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Vida, Amor e Dor: As mulheres na construção do Brasil


12 ago

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“Vida, Amor e Dor: As mulheres na construção do Brasil”

 

De 2 de setembro a 2 de outubro de 2022

Inauguração: Dia 02/09/2022 às 18:00 horas

Visitas: De terça a domingo, das 14:00 às 20:00

 

Centro Cultural Penedo da Saudade

Coimbra – Portugal

 

 

Vida, Amor e Dor: As mulheres na construção do Brasil” é uma mostra alusiva ao universo feminino. Esta exposição inédita insere-se na programação dos 200 anos da Independência do Brasil e apresenta uma tentativa de compreender o lugar e a importância das mulheres no processo de formação do Brasil antes e depois da chegada dos portugueses.

Os espaços expositivos do Centro Cultural Penedo da Saudade serão ocupados com obras em diversos formatos e suportes, como colagens analógicas, impressões digitais em tecidos, prints, pinturas e cerâmicas, criadas pelas artistas Lia Testa, Cláudia Costa e Juliana Leitão Marcondes.

O conjunto das obras abordam diversas questões dentro do universo temático do feminino e convida o público a pensar e a debater o passado, o presente e o futuro.

 

Artistas Participantes

Eliane Testa (Lia Testa) é professora, poeta e artista visual. Como colagista explora a colagem analógica a partir de procedimentos de justaposição e de sobreposição de imagens. Sua produção visual tematiza a mulher em diferentes olhares e é atravessada pelo erótico e pelo nonsense. Suas últimas séries de colagens tematizam o Cerrado, um dos biomas brasileiros mais ameaçados. Atualmente tem pesquisado a mixmediacollage e a colagem expandida. Possui pós-doutorado em etnopoesia (PPGL/UFT – 2020). Doutora em Comunicação e Semiótica (PUC/SP – 2015), Mestre em Letras pela (UEL/PR – 2002). Tem publicado os livros de poesia “guizos da carne: pelos decibéis do corpo” (Poesia Menor/ SP, 2014) e “sanguínea até os dentes” (Patuá/SP, 2017). É professora da Universidade Federal do Tocantins-UFT/UFNT, do Curso de Letras, docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras: Ensino de Língua e Literatura – PPGL, da Universidade Federal do Tocantins/Câmpus de Araguaína e do Programa de Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras – UFT/Câmpus de Araguaína). Instagram: @liatesta_colagista

eleutheria libertas_Lia Testa_redux

 

Cláudia Costa é uma pintora iconoclasta figurativa nascida em Coimbra em 1966. Licenciada em Pintura pela Universidade das Artes de Coimbra (ARCA/ EUAC), professora de artes no ensino público desde 1996. Iniciou o seu percurso artístico em 1986, tendo-se feito representar em inúmeras exposições individuais e coletivas. Sobre seu trabalho escreveu o Professor Carlos Almeida: “A sua Pintura navega entre os Mitos e a História, entre mundos sobrenaturais e a necessidade da compreensão do mundo real, numa convivência crítica entre os ícones atuais ou um certo lixo civilizacional e as particularidades da Memória coletiva.”

Mulher Santa_Cláudia Costa_redux

 

Juliana Leitão Marcondes é licenciada em Terapia Ocupacional, no Brasil e há sete anos vem fazendo seu percurso na cerâmica, sendo três deles em Portugal. Entre formações institucionais e aprendizados autodidata, principalmente na roda de oleiro, vem produzindo e reproduzindo peças inspirados no cotidiano, que se adaptam aos diferentes movimentos da vida da artista. Ora a feira, ora uma instalação artística, ora o barro como benzedura e cura. “O meu trabalho na cerâmica é uma negociação constante entre três entidades: o barro, o humano e o movimento, da roda e da vida.” Participou como performer no ato performático “O corpo barro” do coletivo performático sem nome no festival Linha de fuga, realizado em Coimbra-Pt em setembro de 2020, com o tema Ritual em Espaço Público. Participou como criadora e performer de setembro de 2021 a janeiro de 2022 da residência artística Demiurga onde teve a exposição de suas peças cerâmicas na instalação intitulada “corpo barro – primeiro portal”. Participação como facilitadora na vivencia “Ritual de cocriação da Vida Plena com Barro” retiro da plenitude em setembro de 2021, mata do Bussaco.

Vida doméstica-Juliana Leitão Marcondes

 

Quem foram as mulheres que construíram o Brasil?

Às mulheres tem sido constantemente negado o devido crédito na História do Brasil. À vista disso, podemos levantar a seguinte questão: Quem foram as mulheres que construíram o Brasil?

