Post com a tag ‘portugal’

VAMOS CONVERSAR com Celso Borges


03 out

Feed_vamos Conversar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

No dia 13 de outubro de 2022 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.
O convidado de outubro é Celso Borges, poeta, jornalista e letrista musical.
O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.
Já participaram como convidados os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, António Carlos Cortez, Raquel Ochoa, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, Elisa Lucinda, Alice Ruiz, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja, Ana Ventura, Aurelino Costa, Carlos Seabra e Vicente Paulino.
Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

Vamos Conversar – Literatura, Música e Travessias: Uma conversa com Celso Borges
Dia: 13 outubro de 2022 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa) / 14:00 (Hora de Brasília)

Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Pode participar no Zoom através do link http://bit.ly/3DJdKK3 com o ID da reunião 992 9308 0772 e Senha de acesso 995253

Sobre o convidado
Celso Borges é poeta, jornalista e letrista musical.
Tem 11 livros publicados, entre eles NRA (1996), XXI (2000), Música (2006), Belle Époque (2010) e O futuro tem o coração antigo (2013). Tem músicas compostas com Zeca Baleiro, Chico César, Assis Medeiros, Nosly, Criolina, entre outros artistas. Desenvolve projetos de poesia no palco desde 2005: Poesia Dub, com Otávio Rodrigues; A Posição da Poesia é Oposição, com Christian Portela e Luiz Claudio Farias; e Sarau Cerol, com Beto Ehong. Tem poemas publicados em revistas de literatura, entre elas Coyote, Oroboro, Acrobata e Poesia Sempre. Foi curador da Feira do Livro de São Luís do Maranhão (FeliS) em 2013 e 2014.
Mora no Brasil e é filho de portugueses, o pai nasceu em Braga, e a mãe no Porto.

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade
Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade. www.ipc.pt/ipc/viver/cultura/ccps-digital

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados – poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Sol do Novo Mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo (2022), Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), entre outros. Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, Pêro Vaz de Caminha, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras, São Paulo em Imagens.

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Informações:
www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-celso-borges
faleaquarela@gmail.com

Share

VAMOS CONVERSAR com Raquel Ochoa


27 ago

FEED_vamos Conversar_Raquel Ochoa

VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

 

No dia 08 de setembro de 2022 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.

A convidada de setembro é Raquel Ochoa, escritora, repórter de viagens e licenciada em Direito.

O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.

Já participaram como convidados os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, António Carlos Cortez, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, Elisa Lucinda, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja, Ana Ventura, Aurelino Costa, Vicente Paulino, Alice Ruiz e Carlos Seabra.

Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

Vamos Conversar – Literatura, Viagens e Biografias: Uma conversa com Raquel Ochoa

Dia: 08 setembro de 2022 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa)
Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Pode participar no Zoom através do link http://bit.ly/3aseuXD com o ID da reunião 854 5778 4511 e Senha de acesso 633677

 

Sobre a convidada

Vencedora do prémio literário revelação Agustina Bessa-Luís em 2009, Raquel Ochoa pratica diversos géneros literários: romance, crónica de viagem e biografia com especial interesse no encontro de culturas ao longo da história. Nasceu em Lisboa. Licenciou-se em Direito.

Com o premiado romance-histórico “A Casa-Comboio” (2010), trouxe ao grande público a saga de uma família indo-portuguesa originária de Damão e a epopeia da desconhecida ou ignorada Índia Portuguesa. Está traduzido e publicado em Itália.
“Mar Humano” (romance histórico, 2014), sobre os desafios que os jornalistas atravessaram perante os vários regimes políticos ao longo do séc. XX, decorre nos bastidores da Imprensa portuguesa.
“As Noivas do Sultão” (2015, romance histórico) baseia-se em factos verídicos decorridos em 1793, aquando da chegada da família real e do harém do rei de Marrocos a Lisboa, ao serem desviados por uma tempestade no Atlântico.
Em 2011 surpreendeu o público português com “A Infanta Rebelde”, a biografia de D. Maria Adelaide de Bragança, condecorada Grande Oficial da Ordem de Mérito pelo Presidente da República de Portugal em Janeiro de 2012.

Outras obras: Literatura de viagens: “Sem Fim à Vista – a Viagem” (2012), “O Vento dos Outros” (2008) e o recente “Pés na Terra”, um ensaio sobre vários cantos do mundo palmilhados e descritos num registo intimista. E ainda a biografia: “Bana – Uma vida a cantar Cabo Verde” (2008) , a biografia do cantor.

Em 2017, publicou em Macau “Manuel Vicente – A Desmontagem do Desconhecido”, um ensaio biográfico sobre Manuel Vicente, “O arquitecto de Macau”. Há vários anos que organiza cursos relacionados com os seus géneros literários de eleição. É uma das autoras residentes do “Viagens com Autores”, preparando e acompanhado périplos à Índia Portuguesa, Cabo Verde, Filipinas, Londres e La Lys, Japão, no rasto das obras que escreveu.

