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Viagem a Minas Musical


15 abr

Sinopse
Viagem a Minas Musical é uma apresentação poética-musical-cênica que leva o público em uma deliciosa viagem pelo estado de Minas Gerais, rico em tradições culturais, paisagens, sabores e prosa.
O roteiro é estruturado a partir de poemas do livro Viagem a Minas Gerais, de Wagner Merije (2013), entre outros, entrelaçado com canções de domínio público e de intérpretes e compositores como Clara Nunes, Milton Nascimento e o Clube da Esquina, Ary Barroso, Martinho da Vila, Caetano Veloso, Paulo Diniz, Wando e Ataulfo Alves.
O cenário recria uma cozinha de Minas, onde um poeta, uma cantora e um músico dão corda na prosa, na poesia e na música, enquanto vão apresentando parte da história de Minas e dos mineiros.
A proposta é que ao final da apresentação o público saia com a sensação de conhecer um pouquinho mais de Minas, mas com a certeza de que trata-se de um lugar incrível e ainda por ser descoberto por brasileiros e estrangeiros.
No elenco estão o poeta Wagner Merije, a cantora e atriz Tâmara David e o músico Matheus Nascimento.
A estreia ocorreu no Sesc Palladium, em Belo Horizonte.

 

Fotos: Henrique Chendes

Apresentação
Com pão de queijo e rapadura no embornal, venha se aventurar com uma trupe de poetas, músicos e atores nesse lugar povoado de sanfonas e sinfonias, outonos e outroras, aonde um mundo se funda, onde o Rio Jequitinhonha deságua no Mar de Espanha, levando o vaqueiro Riobaldo a bordo de um barquinho de papel.
É uma viagem para dentro do Brasil, como disse Fernanda Montenegro, citada por Caetano Veloso na gravação de A terceira margem do rio, com Milton Nascimento: ”Eu vou ao sul do Brasil e me sinto em um lugar relativamente estrangeiro. Vou a Salvador e me sinto em um lugar bastante estrangeiro… Porque no sul do país parece que fui pra Europa, na Bahia parece que eu fui pra África… Mas quando eu vou a Minas, sinto que fui para dentro do Brasil”, declarou a grande dama do teatro brasileiro.
Minas Gerais, com sua imensidão cultural e geográfica, vem historicamente seduzindo poetas, artistas e viajantes de todo o planeta. Guimarães Rosa junto com Manuelzão fez o caminho que originou o “Grande Sertão: Veredas”. Manoel Bandeira, visitando o estado, produziu o “Guia de Ouro Preto”. Mário de Andrade com Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e o suíço Blaise Cendrars, acompanhados de uma turma da Semana de Arte Moderna, andaram visitando as Gerais, linkando poetas mineiros com  o vasto mundo, oportunidade em que  conheceram Carlos Drummond de Andrade e seus amigos.
Minas é raiz, é tradição, é antiga, mas também moderna e pulsante, sem esquecer de tudo que o envolve o “ser mineiro”: ingênuo, hospitaleiro, desconfiado e feliz.
A inspiração vem dos espetáculos “Poeta, Moça e o Violão” (1973), com Vinícius de Moraes, Clara Nunes e Toquinho, e “Brasileiro, Profissão Esperança” (1974), de Paulo Pontes, interpretado em duas montagens diferentes por Paulo Gracindo e Clara Nunes, Ítalo Rossi e Maria Bethania.

 

Fotos: Daniel Quintela

 

Duração
90 minutos

 

 

Contatos para apresentações
Aquarela Brasileira
www.aquarelabrasileira.com.br
faleaquarela@gmail.com
(11) 99821-1330

Rede Social: www.facebook.com/viagemaminasmusical

 

Elenco
Wagner Merije é poeta, compositor, jornalista, roteirista, diretor e curador. Mineiro do mundo, tem trabalhos lançados no Brasil e no exterior e alguns prêmios no currículo. Publicou os livros Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), Cidade em transe (2015), Viagem a Minas Gerais (2013), Torpedos (2012), Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012) – finalista do Prêmio Jabuti 2013, e Turnê do Encantamento (2009), lançados em alguns dos principais eventos literários do país. Sua escrita também está em antologias e em outras mídias. Trabalhou para jornais, revistas, TVs e rádios no Brasil e no exterior, tais como Folha de São Paulo/Ilustrada, O Tempo, TV Minas, TV Sesc, Rádio Inconfidência, dentre outros veículos. Criou e coordena o projeto MVMob – Minha Vida Mobile, que capacita estudantes e educadores para a apropriação criativa dos celulares. Tem músicas em discos, filmes, séries e programas de TV. Recebeu os prêmios Sesc Sated (2003), Prêmio Tim da Música Brasileira (2005), Rumos Itaú Cultural (2008), Inovação Educativa Fundação Telefônica – OEI (2011), Prêmio da Música Brasileira (2013)­­­­. Em 2014 foi homenageado pelo Salão Nacional de Poesia Psiu Poético. É de BH, já morou em Londres e desde 2005 habita SP. Mantém o site www.merije.com.br