Mulheres Indígenas, Mulheres Portuguesas (e europeias) e Mulheres Africanas muito fizeram, contribuíram e tiveram papéis importantes nas várias etapas da vida da nação – no desbravamento do solo, na defesa e reconquista da terra, na salvaguarda dos valores culturais e humanistas -, mas ficaram invizibilizadas por preconceitos nacionais, rácicos, religiosos, políticos, sociais e de género.

Na extensa galeria de homens célebres, personagens como a Imperatriz Leopoldina, a “soldado” Quitéria, Soror Joana Angélica, Dandara, Tereza de Benguela, Damiana, Urânia Vanério, Maria Firmina dos Reis, entre tantas outras, ficaram em segundo plano.

Dentre as mulheres abordadas nesta exposição, algumas alcançaram destaque pelo envolvimento ativo no processo da Independência, enquanto outras, mesmo que de maneira indireta, foram grandes observadoras do contexto e registraram os principais acontecimentos a partir de suas próprias percepções.

 

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade

Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade.

www.ipc.pt/ipc/viver/cultura/ccps-digital

 

Ficha Técnica

Curadoria e textos: Wagner Merije

Produção: Aquarela Brasileira Exhibitions

Informações: faleaquarela@gmail.com

www.aquarelabrasileira.com.br/vida-amor-e-dor-as-mulheres-na-construcao-do-brasil

www.aquarelabrasileira.com.br/aquarela-brasileira-exhibitions

 

 

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Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2022


17 jun

Cartaz Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2022

Programa Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2022

 

 

 

 

A Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, em articulação com as associações representativas das comunidades imigrantes lusófonas em Coimbra, promove a III Edição do Festival Sons, Saberes e Sabores da Lusofonia, um certame de divulgação da gastronomia, música e cultura lusófona que terá lugar de 23 a 25 de Junho na Praça de Cabo Verde (Bairro Norton de Matos).

É um evento inclusivo com uma programação diversificada que visa dar a conhecer à comunidade de acolhimento elementos da cultura de cada uma das comunidades participantes.

Haverá várias Tendas de Sabores (onde poderão ser provadas iguarias diversas, doces e salgadas), a Tenda dos Sons (um palco aberto à dança à música e às canções de além-mar) e a Tenda dos Saberes (divulgação e apresentação de livros, conversas com autores e declamação de poemas).

Um programa apelativo num registo que se pretende informal e terá lugar num espaço acolhedor promovendo o convívio entre pessoas de origens diversas unidas por uma língua comum.

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Brasil e Portugal: Uma paradidática da História


05 maio

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Podíamos dissertar sobre as “ralações” entre Brasil e Portugal, mas será mais diplomático e simpático considerar que, nos imbróglios de uma relação longa, violenta, muito tormentosa e amarga, tem existido motivos para festejar e aproximar os povos dos dois países. E convém lembrar que o Brasil acolheu, depois da sua independência, muitas levas de emigrantes que foram para ganhar a vida e ali ficaram prisioneiros do gostoso fascínio ou, então, regressaram para se alçarem a outros voos. Aconteceu com o meu avô materno, Manuel António Pires, há mais de um século, que aqui homenageio, porque voltou ao Alto Minho com as ideias bem mais vastas e arejadas.

O livro de Wagner Merije não escolhe exclusivamente empatias nem contorna crueldades, porque a opção foi a de mostrar, tanto quanto possível, factos objetivos, apresentados sem complexidade teórica, mas com o sentido pedagógico de ser claro na explicação da formação social brasileira e na constituição do patriotismo abrangente, sublinhando o processo de exclusão e marginalização de largas maiorias étnicas, indígenas, afro-brasileiras ou outras. Acredito que o livro foi pensado para ser lido sobretudo pelos portugueses e, por maioria de razões utilitárias, pelos estudantes e outros leitores que demandam Portugal para estudar e viver, incluindo os imigrantes e estudantes Erasmus, já que, na senda de tantos brasileiros ilustres, também Wagner Merije veio até Coimbra – talvez, quem sabe?, para além de fazer um doutoramento – num gesto (in)consciente de se encontrar com as “raízes” fulcrais da constituição do seu próprio ser, como sujeito, cidadão e sonhador.

O facto de ser mineiro talvez ajude a explicar o caráter bastante central da sua indagação desde a Inconfidência Mineira, e do que ela representou como charneira para o surgimento do novo país no novo (antiquíssimo) mundo, até à República, principalmente. Acresce ainda outro motivo de interesse para esta edição aqui no retângulo e suas ilhas ao largo do Atlântico, que é haver insuficientes publicações deste género, em Portugal, ou mesmo inexistentes, destes pequenos manuais de iniciação histórica ao Brasil, do seu processo de engrandecimento, que sejam ainda mais breves, simples e factuais do que aqueles à maneira de Bueno ou de Priori.