Sites:
www.raquelochoa.blogspot.com
https://www.wook.pt/autor/raquel-ochoa/45982

 

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade
Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade. www.ipc.pt/ipc/viver/cultura/ccps-digital

 

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados – poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Sol do Novo Mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo (2022), Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), entre outros. Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras, São Paulo em Imagens.

Share

Vida, Amor e Dor: As mulheres na construção do Brasil


12 ago

FEED_Expo Vida Amor e Dor

 

“Vida, Amor e Dor: As mulheres na construção do Brasil”

 

De 2 de setembro a 2 de outubro de 2022

Inauguração: Dia 02/09/2022 às 18:00 horas

Visitas: De terça a domingo, das 14:00 às 20:00

 

Centro Cultural Penedo da Saudade

Coimbra – Portugal

 

 

Vida, Amor e Dor: As mulheres na construção do Brasil” é uma mostra alusiva ao universo feminino. Esta exposição inédita insere-se na programação dos 200 anos da Independência do Brasil e apresenta uma tentativa de compreender o lugar e a importância das mulheres no processo de formação do Brasil antes e depois da chegada dos portugueses.

Os espaços expositivos do Centro Cultural Penedo da Saudade serão ocupados com obras em diversos formatos e suportes, como colagens analógicas, impressões digitais em tecidos, prints, pinturas e cerâmicas, criadas pelas artistas Lia Testa, Cláudia Costa e Juliana Leitão Marcondes.

O conjunto das obras abordam diversas questões dentro do universo temático do feminino e convida o público a pensar e a debater o passado, o presente e o futuro.

 

Artistas Participantes

Eliane Testa (Lia Testa) é professora, poeta e artista visual. Como colagista explora a colagem analógica a partir de procedimentos de justaposição e de sobreposição de imagens. Sua produção visual tematiza a mulher em diferentes olhares e é atravessada pelo erótico e pelo nonsense. Suas últimas séries de colagens tematizam o Cerrado, um dos biomas brasileiros mais ameaçados. Atualmente tem pesquisado a mixmediacollage e a colagem expandida. Possui pós-doutorado em etnopoesia (PPGL/UFT – 2020). Doutora em Comunicação e Semiótica (PUC/SP – 2015), Mestre em Letras pela (UEL/PR – 2002). Tem publicado os livros de poesia “guizos da carne: pelos decibéis do corpo” (Poesia Menor/ SP, 2014) e “sanguínea até os dentes” (Patuá/SP, 2017). É professora da Universidade Federal do Tocantins-UFT/UFNT, do Curso de Letras, docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras: Ensino de Língua e Literatura – PPGL, da Universidade Federal do Tocantins/Câmpus de Araguaína e do Programa de Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras – UFT/Câmpus de Araguaína). Instagram: @liatesta_colagista

eleutheria libertas_Lia Testa_redux

 

Cláudia Costa é uma pintora iconoclasta figurativa nascida em Coimbra em 1966. Licenciada em Pintura pela Universidade das Artes de Coimbra (ARCA/ EUAC), professora de artes no ensino público desde 1996. Iniciou o seu percurso artístico em 1986, tendo-se feito representar em inúmeras exposições individuais e coletivas. Sobre seu trabalho escreveu o Professor Carlos Almeida: “A sua Pintura navega entre os Mitos e a História, entre mundos sobrenaturais e a necessidade da compreensão do mundo real, numa convivência crítica entre os ícones atuais ou um certo lixo civilizacional e as particularidades da Memória coletiva.”

Mulher Santa_Cláudia Costa_redux

 

Juliana Leitão Marcondes é licenciada em Terapia Ocupacional, no Brasil e há sete anos vem fazendo seu percurso na cerâmica, sendo três deles em Portugal. Entre formações institucionais e aprendizados autodidata, principalmente na roda de oleiro, vem produzindo e reproduzindo peças inspirados no cotidiano, que se adaptam aos diferentes movimentos da vida da artista. Ora a feira, ora uma instalação artística, ora o barro como benzedura e cura. “O meu trabalho na cerâmica é uma negociação constante entre três entidades: o barro, o humano e o movimento, da roda e da vida.” Participou como performer no ato performático “O corpo barro” do coletivo performático sem nome no festival Linha de fuga, realizado em Coimbra-Pt em setembro de 2020, com o tema Ritual em Espaço Público. Participou como criadora e performer de setembro de 2021 a janeiro de 2022 da residência artística Demiurga onde teve a exposição de suas peças cerâmicas na instalação intitulada “corpo barro – primeiro portal”. Participação como facilitadora na vivencia “Ritual de cocriação da Vida Plena com Barro” retiro da plenitude em setembro de 2021, mata do Bussaco.