Tâmara David é atriz, cantora e produtora cultural. Participou de diversos grupos como Teatro Negro e Atitude, Enxadário e Sambaê, onde iniciou o estudo da voz e da percussão através da pesquisa da música de domínio público, como o samba de roda do recôncavo baiano, afoxés, música popular e afro-brasileira. Mineira de Belo Horizonte, radicada em São Paulo, integrou o grupo Ilú Obá De Min de 2007 a 2016, e como coordenadora realizou junto ao grupo preparação vocal e estudo de que inclui cantigas em yorubá presentes na cultura dos terreiros de Candomblé. Também canta em grupos de música popular brasileira, como Prato Principal, Festa da Massa, Mbej-Lua de Encantarias, Samba Negras em Marcha e Tambores em Mim.

Matheus Nascimento começou estudar violão aos 7 anos de idade no sul de Minas, onde nasceu. Hoje, como 26, morando em São Paulo, participa de diversos grupos e acompanha sambistas da nova geração e também da velha guarda, como Zé Maria, Toinho Melodia, Ideval Anselmo, Carlão do Peruche, Embaixada do Samba , Wilson das Neves, entre outros. Dirige musicalmente o grupo Roberta Oliveira & O bando de Lá e participa dos projetos, Cantigas de Alem Mar, Prato Principal e Combo de Musica Brasileira Moacir Santos.

Ficha técnica
Roteiro e Direção: Wagner Merije
Assistente de Direção: Tâmara David
Identidade visual : Rômulo Garcias
Produção: Flavia Mafra
Gestão: Aquarela Brasileira

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Ilustrações: Rômulo Garcias

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DJ Gandhi tocai por mim


01 dez

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DJ Gandhi tocai por mim
do fundo do seu coração
uma canção
de amor sem fim

(Wagner Merije)

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Três vezes Prêmio Jabuti


23 out

Na lista dos finalistas da 58ª edição do Prêmio Jabuti 2016 tem dois livros em que Wagner Merije participa.

O livro “Uma cidade se inventa – Belo Horizonte na visão de seus escritores”, de Fabrício Marques (Scriptum, 2015) é um dos finalistas na categoria Reportagem e Documentário. Neste, Wagner Merije, é um dos escritores de BH.

O livro “In Fine”, de Marcos Maia, com ilustrações de Rogerio Bessa Gonçalves (Coletivo Supernova 2015) é finalista na categoria Ilustração. Neste Wagner Merije escreveu as Orelhas.

Como foi finalista em 2013, com o livro “Mobimento – Educação e Comunicação Mobile” (Editora Peirópolis), esta é a terceira vez de Merije com esse animalzinho simpático.

Que o seu Jabuti chegue logo com os novos livros que estão no prelo!

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Na língua do Camões


10 out

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Apê 80 e Poesia Café apresentam

_Na Língua do Camões
literatura – música – quitutes – drinks

“Na Língua do Camões” é um projeto cujo objetivo é fomentar a produção e a pesquisa das literaturas de Língua Portuguesa.

Nesta primeira edição, compartilharemos gratuitamente o lançamento do livro “Cidade em Transe“, de Wagner Merije e o debate “Ana Cristina César, Adília Lopes e Noemia Sousa: intersecções Brasil, Portugal e Moçambique”, com Lívia Santiago, Karina Uehara e Rosileine Vítor.

Lounge – Negaton
Loja – quitutes Poesia Café + drinks Apê 80 + livros + cerâmicas Omnirá (aceitamos cartões)

_programação:
16h20 – quitutes + drinks + música
17h15 – lançamento do livro
17h45 – debate
18h45 – música
21h – último drink/encerramento

Domingo, 16/10/2016

_local: r. Peixoto Gomide, 65 – apto 80 (entre as ruas Frei Caneca e Augusta, próximo ao metrô consolação)

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Poetas do Sarau Suburbano vol 4


01 maio

E ficou bonito e recheado de bons poetas o livro “Poetas do Sarau Suburbano vol 4”, organizado pelo Alessandro Buzo, escritor, proprietário da Livraria Suburbano Convicto, situada no bairro do Bixiga, em São Paulo, e um agitador cultural do bem.

O escritor Wagner Merije participa como poeta, assina o prefácio e faz a coordenação editoral para a Aquarela Brasileira livros.

Poetas do Sarau Suburbano vol 4_capa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os lançamentos vão começar. Participe!