Nunca se pode esquecer que o Brasil é um país-quase-continente, subcontinental, gigante para a noção portuguesa, e, portanto, convém tomar sempre em linha de conta que somente foi possível manter essa colónia através da opressão (da humanidade) de outras etnias, do extermínio de populações primogénitas e da construção violenta de uma nova nação à custa de repressão e imposições imperiais, em todos os domínios, mas sobretudo quanto ao trabalho da escravidão e do trabalho assalariado de mão-de-obra baratíssima, que incluiu também milhares e milhares de imigrantes. Portanto, sem amaciar a virulência da história, das suas tragédias, este livro pretende igualmente chamar a atenção – creio que mais dos leitores brasileiros – para o contributo incontornável da colonização portuguesa no que tangeu ao erguer de um novo Estado-nação, com uma unidade visivelmente invejável por parte dos seus vizinhos de língua espanhola. Merije usa o termo de “matriz” para essa base de apropriação do território, estabelecimento do poder imperial e imposição de uma cultura oficial, dominante – no sentido de poder económico, político e social -, que, através dos vários ciclos económicos e criação de capitanias, forjou uma comunidade imaginada de pessoas, grupos sociais, económicos e culturais supostamente criadores e herdeiros de uma nova ordem proclamada, finalmente, como sendo o Brasil, após outras designações e vicissitudes formidáveis.

Como tudo no Brasil tende para o gigantesco, o excessivo e a impulsividade, desde a quantidade de cidadãos à extensão dos Estados da Federação, passando pela música e outras artes, sem esquecer, nunca, a capacidade produtiva da indústria, do comércio e da agricultura, assim como a ação política, as catástrofes, o crime, a violência policial, a fome ou o desmatamento da Amazónia, compreende-se que Merije tenha desejado explicar – sem o afirmar de modo explícito – que o Brasil atual é o resultado (o ponto de chegada) de séculos de violência e de apropriação galopante das riquezas da colónia e do país pelos poderosos mandatados pela Coroa e, depois, pelas oligarquias e burguesias possidentes, que foram administrando a seu bel-prazer o que, na verdade, não lhes pertencia, mas que agarraram com ambas as mãos fincadas no poder das armas.

O livro, organizado em parágrafos curtos ou, no máximo, com três ou quatro páginas, apresenta-se como um volume de factos históricos que ajudam a explicar o Brasil, contendo algumas curiosidades habitualmente desconhecidas do chamado grande público e até aspetos mirabolantes das ligações entre o Brasil e Portugal, mas que sugerem pontes a retomar, pontos a desenvolver, contrapontando, por vezes, com a malícia da narração histórica, surpreendentes oposições que mais parecem interligações de amor-ódio.

Não deixa de ser um preito ao pequeno país da orla ocidental da Europa que se atreveu, pela necessidade e ganância, a fincar os pés na terra-longe e criar as bases de uma nova pátria. Que o seu trabalho contribua para a compreensão e aproximação entre os povos, no que parece ser um modo de reconhecimento das familiaridades envolvidas neste nosso processo histórico, de que devemos cultivar a memória esclarecedora.

Coimbra, 25 de abril de 2022.

Pires Laranjeira, n. em 1950, em Melgaço, mas foi criado em Rio Tinto e no Porto. Professor Jubilado (2020) e Membro vitalício da Universidade de Coimbra (onde lecionou durante 40 anos), é investigador do Centro de Literatura Portuguesa/FCT (FLUC). Dedicou-se principalmente aos estudos de literaturas e culturas africanas, desde há 50 anos. Jornalista, crítico e ensaísta, publicou centenas de textos, desde 1965, em mais de 130 revistas, jornais e livros publicados em vários países, com traduções em diversas línguas, desde o francês, inglês, espanhol e alemão, ao hindi, coreano e mandarim. Publicou vários livros de estudos, destacando-se: Antologia da poesia pré-angolana (1976), Literatura calibanesca (1987), De letra em riste (1992), A negritude afric. de língua portuguesa (1995), Literaturas afric. de exp. portuguesa (org.) (1995), Negritude afric. de língua portuguesa. Textos de apoio (1947-1963) (2000), Estudos afro-literários (2001), Cinco povos, cinco nações. Est. de lit. afric. (org.) (2007), A noção de ser. Textos escolhidos sobre a poesia de Agostinho Neto (org.) (2014). Autor de livros de poesia, expôs desenhos e fotografias e participou na organização de programas de divulgação de literatura na rádio e televisão, colóquios e conferências, júris literários e recitais, sobretudo em Portugal, Brasil, Angola e Espanha.

*Datas de lançamento e apresentação serão anunciadas em breve

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VAMOS CONVERSAR com Vicente Paulino


01 maio

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VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

No dia 12 de maio de 2022 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.

O convidado de maio é Vicente Paulino, escritor, professor e comunicador.