Vida doméstica-Juliana Leitão Marcondes

 

Quem foram as mulheres que construíram o Brasil?

Às mulheres tem sido constantemente negado o devido crédito na História do Brasil. À vista disso, podemos levantar a seguinte questão: Quem foram as mulheres que construíram o Brasil?

Mulheres Indígenas, Mulheres Portuguesas (e europeias) e Mulheres Africanas muito fizeram, contribuíram e tiveram papéis importantes nas várias etapas da vida da nação – no desbravamento do solo, na defesa e reconquista da terra, na salvaguarda dos valores culturais e humanistas -, mas ficaram invizibilizadas por preconceitos nacionais, rácicos, religiosos, políticos, sociais e de género.

Na extensa galeria de homens célebres, personagens como a Imperatriz Leopoldina, a “soldado” Quitéria, Soror Joana Angélica, Dandara, Tereza de Benguela, Damiana, Urânia Vanério, Maria Firmina dos Reis, entre tantas outras, ficaram em segundo plano.

Dentre as mulheres abordadas nesta exposição, algumas alcançaram destaque pelo envolvimento ativo no processo da Independência, enquanto outras, mesmo que de maneira indireta, foram grandes observadoras do contexto e registraram os principais acontecimentos a partir de suas próprias percepções.

 

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade

Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade.

www.ipc.pt/ipc/viver/cultura/ccps-digital

 

Ficha Técnica

Curadoria e textos: Wagner Merije

Produção: Aquarela Brasileira Exhibitions

Informações: faleaquarela@gmail.com

www.aquarelabrasileira.com.br/vida-amor-e-dor-as-mulheres-na-construcao-do-brasil

www.aquarelabrasileira.com.br/aquarela-brasileira-exhibitions

 

 

Share

VAMOS CONVERSAR com Carlos Seabra


01 jul

feed_vamos Conversar_Carlos Seabra

VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

No dia 14 de julho de 2022 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.
O convidado de julho é Carlos Seabra, escritor, editor e criador de jogos multimedia.

O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.

Já participaram como convidados os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, António Carlos Cortez, Elisa Lucinda, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja, Ana Ventura, Aurelino Costa, Vicente Paulino e Alice Ruiz.

Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

Vamos Conversar – Literatura, Educação e Tecnologias: Uma conversa com Carlos Seabra
Dia: 14 julho de 2022 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa) – 14:00 (Hora de Brasília)

Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Pode participar no Zoom através do link http://bit.ly/3OiYq9w com o ID da reunião 878 5085 9973 e Senha de acesso 125456

Sobre o convidado
Carlos Seabra (Carlos Tabosa Saragga Seabra, Lisboa, 7 de fevereiro de 1955) é escritor, editor de publicações e produtor de conteúdos de multimídia e internet, consultor e coordenador de projetos de tecnologia educacional, palestrante, autor de artigos de educação e tecnologia, criador de jogos de entretenimento, softwares educacionais, sites e aplicativos culturais, educacionais e corporativos. É filho do designer de jogos e publicitário Mário Seabra e da multiartista Eugénia Tabosa. Mora em São Paulo desde 1969.

Obras
Haicais e que tais (Massao Ohno, 2005). ISBN 8590558711
• Tecnologias na escola (Telos Empreendimentos Culturais, 2010). ISBN 9788599979037
• Microcontos cruéis, surreais, eróticos e outros (Clube de Autores, 2016). ISBN 9788590558736
• Pequeno guia de microvídeos (Kindle Direct Publishing, 2016).
• Jogos na educação (Oficina Digital, 2017).
• Redes sociais e comunidades virtuais na educação (Oficina Digital, 2017).
• Pequenas histórias sem fim (Cria Editora, 2019). ISBN 9788565377676
• O livro dos jogos das crianças indígenas e africanas (Estrela Cultural, 2019). Selecionado para o catálogo brasileiro da Bologna Children’s Book Fair, 2020. ISBN 9788545559665