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Leia aqui o Prefácio

A riqueza e a diversidade do Brasil por meio da poesia

A poesia não é da Academia Brasileira de Letras nem da Biblioteca Nacional. A poesia não é da Câmara Brasileira do Livro nem das editoras. A poesia não é da imprensa nem é propriedade privada. A poesia, que está viva, muito viva, é de todo mundo. A literatura (e a poesia aí se inclui) é uma riqueza da coletividade e da humanidade.
Nas periferias e nos saraus, as poetas e os poetas, especialmente os que fogem ao padrão dos escritores tradicionais (em sua maioria, branco, homem, classe média ou alta) estão projetando a voz e batendo no peito com poesia da melhor qualidade. Além da qualidade lírica, estão cada dia melhores nos quesitos interpretação e performance.
O Sarau Suburbano, autêntico em seu nome, é orgulhoso de ser sarau democrático, semanal, onde os manos e as minas de todas as idades comandam e brilham; é ativo centro de troca de ideias; é escola de versos e de vida; é quilombo de resistência; é tudo isso e muito mais, dentro de um lugar sagrado como uma livraria. É bonito ver os poetas emocionando os freqüentadores assíduos e os visitantes casuais. A lírica é forte, verdadeira, se sente na pele e na alma.
Nesta antologia, já a quarta – e isso é motivo para comemorarmos – temos uma amostragem da poesia chapa quente, como diz o Buzo, que representa os suburbanos convictos. São poetas de vários lugares, bairros, cidades, estados e países – sim, porque nóis é internacional. Trabalhadores e criativos, cada um tem um corre diferente: tem educador, estudante, mestrando, rapper, sambista, biólogo, cientista social, interno da Fundação Casa, aposentado, atriz, ativista, instrutora de informática, cartunista, jornalista, desenvolvedor de games, artista plástico, benzedeira, mãe, pai, avó, avô, filho, filha. É vibrante, é a riqueza e a diversidade do Brasil que clama por e mais oportunidades para todos, especialmente para os jovens e crianças da periferia. E essas vozes, que representam milhares de outras, se erguem também por democracia e justiça. Porque sem isso, fica difícil viver.
O incrível dessa história é que tem muito para ser dito. Poderíamos conversar por dias a fio a respeito da agitação dos saraus, do fazer poético e da força transformadora da poesia, mas é hora de ler as poetas e os poetas do Sarau Suburbano.
Evoé! Ogunhê! Que este livro tenha uma linda jornada e que toque os corações de todos por aí.

                                                                                           Por Wagner Merije

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Torpedos Literatura na ponta dos dedos_Sesc Bauru


30 abr

O escritor Wagner Merije realizou mais uma oficina “Torpedos – Literatura na ponta dos dedos”, desta vez no Sesc Bauru, entre os dias 26 e 29/04/2016.

Foi um encontro agradável com escritores, estudantes, estudiosos, educadores, aspirantes a artistas e muita gente boa. Talento, carisma e vontade de brilhar fazem a diferença.

Veja alguma imagens

 

Saiba mais: http://sescsp.org.br/programacao/90527_TORPEDOS+LITERATURA+NAS+PONTAS+DOS+DEDOS

 

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Morfina


04 mar

Conheço policiais que não dormem de remorso

E políticos, que para dormir, se entopem de narcóticos

Conheço muitos homens de caráter falho

Esses mesmos homens que roubam o Estado

Conheço líderes confiáveis

E tantas guerras tão intoleráveis

Desconheço homens ricos sem partido

E banqueiros que não sejam bandidos

Conheço presos que pintam bem como Dali

E jovens saltimbancos que não têm como sorrir

Conheço mães que pros seus filhos dão desprezo

E homens que matam e roubam e não são presos

Conheço a adrenalina dos mistérios

E a perplexa vaidade dos cemitérios

Conheço a solidão de quem não tem ninguém para amar

E crianças que adorariam ter alguém para abraçar

Conheço padres que pensam dedicadamente no seu povo

E muitos papas que canalhamente esbanjam muito ouro

Conheço a lua que é só boa para poucos

E tantos bruxos que se entopem de tesouros

Conheço deuses que abençoam o futuro

Conheço bem a altura desse muro

Conheço a dor que grita louca pela rua

Conheço essa raiva que também é sua

Conheço o álcool do dinheiro

E o porre dos sonhos que todo dia perco

Conheço a grave anemia da pobreza

Essa doença não é para quem mereça

Conheço garotas que merecem o meu amor

E o veneno rápido que se esconde em tanta flor

Conheço o brilho das estrelas

E outros brilhos que só trazem dor de cabeça

Conheço a inquietação de muitos negros

E tantas mulheres dignas de respeito

Respeito todas as lutas contra o preconceito

Contra sexo, cor, credo, lado, defeito

Conheço a ira que o povo guarda

E o tom da paz que me agrada

Conheço a indignação que não quer desaparecer

E os limites do limite do que posso fazer

Conheço pessoas que não dormem de remorso

E quero que essas pessoas evaporem de desgosto

Um poema de Wagner Merije

BH, 1995 + dez/2001

Publicado até agora no livro “Cidade em transe” (Aquarela Brasileira Livros)