O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.

Já participaram como convidados os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, António Carlos Cortez, Elisa Lucinda, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja, Ana Ventura e Aurelino Costa.

Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

Vamos Conversar – Literatura, Timor-Leste e Identidades: Uma conversa com Vicente Paulino
Dia: 12 maio de 2022 – Quinta-feira – Hora: 12:00 (Hora de Lisboa) 21:00 (Hora de Díli)

Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade
Pode participar no Zoom com o ID da reunião 813 5832 0576 e Senha de acesso 345112.

Sobre o convidado
Vicente Paulino nasceu em Holsa-Maliana, Timor-Leste, no dia 1 de oubutro de 1978. É Licenciado e Mestre em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Doutorado em Estudos de Literatura e Cultura/especialidade em Cultura e Comunicação pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Professor Convidado e Director do Centro de Estudos de Cultura e Artes da Universidade Nacional Timor Lorosa’e (CECA-UNTL). Entre 2013 a 2020 assumiu a função de Director da Unidade de Produção e Disseminação do Conhecimento do Programa de Pós-Graduação e Pesquisa da UNTL. Foi Professor Convidado para o curso de mestrado em Relações Internacionais da Universidade da Paz (UNPAZ) em 2016-2017. Investigador colaborador do CEMRI da Universidade Aberta de Lisboa e do CLEPUL da Universidade de Lisboa. Tendo autor e co-autor de alguns livros – Representação Identitária em Timor-Leste: Culturas e os Media (Porto – Edições Afrontamento, 2019), Tradições Orais de Timor-Leste (Casa Apeoma – Belo Horizonte, Díli, 2016), O que é sociologia? (Lisboa – Escolar Editora, 2016), Leituras do Mundo e da Natureza – Poemas (Casa Apoema – Díli, 2018), Olhares sobre as narrativas de origem em Timor-Leste (Casa Apoema – Brasil, Díli, 2020), O que é Tradição? (Lisboa – Escolar Editora, 2021), Existem Valores Universais? (Lisboa – Escolar Editora), Alma Guerreira Timorense – Poesia (Díli, 2021), incluindo a publicação de vários artigos em capítulos de livro e revistas de arbitragem científica.

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade
Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade.

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados de poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), entre outros. Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens.

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Informações:
www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-vicente-paulino
faleaquarela@gmail.com

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Baile Perfumado


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24ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra apresenta

BAILE PERFUMADO

Um convite para ouvir grandes temas da MPB (Música Popular Brasileira) e pérolas de carnaval em DJsets especiais. Uma noite para sorrisos, danças e encontros.

An invitation to listen to great themes of MPB (Brazilian Popular Music) and carnival pearls in special DJsets. A night for smiles, dances and meetings.

 

04/03/2022 – Sexta-feira – A partir das 22h00

Salão Brazil – Coimbra, Portugal

 

 

CULTURA CULTO Sound System

Suprasensorial + Pedro D-Lita

Suprasensorial é um projeto de experimentação sonora guiado pelo multifacetado Wagner Merije. Suas músicas podem ser ouvidas em discos, filmes, programas de TV, exposições de arte e em outros ambientes. Já se apresentou em casas de concertos e festivais em países como Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, França, Espanha e Portugal. www.merije.com.br

Pedro D-Lita é produtor, brasileiro, autor e fundador do selo B•Mundo (Music Art Concept) e dos eventos “Samba Soul” e “Baile Bom! em Paris. Já produziu vários shows em Londres (O Rappa, Marcelo D2, Nação Zumbi) e é co-fundador do grupo Stereo Maracanã, com o qual fez turnês em diversos festivais no Brasil e na Europa: Humaitá pra Peixe (RJ-2003), Abril pro Rock (PE-2003), Popkomm (2008) em Berlim, e se apresentou em várias salas de concerto em Paris, Londres, Bruxelas e Amsterdã (2007 e 2008) . Lançamento do cd “Combatente” sob o selo “Maianga” YB, mixado em São Paulo. Masterização dirigida por Tom Coyne – Sterling Sound Studio em NY. Participação em coletâneas de música britânica Brazilian, “Brazilian Beats” e “Essential Brazilian Flavas”. www.bmundo.co.uk
@bmundolabel / @pedrodlita

Vídeo “Freestyle Love – Stereo Maracanã”: https://youtu.be/hCcqYCfJQqI

 

Entrada franca mediante reserva pelo e-mail: faleaquarela@gmail.com

Free admission upon reservation by email: faleaquarela@gmail.com 

 

Mais informações: www.aquarelabrasileira.com.br

faleaquarela@gmail.com

 

Arte: Heitor dos Prazeres

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Vamos Conversar com Minês Castanheira


26 nov

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VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

No dia 09 de dezembro de 2021 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.
O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.
Já participaram como convidados em 2021 os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, Maria João Cantinho, António Carlos Cortez, Rosa Oliveira e Elisa Lucinda.
Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.
A convidada de dezembro é Mines Castanheira, poeta, comunicadora e diretora criativa.