Participação em antologias:
• A revolução tecnológica e os novos paradigmas da sociedade (Oficina de Livros, 1994). ISBN 9788585170578
• Expresso 600 (Andross Editora, 2006). ISBN 9788599267028
• História falada – memória, rede e mudança social (Edições Sesc e Museu da Pessoa, 2006). ISBN 8570604181
• Contos de algibeira (Casa Verde, 2007). ISBN 9788599063071
• Antologia de contos da UBE – com Anna Maria Martins, Audálio Dantas, Lygia Fagundes Telles, Bernardo Ajzenberg, Domício Coutinho, Fábio Lucas, Levi Bucalem Ferrari, Jeanette Rozsas, Rodolfo Konder, Suzana Montoro, José Roberto Melhem, Dirce Lorimier, Betty Vidigal, Caio Porfírio Carneiro e Nilza Amaral. (Global Editora, 2008). ISBN 9788526013391
• Antologia de micro-contos (Edições Pitanga, 2008).
• TOC104, poesia no Twitter (Carpe Diem, 2010)[41]. ISBN 9788562648137
• Comunicación móvil y desarrollo económico y social en América Latina – coord. Manuel Castells, Mireia Fernández-Ardèvol e Hernán Galperin, com Francis Pisani e François Bar (Fundación Telefónica y Editorial Ariel, 2011). ISBN 9788408099697
• Propriedade intelectual e direito à informação – com Ladislau Dowbor, Helio Silva, Laymert Garcia dos Santos, Francisco Antunes Caminati, André de Mello Souza, Leonardo Trevisane, Alan César Belo Angeluci, Daniel Gatti e Diogo Cortiz (EDUC, 2014). ISBN 9788528304619
• O futuro alcançou a escola? – com José Moran, Fernando Moraes Fonseca Jr., José Motta, Proiscila Pereira Boy, Michel Metzger, Cristiana Mattos Assumpção e Vinícius Signorelli (Editora do Brasil e Zoom Education, 2019). ISBN 9788510071550
• Propostas novas para novos mundos – New proposals for new worlds (Aquarela Brasileira Livros, 2021). ISBN 9786586867053

Jogos criados:
• War II (Grow, 1981), coautoria com Fernando Fonseca Jr. e Mário Seabra
• Castelo do terror (Toyster, 1991), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Gato & rato (Toyster, 1991), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Garfield (Jak, 1992), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Snoopy & Woodstock (Jak, 1992), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Coma, uma guerra biológica (Game Office,1993), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Tropicaliente (Jak, 1994), coautoria com Mário Seabra
• Zero a 100 (Toyster, 1994), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Andar (Sesc, 1995), coautoria com Mário Seabra
• Pensando melhor com Dr. Lair Ribeiro (Game Office, 1995), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Ayrton Senna, the King of Monaco (Game Office, 1997), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Conhecendo o mundo (Toyster, 1997), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• As Superpoderosas contra-atacam (Jak, 2009), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Time do emprego (TV Cultura, 2010), coautoria: André Zatz, Fernando Fonseca Jr., Sérgio Halaban
• Zener (Mitra, 2018)
• Jogo da biodiversidade (Instituto EDP, 2020)
Carlos Seabra – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)


Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade

Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade.

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados de poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Sol do Novo Mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independencia do Brasil e outras guerras e revoluçoes que impactaram o mundo (2022), Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), entre outros. Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens.

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Informações:
www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-carlos-seabra
faleaquarela@gmail.com

Share

Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2022


17 jun

Cartaz Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2022

Programa Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2022

 

 

 

 

A Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, em articulação com as associações representativas das comunidades imigrantes lusófonas em Coimbra, promove a III Edição do Festival Sons, Saberes e Sabores da Lusofonia, um certame de divulgação da gastronomia, música e cultura lusófona que terá lugar de 23 a 25 de Junho na Praça de Cabo Verde (Bairro Norton de Matos).

É um evento inclusivo com uma programação diversificada que visa dar a conhecer à comunidade de acolhimento elementos da cultura de cada uma das comunidades participantes.

Haverá várias Tendas de Sabores (onde poderão ser provadas iguarias diversas, doces e salgadas), a Tenda dos Sons (um palco aberto à dança à música e às canções de além-mar) e a Tenda dos Saberes (divulgação e apresentação de livros, conversas com autores e declamação de poemas).

Um programa apelativo num registo que se pretende informal e terá lugar num espaço acolhedor promovendo o convívio entre pessoas de origens diversas unidas por uma língua comum.

Share

SOL DO NOVO MUNDO


13 jun

AQUARELA BRASILEIRA Livros

orgulhosamente apresenta

 Sol do Novo Mundo - capa inteira

SOL DO NOVO MUNDO – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo

 

Nos séculos passados alguns acontecimentos mudaram as caras da Europa, das Américas, da África e de outros continentes. Neste livro você vai conhecer fatos e curiosidades sobre algumas guerras e revoluções que impactaram o mundo. Há histórias não contadas, histórias mal contadas e histórias que merecem ser re-contadas.

O processo de Independência do Brasil não pode ser visto como um ato isolado, senão atrelado à Revolução Francesa, à Independência dos Estados Unidos, aos movimentos independentistas na América colonizada por Espanha, entre outros episódios. De Thomas Jefferson a Napoleão Bonaparte, de D. João VI a D. Pedro I/Pedro IV, da Imperatriz Leopoldina à Rainha Victoria, de Tiradentes a José Bonifácio de Andrada e Silva, de Quitéria aos mortos sem nome, de Tupac Amaru a Simon Bolívar, de Fernando Pessoa a José Saramago, muitos têm lugar nessa história.

