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O Vinho Como Obra de Arte


08 nov

O Centro Cultural Penedo da Saudade inaugura a 18 de novembro, pelas 18h00, a exposição “O Vinho como Obra de Arte”, da autoria de Wagner Merije.

E para celebrar a ocasião está prevista prova de vinhos da marca Rosé Quadrivium da Fundação ADFP.

Desde os tempos mais antigos, o vinho acompanha a humanidade como símbolo de celebração, espiritualidade e partilha. Há mais de 8.000 anos, nas encostas da Geórgia, na região do Cáucaso, já se cultivavam vinhas para transformar as uvas em bebida. No Egipto, o vinho foi associado a rituais sagrados; na Grécia Antiga, Dioniso tornou-se o deus da embriaguez criativa; em Roma, o néctar corria nos banquetes que exaltavam o prazer e a abundância. Ao longo da Idade Média, os mosteiros preservaram o cultivo da vinha, elevando o vinho à condição de metáfora do sagrado. Hoje, o vinho é cultura, arte e identidade de povos inteiros.

A exposição “O Vinho como Obra de Arte” é uma homenagem a este percurso milenar e a todos aqueles que transformam a uva em poesia líquida. Aqui, as garrafas deixam de ser apenas recipientes: tornam-se protagonistas visuais, reimaginadas por Wagner Merije como esculturas pictóricas adornadas com flores monumentais, rostos enigmáticos e paisagens sensoriais. Cada obra abre uma janela para um diálogo entre tradição e contemporaneidade, evocando a intensidade cromática de Van Gogh, as formas reinventadas de Picasso e a minúcia de David Bailly.

As imagens são apresentadas em diferentes suportes e acompanhadas por frases poéticas sobre o vinho em português, inglês, espanhol e francês, ampliando o diálogo entre culturas e sensibilidades.

Este é um universo onde o vinho é transformado em arte — com sofisticação, emoção e inovação estética. Nas palavras do criador: “Imagens que bebem da essência do vinho, revelando histórias entre tintos, brancos e olhares. Um brinde à arte que enche a taça da vida.”

Sobre o CCPS

O Centro Cultural Penedo da Saudade foi criado em 2019, no âmbito do projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, Portugal. Conta com uma programação diversificada, com destaque para exposições, concertos, palestras, filmes, peças de teatro e oficinas temáticas.

Visitas podem ser feitas de terça-feira a sexta-feira, das 15h00 às 20h00, e ao fim-de-semana das 15h00 às 19h00, com entrada livre.

Sobre a prova de vinhos

A sessão inclui uma prova de vinhos da marca Rosé Quadrivium da Fundação ADFP, um vinho que simboliza arte, solidariedade e território. O vinho Rosé Quadrivium foi criado pelo enólogo convidado Igor Lima no âmbito da II Residência Artística de Enólogos da Fundação ADFP. A residência teve como objetivo promover a criatividade, a partilha de conhecimento e a valorização do vinho como expressão cultural e social, unindo enólogos de diferentes origens ao projeto inclusivo da Fundação.

Sobre o criador da exposição

Wagner Merije é um artista multimédia com cidadania brasileira e portuguesa, cujas criações transcendem fronteiras e disciplinas. Doutorado em Letras pela Universidade de Coimbra, integra nas suas obras as artes visuais, a literatura, a música, o cinema, a fotografia, a dança e o teatro, criando experiências sensoriais que desafiam os limites tradicionais da arte.

Ao longo da sua trajetória, Merije participou em exposições e projectos culturais em diversos países — incluindo o Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Estados Unidos, Formosa e outros — destacando-se no panorama da arte contemporânea. As suas criações encontram-se em colecções particulares e têm sido reconhecidas pela capacidade de provocar reflexão e emoção.

Para além do trabalho artístico, Merije é escritor e editor de diversas obras literárias, incluindo títulos de sua autoria como Torpedos (2012), Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012), finalista do Prémio Jabuti, Cidade em Transe (2015), Sol do Novo Mundo (2022) e Um Furacão em Lisboa (2025), entre outros. É também conhecido pelas suas colaborações em projectos colectivos como Coimbra em Palavras (2018), Coimbra em Imagens (2019) e São Paulo em Palavras (2017), que exploram as múltiplas facetas das cidades e das suas culturas.