Vamos Conversar – Literatura, Castelos e Bairros de Livros: Uma conversa com Minês Castanheira
Dia: 09 dezembro 2021 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa)

Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Pode participar no Zoom através do link: http://bit.ly/323OH3E com o ID 813 4667 2727 e Senha de acesso 439181

 

Sobre a convidada
Minês Castanheira (Porto, 1983) é fundadora e diretora criativa do Bairro dos Livros. Licenciada em Jornalismo e Ciências da Comunicação, pós-graduada em Comunicação e Gestão Cultural e Literatura Comparada. É autora de 3 livros de poesia e colabora em coletâneas e publicações de literatura e poesia.
“Cresci no meio dos livros de Sophia, a achar que ser escritor era como ser outra coisa qualquer e que a poesia estava tanto nas coisas como na leitura que se fazia das coisas. Lia-se à mesa, à hora das refeições e sem plano (Nacional) de leitura, com os poetas e os contistas todos misturados e ao alcance dos dedos. Havia pouco respeito pelos livros, portanto. Embora o mundo nunca tenha andado à minha procura, como andou à procura de Ruben A., eu escrevo desde que me conheço. Mas quando cresci e percebi que a casa não chegava para guardar todas as histórias, resolvemos, entre amigos, fazer um bairro inteiro de livros. Não existia e, portanto, sonhou-se. Ficámos a conhecer os nomes às quintas gerações de alfarrabistas, um por um. Foi há 10 anos.
Quando percebi que amava, escrevi-lhe um livro afogado em mar com versos de navegar à vista. Cheirava à laranjeira da casa onde cresci e negava Fiamma só para dizer Fiamma. Os livros são coisas com que se fazem manifs, bibliotecas, bailes, camisolas poveiras, pequenas revoluções e grandes jantares de amigos. Os livros são lugares a que se volta como se volta a casa. Ou ao Manuel António Pina. Com os livros que herdei da casa da minha infância (e que a minha filha também herdará) construo castelos pela nossa sala, onde ela possa plantar o coração e a indestrutível leveza de lhes ser livre. Mais importantes do que os livros são as palavras que ela nos inventa. Quando ela nasceu, o escritório da casa deu lugar ao quarto de bebé. Em exílio, eu comecei a cortar versos na cozinha. A poesia está, por isso, em todas as coisas que ainda falta viver.

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade
Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade.

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados, de poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), Cidade em transe (2015), Viagem a Minas Gerais (2012), Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012) – finalista do Prêmio Jabuti 2013 na categoria Educação, Torpedos (2011), Turnê do Encantamento (2009). Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras, São Paulo em Imagens, Propostas Novas para Novos Mundos, entre outros.

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Informações:
faleaquarela@gmail.com

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VAMOS CONVERSAR com Onésimo Teotónio Almeida


28 out

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VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

No dia 11 de novembro de 2021 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.

O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.

Já participaram como convidados em 2021 os escritores Richard Zimler, Maria João Cantinho, António Carlos Cortez, Rosa Oliveira e Elisa Lucinda.

Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

O convidado de novembro é Onésimo Teotónio Almeida, escritor, professor e editor.

 

Vamos Conversar – Literatura, Identidade e Modernidade: Uma conversa com Onésimo Teotónio Almeida

Dia: 11 novembro 2021 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa)

A conversa foi transmitida em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Sobre o convidado

Onésimo Teotónio Almeida (Pico da Pedra, São Miguel, 18 de dezembro de 1946) é um escritor português. Doutorado em Filosofia em 1980 pela Universidade Brown (Department of Philosophy), em Providence, Rhode Island, onde também fez Mestrado em 1977. Obteve o Bacharelato na Universidade Católica Portuguesa em 1972, e antes fequentou o Seminário de Angra, nos Açores. Em 1972 emigrou para os EUA. Ainda enquanto aluno de pós-graduação na Brown University, começou a leccionar no Centro de Estudos Portugueses e Brasileiros dessa mesma universidade, que ajudou a criar. Em 1981 foi nomeado Assistente nesse Centro; em 1987, promovido a Professor Associado; em 1991, a Professor Catedrático. O Centro entretanto passou a Departamento e foi dele seu diretor de 1991-2003. É Fellow do Wayland Collegium for Liberal Learning, um Instituto de Estudos Interdisciplinares na Brown University, onde leciona uma cadeira sobre Valores e Mundividências. Leciona também no Center for Early Modern Studies, da mesma universidade.