Cativante, escrito em tópicos curtos, esta obra vai levar o leitor/a leitora a mergulhar em um período da História bastante movimentado, que envolveu reis, rainhas, imperadores, princesas, generais, mercenários e alguns heróis e heroínas anônimas em guerras sangrentas por poder e riquezas. Foi um tempo de muitas mudanças no mundo e de grandes transformações na sociedade, cujas repercussões se podem sentir até hoje. Para leitores e leitoras de todas as idades que gostam livros com vida e ação, cada página traz uma descoberta, uma revelação, um dado novo e valioso sobre os caminhos que nos trouxeram até aqui.

Viver sem conhecer o passado é andar no escuro. Esperamos que esta obra possa servir de consulta nas escolas e nos lares por crianças, jovens e adultos, em português e outras línguas que venha a ser traduzida. Será muito produtivo que o debate acerca destas questões possa ser ampliado, que as pessoas possam conversar a respeito do que se passou. Aqui fica o convite.

Contém textos adicionais dos professores Onésimo Teotónio AlmeidaMartha Victor VieiraGevanilda Santos e Pires Laranjeira, o qual pode ser lido em www.aquarelabrasileira.com.br/brasil-e-portugal-uma-paradidatica-da-historia

 

SOBRE O AUTOR
Wagner Merije (Wagner Rodrigues Araújo) escreve sobre pessoas, lugares, sentimentos e acontecimentos. É autor de Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), Psyché & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), Cidade em transe (2015), Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012) – finalista do Prêmio Jabuti 2013 na categoria Educação, Viagem a Minas Gerais (2012), dentre outros títulos. Organizou e editou dezenas de livros, entre os quais estão obras de Fernando Pessoa, Luís Vaz de Camões, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, e títulos como Coimbra em palavras, Coimbra em imagens, São Paulo em palavras, São Paulo em imagens, dentre outros. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Desenvolve múltiplas iniciativas para a promoção da língua e das culturas portuguesa e brasileira. Tem trabalhos apresentados em diversos países e já foi agraciados com distintos prêmios.

 

DADOS DO LIVRO
Título: SOL DO NOVO MUNDO – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que mudaram o mundo
Autor: Wagner Merije
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Relatos históricos, culturais, sociais e econômicos
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 164
ISBN: 978-65-86867-12-1
D.L: 500216/22
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/sol-do-novo-mundo
Encomendas/Pedidos: faleaquarela@gmail.com

 

Aquarela Brasileira Livros

Brasil – Portugal
www.aquarelabrasileira.com.br/aquarela-brasileira-livros
www.facebook.com/aquarelabrasileira
faleaquarela@gmail.com

Share

Diseurs – Identidade, Expressão e Tempo da Voz Poética


13 jun

Diseur (do francês) é a pessoa que recita, fala ou declama poesia. Este documentário reúne diseurs de Portugal e Brasil em performances que tratam da identidade, da expressão e do tempo da voz. O resultante é uma curta-metragem sobre a beleza das vozes que se dedicam a interpretar ideias, miragens e delicadezas.

Elenco
António Carlos Cortez
Aurelino Costa
Elisa Lucinda
João Diniz
Lia Testa
Maria João Cantinho
Vanda Ecm
Wagner Merije

Equipa

Realização: Aquarela Brasileira Images

Produção: Aquarelistas

Roteiro: Wagner Merije

Direção: Wagner Merije & Gustavo Pains

Agradecimentos
Universidade de Coimbra, 3.ª edição do Ciclo de Teatro e Artes Performativas – Mimesis, Delfim Leão, Teresa Baptista, António Carlos Cortez, Aurelino Costa, Elisa Lucinda, João Diniz, Lia Testa, Maria João Cantinho, Vanda Ecm, Dora Merije, Carlos Costa, aos familiares, a você.

www.aquarelabrasileira.com.br

Share

Brasil e Portugal: Uma paradidática da História


05 maio

capasol2 (1)

Podíamos dissertar sobre as “ralações” entre Brasil e Portugal, mas será mais diplomático e simpático considerar que, nos imbróglios de uma relação longa, violenta, muito tormentosa e amarga, tem existido motivos para festejar e aproximar os povos dos dois países. E convém lembrar que o Brasil acolheu, depois da sua independência, muitas levas de emigrantes que foram para ganhar a vida e ali ficaram prisioneiros do gostoso fascínio ou, então, regressaram para se alçarem a outros voos. Aconteceu com o meu avô materno, Manuel António Pires, há mais de um século, que aqui homenageio, porque voltou ao Alto Minho com as ideias bem mais vastas e arejadas.