Nas suas exposições, Merije transforma objectos do quotidiano em obras de arte imersivas, convidando o público a viver uma experiência sensorial única. A sua abordagem inovadora e sensível à estética e à emoção torna cada peça uma janela para novas percepções e interpretações.

Todas as obras estão disponíveis para aquisição.
Mais informações através do e-mail: artbloxtone@gmail.com

Conheça o trabalho visual do autor em Fotografia e arte de Wagner Merije

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Exílios, Diásporas, Odisseias – mostra virtual de arte por Wagner Merije


26 set

A arte nasce quando já não cabemos em lugar nenhum.
Exílios: o silêncio do que fica para trás, o eco das ausências que insistem em falar.
Diásporas: raízes que se espalham, sementes lançadas ao vento, a multiplicação do um em muitos.
Odisseias: a travessia sem mapas, o gesto de seguir, ainda que não se saiba aonde.

Cada imagem aqui apresentada é um convite a atravessar fronteiras — visíveis ou invisíveis, geográficas ou íntimas. A arte de Wagner Merije não se contenta em ilustrar o mundo: ela abre fissuras, questiona pertenças, revela deslocamentos.

As imagens de Wagner Merije não contam histórias lineares — são fragmentos, pulsações, miragens. Cada cor é uma fronteira desfeita, cada forma é uma memória em fuga, cada composição é uma pergunta lançada ao mundo.

Aqui, não há destino fixo, mas caminhos que se abrem. Não há identidade rígida, mas rostos que se reinventam. Não há pátria única, mas universos em diálogo.

Nesta mostra, cada criação é ao mesmo tempo documento e invenção, espelho e provocação. O espectador é instigado a mergulhar em camadas de sentidos, onde o deslocamento deixa de ser apenas dor e se converte em possibilidade de encontro, de diálogo, de futuro.

A arte torna-se então um território sem fronteiras, onde a pluralidade encontra morada e a imaginação traça novos mapas.

Como afirma o próprio Merije: “minha arte fazer parte, minha parte fazer arte.”

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Flamingos – Mostra Virtual de Arte por Wagner Merije


13 ago

Erguidos sobre pernas delicadas, em equilíbrio entre o céu e a água, os flamingos carregam o silêncio dos manguezais e a dança das marés. São aves que parecem inventadas pela imaginação: rosas como o pôr do sol, altivas como esculturas vivas, frágeis e, ao mesmo tempo, resistentes como a própria natureza.

Nas criações de Wagner Merije, o flamingo é mais do que um animal raro — é símbolo de metamorfose, de beleza improvável, de existência que desafia o banal. Cada imagem é convite a pensar sobre a graça no desajuste, sobre a harmonia nas assimetrias, sobre a poesia escondida nas cores do mundo.

Aqui, a arte espelha a vida: delicada, estranha, surpreendente. E convida-nos a mergulhar em diálogos que atravessam fronteiras, fundindo natureza e imaginação, sonho e realidade.

No encontro entre o olhar do artista e o voo dos flamingos, descobre-se um território onde habita a possibilidade do encantamento.

Como afirma Merije: “minha arte fazer parte, minha parte fazer arte.”

Esta mostra é um voo de cores e sentidos, uma travessia poética onde cada flamingo se torna metáfora de nós mesmos — seres em busca de equilíbrio, beleza e liberdade.

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No mundo de Freud – Mostra Virtual de Arte por Wagner Merije


20 maio

Entrar neste mundo é atravessar a porta do inconsciente. As imagens criadas por Wagner Merije convidam a explorar territórios onde razão e sonho se entrelaçam, onde o que é recalcado encontra forma e cor. Aqui, o olhar não se limita ao visível — ele mergulha nas profundezas da psique, nas zonas de sombra que habitam cada um de nós.

As obras não ilustram Freud, mas dialogam com ele: revelam desejos ocultos, memórias fragmentadas, pulsões que insistem em permanecer vivas. Cada composição é um espelho quebrado que, ao refletir-nos, devolve mais perguntas do que respostas.

É arte que inquieta, que provoca, que convida à introspeção e ao confronto com aquilo que não ousamos nomear. Entre surrealismo, símbolos e fragmentos, abre-se um campo de forças onde estética e psicanálise se encontram.

Esta mostra é uma viagem interior, um mergulho nas águas turvas do inconsciente, onde cada imagem se converte em chave para decifrar os enigmas da alma.

Como afirma Merije: minha arte fazer parte, minha parte fazer arte.

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Merije

Vlog do Wagner Merije


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