Para além das obras em livro, tem centenas de escritos em revistas e livros coletivos. Fundou e dirige a editora Gávea-Brown, dedicada à edição em inglês de obras de literatura e cultura portuguesas, que edita também a revista Gávea-Brown – a Bilingual Journal of Portuguese American Letters and Studies, que ele fundou e codirige. É co-editor do e-Journal of Portuguese History e de Pessoa Plural, ambas revistas eletrónicas editadas em cooperação internacional e publicadas na Brown University. É co-editor de uma colecção de obras de Lusophone Studies na Sussex Academic Press e co-dirige a série Bellis Azorica, de obras açorianas em tradução inglesa, na Tagus Press / University of Massachusetts Press.

Desde 1979 mantém um programa bimensal no Portuguese Channel, de New Bedford, Massachusetts, e durante dois anos manteve um programa semanal – “Onésimo à conversa com…” – na RTP Açores. Foi colaborador regular n’ O Jornal e no Diário de Notícias. É colaborador regular na revista LER, na PNETLiteratura e no Jornal de Letras. Entre as organizacões a que pertence, é membro da direção da PALCUS – Portuguese-American Leadership Council of the United States. Foi Vice-Presidente do Rhode Island Council for the Humanities e da Associação Internacional de Lusitanistas. É Trustee do New Bedford Whaling Museum. Foi eleito Membro da Academia Internacional de Cultura Portuguesa sócio-correspondente da Academia da Marinha e da Academia das Ciências de Lisboa.. Em 2013 recebeu um Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Aveiro.

A 9 de junho de 1997, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique. A 28 de setembro de 2018, recebeu a Grã-Cruz da mesma Ordem.

Em 2019 o Presidente da República nomeou-o Presidente da Comissão de Honra do Dia de Portugal. Nessa qualidade, foi o orador oficial nas celebrações do 10 de Junho.

Bibliografia

  • Grande Livro dos Portugueses
  • Enciclopédia Larousse(vol. 1)
  • João Brás, org.,Onésimo – Único e Multímodo (Guimarães: Opera Omnia, 2015)
  • João Brás,Identidade, Valores, Modernidade. O pensamento de Onésimo Teotónio Almeida (Lisboa: Gradiva, 2015).
  • Miguel Real, “Onésimo Teotónio Almeida – a afirmação da modernidade”, n’O Pensamento Português Contemporâneo, 1890-2010. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2011., pp. 966–1003.

 

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade

Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade.

 

Sobre o mediador

Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem onze livros publicados, de poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), Cidade em transe (2015), Viagem a Minas Gerais (2012),  Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012) – finalista do Prêmio Jabuti 2013 na categoria Educação, Torpedos (2011), Turnê do Encantamento (2009). Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras, São Paulo em Imagens, Propostas Novas para Novos Mundos, entre outros.

 

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

 

Informações:

faleaquarela@gmail.com

www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-onesimo-teotonio-almeida

 

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Cena Literária – Coimbra, os livros e os seus autores


15 set

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Cena Literária – Os livros e seus autores é um projeto para promover a literatura, os livros e seus autores. A primeira edição em Coimbra conta com uma programação com autores diversos e livros encantadores.

1ª Edição (integrada à Programação do Festival Ilha 12)

Dia 26/09/2021

Local: Grémio Operário de Coimbra

Rua da Ilha, 12 – Sé Velha, Coimbra, Portugal

Entrada livre

 

Programação

Sessão de histórias

Cátia da Livraria Faz de Conto – 11h00 às 11h30 – Entrada livre (inscrição antecipada)

 

Encontro com autores

Anthony Clown – “Personagens de Coimbra” – a partir do romance “Os Segundos Nomes” (Aquarela Brasileira Livros) – 17h00 às 17h30

Vera Pedroso de Lima – “Curiosidades pelas pessoas e as palavras” – a partir do poemário “Dentro de mim” (Edições Icreate, 2021) – 17h30 às 18h00

Paulo Branco Lima – “Raízes ao mundo” – a partir dos romances “Peregrinação Crioula” e “Origem e Ruína” (Aquarela Brasileira Livros) – 18h00 às 18h30

João Rasteiro – “A secura tem os teus olhos a fazer de sol” – a partir da sua antologia “Ofício Poesia: 2000-2020” (Porto Editora, 2021) – 18h30 às 19h00

Mediação: Wagner Merije (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra)

 

Performance

“Ser Florbela Espanca” é uma performance lítero-cênico-musical inspirado no “Livro de Mágoas” que propõe uma abordagem da humanidade pelo olhar de Florbela Espanca. Com Filomena Ferreira, Rita Gomes, Sónia Gonçalves e Vera Pedroso de Lima – 19h15 às 19h40

 

Feira de Livros (alto patrocínio da Imprensa da Universidade de Coimbra)

