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Wagner Merije no projeto Minas Território Cultural_Minas Inesgotável
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Feira Miolo(s)
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Feira Miolo(s) é um encontro anual na Biblioteca Mário de Andrade que busca estimular a produção de editores e artistas contemporâneos. Também é um momento em que a principal biblioteca pública de São Paulo abre suas prateleiras para livros independentes, democratizando o acesso a publicações fora do circuito comercial tradicional e dando diversidade ao acervo.
Em 2015, além da feira de publicações, haverá um prêmio e uma programação paralela, que inclui palestras, oficinas e uma mostra.
O evento aconteceu no dia 07/11/15, das 10h às 18hs, e reuniu mais de 122 editoras independentes de várias partes do país.
Wagner Merije participou junto com a Aquarela Brasileira, expondo e vendendo livros e encontrando novos leitores.
Confira algumas fotos
Serviço:
Local:Biblioteca Mário de Andrade – R. da Consolação, 94 – Consolação, São Paulo – SP – (11) 3775-0002
Entrada franca
Segundo Sarau Suprasensorial na Casa das Rosas
A segunda edição do Sarau Suprasensorial na Casa das Rosas foi o maior barato e contou com a participação de convidados especiais.
Foi uma noite de poesia, encontros, inspiração e rosas, enquanto lá fora a chuva trazia a São Paulo um pouco de suavidade.
O Sarau Suprasensorial é uma celebração da poesia e dos encontros de linguagens artísticas e já se apresentaram poetas, escritores, músicos, atores, artistas visuais e convidados da plateia, com o microfone sempre aberto.
A proposta é levar ao público o conceito de suprasensorialidade, que teve, entre outros precursores, o finado artista plástico Helio Oiticica.
Literatura, música, performance, cenário, projeções, cheiros, tudo é dirigido aos sentidos do indivíduo para desaliená-lo do condicionamento do cotidiano. Sensações. O público é convidado e estimulado a fazer parte do espetáculo, recitando, cantando, dançando, criando e celebrando a arte de todos.
Já realizado em vários espaços de São Paulo e Belo Horizonte, o Sarau Suprasensorial” é apresentado pelo poeta, escritor, jornalista e compositor Wagner Merije, com produção da Aquarela Brasileira.
Na ocasião houve o lançamento do livro Cidade em transe, de Wagner Merije.
Confira algumas fotos
SERVIÇO
Segunda edição na Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura (Av. Paulista, 37, São Paulo)
Data: 04/11/2015, das 19h `as 21h30
Cidade em transe no Psiu Poético
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Merije falando o poema Morfina_Psiu Poético 2015
O Psiu Poético é um projeto que acontece há 29 anos consecutivos em Montes Claros, cidade situada no norte de Minas Gerais. Trata-se do maior salão de poesia da América Latina e visa a integração sociocultural, independente, gratuita e sem fins lucrativos.
As atividades desenvolvidas durante o evento prezam pela inclusão e abraçam diversas expressões artísticas e são apresentadas a um público amplo de estudantes, educadores, leitores, e demais pessoas interessadas.
Em 2015 o “29ª Tripsiu: Três anos celebrando três décadas” foi realizado entre os dias 03 e 12 de outubro, em vários pontos da cidade.
E em meio a esta celebração da poesia, das letras e dos encontros, o livro Cidade em transe foi lançado, com direito a apresentação de alguns poemas do personagem AlfaBETO falados pelo autor Wagner Merije.
Montes Claros é uma cidade que inspira Merije, que sempre dialogou com os criadores da região, e já tem vários poemas escritos em Moc, sobre Moc, para Moc e na vertigem da criação do sol e do calor de Moc.
Confira algumas fotos do lançamento
- Merije_Pedro Gabriel
… …
Um grito pelo Psiu
Como uma cidade e seus cidadãos sobrevivem?
Encontrando pessoas.
Caso contrário, seria tudo ilha e estaríamos todos ilhados.
Um evento, festa, festividade gera movimento para uma cidade, negócios para hotéis, restaurantes, mercados, xxxx, encontros e crescimento para as pessoas e visibilidade para a cidade como um todo.
Então, acorda Montes Claros! Preste atenção Brasil!
O Psiu Poético é um projeto consolidado, ímpar, diverso, cheio de oportunidades para todo mundo ser feliz.
Merece todo o apoio de todas as partes!