 

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Merije falando o poema Morfina_Psiu Poético 2015

Merije falando o poema Morfina_Psiu Poético 2015

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O cardápio do progresso


01 dez

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Do livro TORPEDOS – saiba mais aqui

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Feira Miolo(s)


08 nov

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Feira Miolo(s) é um encontro anual na Biblioteca Mário de Andrade que busca estimular a produção de editores e artistas contemporâneos. Também é um momento em que a principal biblioteca pública de São Paulo abre suas prateleiras para livros independentes, democratizando o acesso a publicações fora do circuito comercial tradicional e dando diversidade ao acervo.

Em 2015, além da feira de publicações, haverá um prêmio e uma programação paralela, que inclui palestras, oficinas e uma mostra.

O evento aconteceu no dia 07/11/15, das 10h às 18hs, e reuniu mais de 122 editoras independentes de várias partes do país.

Wagner Merije participou junto com a Aquarela Brasileira, expondo e vendendo livros e encontrando novos leitores.

Confira algumas fotos

Serviço:
Local:Biblioteca Mário de Andrade – R. da Consolação, 94 – Consolação, São Paulo – SP – (11) 3775-0002
Entrada franca

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Cidade em transe no Psiu Poético


15 out
Merije falando o poema Morfina_Psiu Poético 2015

Merije falando o poema Morfina_Psiu Poético 2015

O Psiu Poético é um projeto que acontece há 29 anos consecutivos em Montes Claros, cidade situada no norte de Minas Gerais. Trata-se do maior salão de poesia da América Latina e visa a integração sociocultural, independente, gratuita e sem fins lucrativos.

As atividades desenvolvidas durante o evento prezam pela inclusão e abraçam diversas expressões artísticas e são apresentadas a um público amplo de estudantes, educadores, leitores, e demais pessoas interessadas.

Em 2015 o “29ª Tripsiu: Três anos celebrando três décadas” foi realizado entre os dias 03 e 12 de outubro, em vários pontos da cidade.

E em meio a esta celebração da poesia, das letras e dos encontros, o livro Cidade em transe foi lançado, com direito a apresentação de alguns poemas do personagem AlfaBETO falados pelo autor Wagner Merije.

Montes Claros é uma cidade que inspira Merije, que sempre dialogou com os criadores da região, e já tem vários poemas escritos em Moc, sobre Moc, para Moc e na vertigem da criação do sol e do calor de Moc.

Confira algumas fotos do lançamento

… …
Um grito pelo Psiu

Como uma cidade e seus cidadãos sobrevivem?
Encontrando pessoas.
Caso contrário, seria tudo ilha e estaríamos todos ilhados.
Um evento, festa, festividade gera movimento para uma cidade, negócios para hotéis, restaurantes, mercados, xxxx, encontros e crescimento para as pessoas e visibilidade para a cidade como um todo.
Então, acorda Montes Claros! Preste atenção Brasil!
O Psiu Poético é um projeto consolidado, ímpar, diverso, cheio de oportunidades para todo mundo ser feliz.
Merece todo o apoio de todas as partes!

Encontro de poetas

Era um, eram 10, eram 100 e mais virão
Eram poetas em profusão
E o que posso contar, meus olhos hão de registrar
no olhar do meu coração
Éramos muitos, cada poeta vale por 100
Porque quando o poeta abre a voz vai além
E o que vi, não raro, era uma profusão de poetas em Montes Claros
Tinha poeta da roça, poeta urbano, poeta das moças, poetas dos manos
Poeta repentista, trovador, desafiante, apaziguador
Poeta de violão, de pandeiro, de berrante, de palma de mão
Poeta de parangolé, de vestido, de mini saia, de bermuda, de tomara que caia
Poeta de terno, de smoking, de roupas puídas, de grife, de pé no chão, de chapéu de coco, palha, panamá, de mil maneiras verão
Poeta de rayban, de óculos chinês, de balangandãs, poeta esperando a vez
Poetas de profissão de fé, intuitivos, emocionados, emotivos
Poetas cheio de dentes, poetas banguelos, poetas de todas as cores, do azul ao branquelo
Poetas cegos, esotéricos, analfabetos, populares, eruditos, jovens, velhos, normais, esquisitos
Poetas, poetas, eram muitos, eram belos, donos da festa

Um poema em elaboração de Wagner Merije

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Merije

Vlog do Wagner Merije


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