 

DJs

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Organização: Grémio Operário de Coimbra

Apoios: União de Freguesias de Coimbra e Be Coimbra

Parceiro institucional: Republica Portuguesa / Cultura

Parceiros media: Diário de Coimbra e Rádio Universidade de Coimbra

Produção: Motivos Alternativos e Aquarela Brasileira

  

Grêmio Operário de Coimbra

Rua da Ilha, 12 (junto ao Largo da Sé Velha)

gremiooperario.coimbra@gmail.com

www.facebook.com/gremiooperario.coimbra

 

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Coimbra Música Conversas Série


24 nov

 Coimbra Música & Conversas_FINAL

Série de conversas sobre música, formação musical, apoio à cultura e sobrevivência artística em tempos de pandemia, entremeadas por improvisos musicais.

Uma oportunidade de conhecer e valorizar os artistas da cidade, além de manifestar nosso apoio em tempos de pandemia a quem tanto contribui para que nossos dias tenham arte e mais cores.

Quando: 10, 17 e 24 novembro e 01 de dezembro/2020

O projeto Coimbra Música & Conversas é uma realização da Aquarela Brasileira Multimedia para o Ciclo Orphika 2020 da Universidade de Coimbra.

O mediador convidado para esta série é Wagner Merije, doutorando na FLUC, jornalista, poeta, escritor, editor, compositor, gestor cultural e criador multimedia.

Conversa com João Silva_Jorri
www.aquarelabrasileira.com.br/coimbra-musica-conversas-joao-silva-jorri

Conversa com Carlos Mendes_Kaló
www.aquarelabrasileira.com.br/coimbra-musica-conversas-carlos-mendes_kalo

Conversa com Miriam Jorge
www.aquarelabrasileira.com.br/coimbra-musica-conversas-miriam-jorge

Conversa com Júlio Martins_Risko
www.aquarelabrasileira.com.br/coimbra-musica-conversas-julio-martins-risko

Acompanhe a série de conversas no link
www.aquarelabrasileira.com.br/coimbra-musica-conversas-serie

Apoiem os artistas! Cultura é segura!

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Ideias Trocadas Novos Bichos o Futuro da Cultura


20 nov

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Ideias Trocadas: Novos Bichos, o Futuro da Cultura [3mf!#32]

A Blue House, em parceria com a Câmara Municipal de Coimbra, apresenta um conjunto de mesas-redondas, a decorrer no CAV – Centro de Artes Visuais e na Casa Municipal da Cultura.
O jornalista, produtor e criador multimedia Wagner Merije é um dos convidados.

20 DE NOVEMBRO DE 2020
CAV / Encontros de Fotografia

O futuro não se constrói sem alicerces seguros num passado com história. Inabalável verdade. Agarremos então num nome do passado, sempre obrigatório no presente e nos futuros que virão. Homem que fez de Coimbra, com “o diabo dentro dela”, a sua casa e nela “levitou”. Miguel Torga é transversal a toda a cultura, cidade e suas gerações; e também ele a precisar de se ver revivido, revisitado, reinterpretado, assim o cremos.
Porém, desenganem-se. Não é sobre ele que falaremos. Não se trata, também, de lhe fazer mais uma directa homenagem. Estamos só com Ideias Trocadas.
É sim um repensar através dele. É um mergulhar sem artifícios no seu pensamento tantas vezes mordaz dos seus “Diários” acutilantes. Para cada sessão, partiremos sempre de diferentes passagens (talvez importunas) para inquietar quem connosco se sentar, para indagar sobre o futuro da Lusa Atenas, sobre a sua evolução enquanto cidade cultural, sobre a cidade que queremos construir, que queremos sentir à flor da pele e que viva na nossa alma. É um ultimar à premente reflexão sobre a cidade, que é nossa, para uma sincera Capital Europeia da Cultura, de todos e para todos.
E tudo começa assim, com Torga:
Arte sincera, política sincera, amor sincero… E o que isto é, explicado por um dicionário! O sábio que disse que os músculos da laringe é que pensavam, disse bem. São eles, na verdade, que pensam e articulam as palavras. O pior é o que permanece inexprimível na alma de cada um.