…
Encontro de poetas
Era um, eram 10, eram 100 e mais virão
Eram poetas em profusão
E o que posso contar, meus olhos hão de registrar
no olhar do meu coração
Éramos muitos, cada poeta vale por 100
Porque quando o poeta abre a voz vai além
E o que vi, não raro, era uma profusão de poetas em Montes Claros
Tinha poeta da roça, poeta urbano, poeta das moças, poetas dos manos
Poeta repentista, trovador, desafiante, apaziguador
Poeta de violão, de pandeiro, de berrante, de palma de mão
Poeta de parangolé, de vestido, de mini saia, de bermuda, de tomara que caia
Poeta de terno, de smoking, de roupas puídas, de grife, de pé no chão, de chapéu de coco, palha, panamá, de mil maneiras verão
Poeta de rayban, de óculos chinês, de balangandãs, poeta esperando a vez
Poetas de profissão de fé, intuitivos, emocionados, emotivos
Poetas cheio de dentes, poetas banguelos, poetas de todas as cores, do azul ao branquelo
Poetas cegos, esotéricos, analfabetos, populares, eruditos, jovens, velhos, normais, esquisitos
Poetas, poetas, eram muitos, eram belos, donos da festa
Um poema em elaboração de Wagner Merije
FliBonito, o Mato Grosso do Sul e o vôo das palavras
O Brasil precisa de educação. O Brasil é grande e bonito. Quando se junta a educação com a literatura, então a gente descobre que a grandeza do Brasil é ainda maior.
E se você quer conhecer esse Brasilzão, precisa conhecer mesmo, precisa conhecer Bonito, no Mato Grosso do Sul.
“No descomeço era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá onde a criança diz:
Eu escuto a cor dos passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não funciona para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um verbo, ele delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta,
que é a voz de fazer nascimentos –
O verbo tem que pegar delírio.”
(Manoel de Barros, em “O Livro das Ignorãças”)
No dia 8 de julho de 2015 foi aberta a 1ª Feira Literária de Bonito (Flib), um evento grandioso em receptividade e marcante para todos os que participaram, público, oficineiros, leitores, autores e artistas de renome regional e nacional.
O homenageado foi e é o poeta Manoel de Barros, que inspirou a temática: “Literatura: o Delírio da Palavra”.
Sob a benção das Piraputangas Rainhas de Bonito, sob o céu incrível do lugar, na inspiração da cabeça de grandes escritores e criadores, com um gole da cachaça local e a música dos espíritos da floresta, o vôo das palavras se tornou profético e amplioso, como diria Manoel.
Bem organizada, bem-vinda e celebrada, “a Flib começa a construir um evento importante no calendário de Bonito, projetando ainda mais o nome da cidade no roteiro turístico do Brasil.” Sem esquecer de envolver, é claro, a sua população local, especialmente os educadores e estudantes, que participaram ativamente.
Foi um belíssimo “momento de atualização e construção do saber, de reflexões e de tomada de consciência.” A programação contou com importantes palestras e mesas-redondas, além de oficinas especialmente pensadas para professores, universitários e alunos do ensino médio, como “Torpedos – literatura na ponta dos dedos”, ministradas por Wagner Merije, entre outras;
atividades lúdicas com crianças dos ensinos infantil e fundamental, integrando literatura e meio ambiente; lançamentos de livros e conversas com os autores; projeção de filmes de curta-metragem; e performances, intervenções, instalações, declamações, teatro e música integrados à literatura. Todas as atividades da Flib foram gratuitas.
Na ocasião, o escritor Wagner Merije fez o lançamento de seu mais recente livro, o romance “Cidade em transe” (Aquarela Brasileira livros).
- Flib_Merije_lançamento Cidade em transe_7
- Flib_Marinete Pinheiro_Joel Pizzini_Maria Adelia Menegazzo_Eucanaã Ferraz_Antonio Pitanga_Cidade em transe_foto Merije_11072015
Foi uma importante oportunidade para valorizar as raízes, tradições e histórias do fértil imaginário do Mato Grosso do Sul, conhecer seus bons escritores e estar próximo de sua gente boa.
Para além das letras e dos livros, Bonito é um lugar para ser descoberto entre a floresta, na beira dos rios onde os peixes boiam como curiosos à beira d’água, nas grutas e na paisagem das estradas que só aquela região tem, nos seus mistérios e fronteiras com o Paraguai e a Bolívia.
Acaba não mundão, que muitas Flibs virão!
“Chão de mármore
Um céu infinito
Tinha araras nas árvores
Quando cheguei em Bonito
O meu suor se fez pão e vinho letra destino”
(Wagner Merije)
- Flib_AntonioPitanga_Bonito_MS_110715_Foto_WagnerMerije
Acompanhe Flib: www.flibonito.com.br
Cidade em transe na Zona Norte de SP
CIDADE EM TRANSE é um romance que toca fundo nas pessoas. É preciso ser forte e flexível para sobreviver na cidade que mais mata jovens e sonhos. Só mesmo a amizade, o amor e arte podem salvar quem luta por dignidade em São Paulo.
Viva os amigos. Viva a amizade. Viva os leitores!