O livro de Wagner Merije não escolhe exclusivamente empatias nem contorna crueldades, porque a opção foi a de mostrar, tanto quanto possível, factos objetivos, apresentados sem complexidade teórica, mas com o sentido pedagógico de ser claro na explicação da formação social brasileira e na constituição do patriotismo abrangente, sublinhando o processo de exclusão e marginalização de largas maiorias étnicas, indígenas, afro-brasileiras ou outras. Acredito que o livro foi pensado para ser lido sobretudo pelos portugueses e, por maioria de razões utilitárias, pelos estudantes e outros leitores que demandam Portugal para estudar e viver, incluindo os imigrantes e estudantes Erasmus, já que, na senda de tantos brasileiros ilustres, também Wagner Merije veio até Coimbra – talvez, quem sabe?, para além de fazer um doutoramento – num gesto (in)consciente de se encontrar com as “raízes” fulcrais da constituição do seu próprio ser, como sujeito, cidadão e sonhador.

O facto de ser mineiro talvez ajude a explicar o caráter bastante central da sua indagação desde a Inconfidência Mineira, e do que ela representou como charneira para o surgimento do novo país no novo (antiquíssimo) mundo, até à República, principalmente. Acresce ainda outro motivo de interesse para esta edição aqui no retângulo e suas ilhas ao largo do Atlântico, que é haver insuficientes publicações deste género, em Portugal, ou mesmo inexistentes, destes pequenos manuais de iniciação histórica ao Brasil, do seu processo de engrandecimento, que sejam ainda mais breves, simples e factuais do que aqueles à maneira de Bueno ou de Priori.

Nunca se pode esquecer que o Brasil é um país-quase-continente, subcontinental, gigante para a noção portuguesa, e, portanto, convém tomar sempre em linha de conta que somente foi possível manter essa colónia através da opressão (da humanidade) de outras etnias, do extermínio de populações primogénitas e da construção violenta de uma nova nação à custa de repressão e imposições imperiais, em todos os domínios, mas sobretudo quanto ao trabalho da escravidão e do trabalho assalariado de mão-de-obra baratíssima, que incluiu também milhares e milhares de imigrantes. Portanto, sem amaciar a virulência da história, das suas tragédias, este livro pretende igualmente chamar a atenção – creio que mais dos leitores brasileiros – para o contributo incontornável da colonização portuguesa no que tangeu ao erguer de um novo Estado-nação, com uma unidade visivelmente invejável por parte dos seus vizinhos de língua espanhola. Merije usa o termo de “matriz” para essa base de apropriação do território, estabelecimento do poder imperial e imposição de uma cultura oficial, dominante – no sentido de poder económico, político e social -, que, através dos vários ciclos económicos e criação de capitanias, forjou uma comunidade imaginada de pessoas, grupos sociais, económicos e culturais supostamente criadores e herdeiros de uma nova ordem proclamada, finalmente, como sendo o Brasil, após outras designações e vicissitudes formidáveis.

Como tudo no Brasil tende para o gigantesco, o excessivo e a impulsividade, desde a quantidade de cidadãos à extensão dos Estados da Federação, passando pela música e outras artes, sem esquecer, nunca, a capacidade produtiva da indústria, do comércio e da agricultura, assim como a ação política, as catástrofes, o crime, a violência policial, a fome ou o desmatamento da Amazónia, compreende-se que Merije tenha desejado explicar – sem o afirmar de modo explícito – que o Brasil atual é o resultado (o ponto de chegada) de séculos de violência e de apropriação galopante das riquezas da colónia e do país pelos poderosos mandatados pela Coroa e, depois, pelas oligarquias e burguesias possidentes, que foram administrando a seu bel-prazer o que, na verdade, não lhes pertencia, mas que agarraram com ambas as mãos fincadas no poder das armas.

O livro, organizado em parágrafos curtos ou, no máximo, com três ou quatro páginas, apresenta-se como um volume de factos históricos que ajudam a explicar o Brasil, contendo algumas curiosidades habitualmente desconhecidas do chamado grande público e até aspetos mirabolantes das ligações entre o Brasil e Portugal, mas que sugerem pontes a retomar, pontos a desenvolver, contrapontando, por vezes, com a malícia da narração histórica, surpreendentes oposições que mais parecem interligações de amor-ódio.

Não deixa de ser um preito ao pequeno país da orla ocidental da Europa que se atreveu, pela necessidade e ganância, a fincar os pés na terra-longe e criar as bases de uma nova pátria. Que o seu trabalho contribua para a compreensão e aproximação entre os povos, no que parece ser um modo de reconhecimento das familiaridades envolvidas neste nosso processo histórico, de que devemos cultivar a memória esclarecedora.