CONVIDADOS:
Wagner Merije
Jornalista, escritor, editor, gestor cultural e criador multimedia, envolvido com projetos ligados à cultura, educação, meio ambiente e cidadania. Tem quatro álbuns editados com músicas próprias e um DVD. Fez a direção artística de álbuns, DVDs, especiais de TV e shows de artistas brasileiros. Com estes trabalhos ganhou dois Prêmios da Música Brasileira. Tem músicas em filmes, séries e coletâneas internacionais. Trabalha com artistas de vários países. Como jornalista, passou por TV, rádio, jornais, revistas e sites, no Brasil e na Inglaterra. Tem oito livros publicados de poesia, ficção e não-ficção, e dezenas de outros, como editor. Cursa o doutoramento na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Cristina Faria
Doutora em Ensino e Psicologia da Música pela Universidade Nova de Lisboa, investigadora no CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical) da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito da Música e Desenvolvimento Humano, e docente da área científica de Música da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), desde 1989. Diretora Cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, foi autora e directora musical em várias peças de Teatro. Durante 9 anos foi maestrina do coral sinfónico “Choral Aeminium”, com o qual cantou com várias orquestras portuguesas e estrangeiras e é Maestrina do Coro D. Pedro de Cristo, desde 2009.

Ricardo Dias
Iniciou-se na guitarra portuguesa em 1985, na Escola Municipal da Casa Museu Chiado, tendo como professores Jorge Gomes, Álvaro Aroso (TAUC) e José Paulo (Conservatório de Coimbra) e formação musical inicial com o Sr. Dr. Travassos Cortez, na Tuna Académica da Universidade de Coimbra. Pertenceu, enquanto estudante, à Secção de Fado da AAC, ao CITAC, à Estudantina Universitária de Coimbra e pertence actualmente ao grupo de fados do coro Alma de Coimbra. Foi professor e director das escolas da Secção de Fado da AAC e professor no organismo autónomo da TAUC. Fundou e pertenceu aos grupos Alma Mater, Quinteto de Coimbra, Trio de Coimbra e Coimbra Ensemble. Como compositor tem uma obra musical original extensa, com um conjunto considerável de obras de sua autoria e co-autoria, assim como inúmeras participações em vários trabalhos (discográficos e videográficos). É fundador, actual sócio e gerente do Centro Cultural-Casa de Fados “aCapella” e um dos seus guitarristas residentes. É professor da Escola da Guitarra, Viola e do Fado de Coimbra (Associação do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra) e possuidor de um extenso currículo musical, pedagógico e obra publicada. Pertence actualmente aos projectos Ricardo Dias Ensemble, Animais e Na Cor do Avesso.

Rui Ferreira
Foi enfermeiro, entre 1991 e 2016, mas a música sempre ocupou um lugar especial na sua vida. Em 1993, entrou para a Rádio Universidade de Coimbra, foi Presidente da Administração durante três anos, Director de Programas e ainda hoje é o homem do leme do programa “Cover de Bruxelas”. É o homem por detrás da Lux Records/Subotnick Enterprises. Editou discos e foi manager de bandas como Belle Chase Hotel, Wraygunn, The Legendary Tigerman, Sean Riley And The Slowriders, D3O, Tiguana Bibles, Born A Lion e X-Wife, sendo por isso, figura marcante do rock em Coimbra. Em Fevereiro de 2017, fundou a loja de discos “Lucky Lux” em Coimbra. Melómano incorrigível, é um incansável coleccionador de discos.

MODERADORES:
Fausto da Silva
Nasceu para a rádio em 1982. Primeiro CER/AAC e depois RUC. Quando a rádio dos estudantes sintonizou a cidade de Coimbra, levou para o éter a música portuguesa. Baptizou o rebento de Canto Lusitano. Nos últimos 28 anos é um dos realizadores/locutores do Santos da Casa. Colaborou com alguns jornais, rádios e revistas. De destacar o jornal LP e a revista Ritual, só para citar alguns casos. Formou uma editora, com nome de estação de comboios, Coimbra B. Criou em Coimbra os Estúdios Agitarte, por onde passaram centenas de grupos de diversas sonoridades musicais. Correu o país a ver vedetas e bandas mais desconhecidas. Fotografou centenas de artistas. Já agenciou bandas. Tem tantos discos, cds e cassetes de grupos portugueses que é difícil saber onde param todos. Continua a acreditar que a música portuguesa tem futuro.

Sara Quaresma Capitão
Nasce em 1978, em Coimbra, cidade onde vive, actualmente. Em 2001, termina a licenciatura (pré-Bolonha) em Arquitectura, na Escola Universitária de Artes de Coimbra [ARCA|EUAC], curso acreditado pela Ordem dos Arquitectos. Exerce Arquitectura desde 2002 e Certificação Energética desde 2009, tendo ao longo do seu percurso profissional frequentado diversas pós-graduações na área de Reabilitação, Restauro e Conservação de edifícios, em Lisboa e Coimbra, bem como o curso Mestrado em Engenharia Civil e Arquitectura em “Reabilitação do Espaço Construído”, nos Departamentos de Engenharia Civil e de Arquitectura, da Faculdade de Ciências e Tecnologia [FCTUC], da Universidade de Coimbra. É colaboradora externa da Revista Mutante entre 2007-2011 e Editora residente desde 2011.

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