por duas vezes, em 1915 e em 1925.

Alguns ex-presidentes do Brasil receberam o título de doutor honoris causa da Universidade de Coimbra, como foi o caso de Luiz Inácio Lula da Silva (2011), Fernando Henrique Cardoso (1995), Tancredo Neves (1985), José Sarney (1986), Juscelino Kubitschek (1960) e João Café Filho (1955). A Universidade de Coimbra também já conferiu o título de doutor honoris causa a outros brasileiros de destaque, como como Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, José Murilo de Carvalho, Francisco Amaral Neto, Gladstone Chaves de Melo, Júlio Afrânio Peixoto, Hilário Veiga de Carvalho ou Evanildo Cavalcante Bechara.

As relações de Coimbra e Brasil e Brasil e Coimbra, como não podia deixar de ser, conta com vários portugueses conhecidos, como o Padre António Vieira (Lisboa, Portugal, 6 de fevereiro de 1608 –  Salvador, Brasil, 18 de julho de 1697), uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, que se destacou como missionário em terras brasileiras. Miguel Torga emigrou para o Brasil, em 1920, ainda com treze anos, para trabalhar na fazenda do tio, proprietário de uma fazenda de café em Minas Gerais. Em 1928 entrou para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. O autor de Uma Abelha na Chuva, Carlos de Oliveira, nasceu a 10 de agosto de 1921, em Belém, estado do Pará, no Brasil. Filho de imigrantes portugueses, mudou-se aos dois anos para Portugal. Em 1933 Carlos de Oliveira muda-se para Coimbra, com o fim de prosseguir os estudos liceais e universitários, ingressando na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. O ensaísta, professor universitário, filósofo e escritor, Eduardo Lourenço, foi estudante de Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) onde começou a sua carreira acadêmica, como professor assistente. A lista é longa em várias áreas do conhecimento.

Concluído ao longo de seis anos, este doutoramento representa uma longa estrada dedicada à segunda coisa mais nobre ao nosso alcance: aprender. Até aqui foi uma vida inteira voltada para o aprimoramento contínuo, criativo e crítico.

Tenho sinceros agradecimentos a fazer:

Aos meus antepassados (entes presentes) e a toda a minha família, aos meus amigos de toda parte; Às professoras e professores de outros tempos; Às Professoras Doutoras Orientadoras Ana Paula Arnaut e Marinei Almeida, por todos os aprendizados; Aos professores da FLUC, funcionáros e funcionárias da FLUC e à toda a comunidade da Universidade de Coimbra.

Dai-me, Senhor, a perseverança das ondas do mar,

que fazem de cada recuo, um ponto de partida para um novo avançar.

Cecília Meireles

Para navegar contra a corrente são necessárias condições raras:

espírito de aventura, coragem, perseverança e paixão.

Nise da Silveira

Para fazer o download da tese: https://merije.com.br/wp-content/uploads/2019/01/JS-e-ILB-entre-a-utopia-e-a-distopia_tese-completa-Wagner-Rodrigues-Araújo-FINAL_07022024.pdf

www.cienciavitae.pt/pt/4A16-A144-81DA

www.merije.com.br

www.aquarelabrasileira.com.br

www.mvmob.com.br

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Gira Gira Mundo


11 nov

A Aquarela Brasileira Multimedia orgulhosamente apresenta um programa mui divertido como um teatro de variedades.

 Gira Gira Mundo_divulgação_1280

Gira Gira Mundo é um projeto multimedia que une música, literatura e imagens numa celebração ao encontro de pessoas de diferentes nacionalidades que co-criam em Coimbra.

 

 

Programa

Audiovisuais

The Body Poets – Grocery Store

The Wikidrummer

Japanese Collective Electronicos Fantasticos

Say She She – Questions

Suprasensorial – Deus criou o beat

The Cat Tale

Circum-Natação, o teaser

 

Literatura

 Apresentação do livro Circum-Natação, com presença do autor Hélder Grau Santos (Asa de Borboleta)

Poemas com Jazz com Rita Gomes e Sónia Gonçalves

 

Música

Blarmino

Dj Suprasensorial

 

Palavras pela Paz

 

 Data:16/11/2023 – Quinta-feira

Horário: a partir das 21:00 horas

Local: Liquidâmbar – Praça da República nº 28 1º – Coimbra – Portugal

Entrada: Livre

Entidade Organizadora: Aquarela Brasileira

Informações: faleaquarela@gmail.com

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Canção do Exílio


06 set

Canção do Exílio_07092023

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Como Saramago já dizia


13 jan

Como Saramago já dizia_cartaz final

 

“Como Saramago já dizia” é um espetáculo em homenagem ao ao Prémio Nobel de Literatura, no mês e ano de seu centenário. Alia música de géneros híbridos a trechos de várias obras do autor e textos inéditos numa perspectiva crítica e lúdica para falar da humanidade e da alma dos homens e mulheres desse mundo.

Com Wagner Merije e Gonçalo Parreirão

 

 

 

Aquarela Brasileira
Brasil – Portugal

www.aquarelabrasileira.com.br
www.facebook.com/aquarelabrasileira
www.instagram.com/aquarelabrasileiramultimedia
faleaquarela@gmail.com

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Pequena Casa de Lembranças, de Wagner Merije, na TV UC


24 mar

Foi ao arrumar a mala de sua filha para a escola que o artista e estudante de doutoramento da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), Wagner Merije, teve a ideia que o levaria a realizar uma instalação artística na Casa da Esquina e no Hospital Pediátrico de Coimbra. “A Pequena Casa de Lembranças surgiu no momento de tirar algumas coisas da mala e saber que outras ficariam para trás”. O autor da obra tomou como mote as mudanças que ocorrem na vida das crianças quando seus pais escolhem viver em outro país. “Comecei a pensar em como representar essa transição de quando as crianças têm que partir”, explica Wagner Merije.

Brinquedos, fotografias, desenhos, roupas e objetos pessoais compõem a estrutura da casa de memórias. “Muitas vezes não temos noção de que um pequeno objeto carrega uma carga enorme de sentimentos e histórias para as crianças”. Para Wagner Merije, elas são capazes de se identificarem com esses objetos e projetarem neles os amigos e parentes. O artista lembra de crianças que visitaram a exposição e atribuíram qualidades pessoais aos objetos. “Elas se colocam no lugar dos brinquedos” revela o autor.

Foram recrutados dois alunos de arquitetura da Universidade de Coimbra para participarem na criação do projeto. “O Wagner mostrou-nos várias ideias de casa e queria que o ajudássemos a construí-la com lugares para pôr brinquedos pendurados e repartições” conta o estudante de arquitetura, Joel Capitão.

Para Wagner Merije, a importância da obra passa também por atrair um público para o qual a produção artística é menos frequente. “Eu quis fazer um trabalho para crianças e convidá-las para refletirem comigo o que significam as memórias e as lembranças”.

O autor do projeto chama a atenção, contudo, da necessidade dos adultos também visitarem a instalação. Segundo ele, as questões abordadas na obra vão além dos sentimentos das crianças. Trata-se de discutir o lugar das crianças na academia e na sociedade, bem como atentar à saúde e aos cuidados infantis.

A Pequena Casa de Lembranças fica até dia 30 de março na Casa da Esquina e depois muda-se para o Hospital Pediátrico do dia 02 de abril até o dia 15 de abril.

Por Vittorio Aranha

Veja a matéria completa em http://noticias.uc.pt/multimedia/videos/memorias-e-historias-infantis-sob-e-sobre-telhado/

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