Coimbra, 25 de abril de 2022.

Pires Laranjeira, n. em 1950, em Melgaço, mas foi criado em Rio Tinto e no Porto. Professor Jubilado (2020) e Membro vitalício da Universidade de Coimbra (onde lecionou durante 40 anos), é investigador do Centro de Literatura Portuguesa/FCT (FLUC). Dedicou-se principalmente aos estudos de literaturas e culturas africanas, desde há 50 anos. Jornalista, crítico e ensaísta, publicou centenas de textos, desde 1965, em mais de 130 revistas, jornais e livros publicados em vários países, com traduções em diversas línguas, desde o francês, inglês, espanhol e alemão, ao hindi, coreano e mandarim. Publicou vários livros de estudos, destacando-se: Antologia da poesia pré-angolana (1976), Literatura calibanesca (1987), De letra em riste (1992), A negritude afric. de língua portuguesa (1995), Literaturas afric. de exp. portuguesa (org.) (1995), Negritude afric. de língua portuguesa. Textos de apoio (1947-1963) (2000), Estudos afro-literários (2001), Cinco povos, cinco nações. Est. de lit. afric. (org.) (2007), A noção de ser. Textos escolhidos sobre a poesia de Agostinho Neto (org.) (2014). Autor de livros de poesia, expôs desenhos e fotografias e participou na organização de programas de divulgação de literatura na rádio e televisão, colóquios e conferências, júris literários e recitais, sobretudo em Portugal, Brasil, Angola e Espanha.

*Datas de lançamento e apresentação serão anunciadas em breve

Share

VAMOS CONVERSAR com Aurelino Costa


28 mar

Redes Sociais_Vamos Conversar_Aurelino Costa

VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

No dia 14 de abril de 2022 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.

O convidado de abril é Aurelino Costa, poeta, diseur, actor e jurista.

O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação. Já participaram como convidados os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, António Carlos Cortez, Elisa Lucinda, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja e Ana Ventura.

Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

Vamos Conversar – Literatura, Corpo e Voz: Uma conversa com Aurelino Costa

Dia: 14 abril de 2022 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa)
Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Pode participar no Zoom através do link http://bit.ly/3txs4Qa com o ID 843 1686 0443 e Senha de acesso 324968

 

Sobre o convidado
Aurelino Costa nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim, em Dezembro de 1956. É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

 
ObraPoesia Solar (1992); Na Raiz do Tempo (2000); Pitões das Júnias, com ilustrações de Anxo Pastor, (Ed. Fluviais e Galeria Arcana 2002 e Ed. Bluebook 2020); Amónio (2003), 2ª edição (bilingue, castelhano-português) tradução de Sílvia Zaias (2006); Amónio, 3ª edição, Edições Húmus, Fev/2022; Na Terra de Genoveva (2005); Domingo no Corpo (2013); Gadanha, Ed. Modo de Ler (2018), nomeado para Prémio Autores SPA/2019, na categoria de Literatura- Melhor Livro de Poesia.
Antologias: hotel ver mar, (bilingue Português-Alemão) tradução de Michael Kegler (2009); Portuguesia ContraAntologia (2009); Pegadas (2011); Corté la naranja en dos, tradução de Fernando Reyes (2012); Amado Amato (2012); A Arqueologia da Palavra e a Anatomia da Língua (2013); Cunhal/Cem anos/100 palavras (2013); De voz dada, Porta XIII, Amália e os Poetas (2013); Barricadas de Estrelas e de Luas(2013); Antologia Poética Clepsydra (2014) ; Chão de Brinco poesia (2016/ 2017), “O Povo, meu poema te atravessa – Antologia poética de língua portuguesa – Ed. Modo de Ler – (2018); “Luvina, 93” – Guadalajara – Travessía Portugal – Ed. Universidade de Guadalajara (2018); “O Sol é Secreto” – Poetas celebram Eugénio de Andrade (Póvoa de Atalaia, 2019); “O Sangue dos Rios”, Poetas celebram Fernando Namora  (Fundão, 2019); “Devir” nº 6, Revista Ibero – Americana de Cultura (Ed. Licorne 2020), “MADEIRO”; Fólios de Poesia I, Ed. Município de Penamacor, 2020, Antologia Digital “Letras desde el encierro”, Ed. PEN Porto Rico Internacional 2021; “OS DIAS DA PESTE”, Ed. PEN Clube Português, 2021; NERVO/12, colectivo de poesia / 2021; ACANTO, Revista de Poesia, nº 4, Dez.2021.
Dizedor: Prémio Mineiro Poético/2011. DiscografiaNa Voz do Regresso, ed. Comemorativa do Centenário de Nascimento de José Régio, com o Maestro António Victorino D’Almeida (2001); Confluência CD Áudio,- Livro do Professor – com Alberto Augusto Miranda (2002); Torga – Poesia, com António Victorino d’Almeida (2009); em gravação“ NOBRE, não Só ”, com o guitarrista e compositor Paulo Vaz de Carvalho.
Narração em:  Miguel Cervantes & las Músicas del Quixote, com Hespérion XXI, sob a direção de Jordi Savall (2006).
Participação no CD Peiwoh na voz da soprano Arianna Savall com o poema Harpa e delírio da água, Ed.Alia Vox (2009).
Documentários fílmicos: Dizedor, em Olhar Coimbra (1993); Olhar Mar (1993/1995) e em Os Braços da Lancha (2015).
Cinema: actor em Netto e o Domador de Cavalos, de Tabajara Ruas, Rio Grande do Sul – Brasil (2008), finalista do Festival de cinema de Gramado.
Actor  em O Tempo e as Bruxas, de António Victorino D’Almeida (2012)
Televisão: actor em “Pianíssimo” e “Sons do Tempo”, de António Victorino D’Almeida.
Associado da Associação Portuguesa de Escritores, Associação Homens de Letras do Porto (ajhlp) e do PEN Clube Português.

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade
Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade.

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados de poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), entre outros. Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens.

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Informações:

www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-aurelino-costa

faleaquarela@gmail.com

Share

VAMOS CONVERSAR com ANA VENTURA


28 fev

Vamos Conversar_Ana Ventura_redes sociais

VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

A convidada de março é Ana Ventura, escritora, artista e contadora de histórias.

No dia 10 de março de 2022 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.
O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.
Já participaram como convidados os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, António Carlos Cortez, Elisa Lucinda, Rosa Oliveira, Minês Castanheira e Carlos Nuno Granja.
Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

Vamos Conversar – Literatura, Infâncias e Lendas: Uma conversa com Ana Ventura
Dia: 10 março 2022 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa)

Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade
Pode participar no Zoom através do link http://bit.ly/3HVII1T com o ID 827 8724 8978 e Senha de acesso 520649

 
Sobre a convidada
Ana Ventura nasceu em Copenhaga em 1971, mas com seis anos já era alfacinha de gema. Formou-se em artes, com declinação em design de mobiliário, e trabalhou alguns anos como designer de interiores, mas o apelo pela escrita sempre foi grande. É em 2003, quando inicia a elaboração de conteúdos criativos para publicidade (o seu pai era publicitário e ilustrador), que puxa o fio desse novelo maravilhoso e inspirador que é escrever para a infância. Desde então os seus contos motivaram a edição de alguns álbuns ilustrados, sendo eles O Bicharoco que era Oco (Prémio de Ilustração Infantil BD Amadora, PNL), A Zebra Zezé (PNL), O Cato quer Mimos, Lendas Portuguesas Contadas de Novo (Juvenil), O Menino que gritou para dentro (coleção Na minha Rua, Zig Zag, PNL) Que Sentido faz? (coleção Imaginar e Pasmar) e Uma Bolota Prodigiosa (coleção O meu Planeta). A literatura infantil trouxe também a profissão que a faz feliz (como sempre acontece quando nos demoramos onde está o que nos diz respeito) e actualmente produz e realiza encenações com base nos seus livros cruzando a literatura, a performance e a arte visual. A intenção principal da sua atividade é a de contribuir para dar ao público mais jovem uma forma cativante de assimilar referências e conteúdos, estimulando para o livro e para   a leitura.
O Bicharoco que era oco 2006 Editora Pena Azul PNL – Ilustradora Carla Pott
A Zebra Zezé 2010 Editora Texto | Leya PNL – Ilustrador Alberto Faria
O Cato quer Mimos 2014 Editora Letra Imaginária | 2019 0a8, – Ilustrador Alberto Faria Lendas Portuguesas Contadas de Novo 2018 (8+) Fábula | 2020 Editora- Ilustrador Alberto Faria
O Menino que gritou para dentro 2018 (Coleção Na minha Rua, Zig Zag) Editora 0a8 PNL- Ilustrador Alberto Faria
Que Sentido faz? 2020 (Coleção Imaginar e Pasmar) Editora 0a8- Ilustradora Maria Vidigal
Uma Bolota Prodigiosa 2020 ( Coleção O meu Planeta) Editora 0a8 – Ilustradora Maria Vidigal

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade
Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade.

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados de poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), Cidade em transe (2015), Viagem a Minas Gerais (2012),  Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012) – finalista do Prêmio Jabuti 2013 na categoria Educação, Torpedos (2011), Turnê do Encantamento (2009). Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras, São Paulo em Imagens, Propostas Novas para Novos Mundos, entre outros. +info: www.merije.com.br

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Informações:
www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-ana-ventura

faleaquarela@gmail.com

Share

Translate »