Confira as fotos do lançamento que ocorreu em Santana, bairro da Zona Norte de São Paulo (onde o autor vive atualmente), no Famoso Bar do Justo.
Cidade em transe o livro
Galeria de imagens Cidade em transe
- Merije falando o poema Morfina_Psiu Poético 2015
- Dora_Merije_Paulo Lins_Livraria da Via_20112015
- Claudio Daniel_Wagner Merije_Diego Moraes_Bruno Brum_Fabiano Calixto_180120168161
- Merije_Pedro Gabriel
- Merije_Alessandro Buzo_Tubarão do Lixo
- Wagner Merije_Guiomar de Grammont
- Bruno Azevedo_Caco Ishak_Wagner Merije_Caio Carmacho_VanGogh Pub
“Nesse Universo de transe, agora pelos olhos do mineiro Merije e não do baiano Glauber, viajamos por uma ficção que poderia ser realidade (ou uma realidade que poderia ser ficção?) em um labirinto confuso de prédios, carros e batidas – policiais, de automóveis, de botecos e de rap – onde uma geração que teve como oráculo a cultura hip hop precisa acalmar o jogo e tentar re-colocar as peças em seus lugares. Entre pressões e re-pressões, o tempo é o mesmo mas parece outro, mais curto, é uma bomba prestes a estourar e tudo pode acontecer…” – Emicida – músico, compositor, que prefere ser apresentado como sonhador
“A cidade em transe de Wagner Merije emerge nesse livro inesperadamente como um desorientado Godzilla do Tâmisa ameaçando o equilíbrio, fazendo a trilha para o tumulto e o caos, como o primeiro tiro, a primeira bomba ou o último beijo com seus Mc´s, grafiteiros e incorrigíveis românticos que apesar de todos os revezes e batalhas inglórias, ainda não desistiram da ultrapassada idéia de que é sempre possível esperar pelo “dia depois da guerra”. – Mário Bortolotto – escritor, ator, diretor do grupo Cemitério de Automóveis e vocalista e compositor da banda Saco de Ratos
“Cidade em transe” é um romance intenso, emocionante e surpreendente. A cidade de todos os brasileiros, São Paulo, é cenário de batalhas da polícia com a população, de jogos políticos e também de encontros transformadores. Em outras palavras, a cidade e suas manifestações sociais são tomadas como eixo da narrativa. O que era para ser mais um show de música acaba se transformando em uma guerra. E, em meio à violência e o caos em que a cidade mergulha, uma turma de jovens luta pela liberdade e pelo direito de fazer arte na grande metrópole brasileira.
“Cidade em transe” conta histórias de pessoas buscando e encontrando novos caminhos para suas vidas. Cada um é sujeito de sua própria história. Mistura fatos reais com ficção para retratar a cidade de São Paulo de forma crua, mas lírica, com sua diversidade de gente, suas riquezas e, principalmente, a violência que faz parte do cotidiano de quem nela vive. Respire fundo e mergulhe nessa aventura, no tempo real e no universo virtual.
É preciso ser forte e flexível para sobreviver na cidade que mais mata jovens e sonhos. Só mesmo a amizade, o amor e arte podem salvar quem luta por dignidade. Há um ditado antigo dos indianos que diz: “Quando o equilíbrio é rompido, mexe-se com as bases do civilizado. E o que era civilização pode tornar-se selva.” A cidade está em transe e os efeitos recaem sobre todos. Fique atento!
O livro “Cidade em transe” é recomendado para quem cultiva a adrenalina, o companheirismo, o amor, a poesia, a criatividade e o bom humor. Wagner Merije mostra sua versatilidade e sua verve de bom criador de histórias em um romance de fôlego, de intensos movimentos, ricos personagens e intricada trama.
A arte da capa é de Paulica Santos, a mesma do livro “Mobimento” e também responsável pelo design dos últimos trabalhos de Lenine. O prefácio é do rapper Emicida, a apresentação é do escritor, diretor, ator e músico Mário Bortolotto, e a arte do miolo é de Rômulo Garcias.
…… SOBRE O AUTOR ……
Cada um pode viver vários personagens e Wagner Merije recorre ao jornalista, ao poeta, ao músico e ao fotógrafo que tem dentro dele para contar essa história. Natural de Belo Horizonte/MG, na selva de concreto da paulicéia desvairada o escritor plantou raízes. Inovador, intelectualmente inquieto, Merije tem trabalhos lançados no Brasil e no exterior, parcerias com grandes artistas e alguns prêmios na bagagem. Escreve para adultos, jovens e crianças e publicou diversos livros, incluindo O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), Cidade em transe (2015), Viagem a Minas Gerais (2012), Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012) – finalista do Prêmio Jabuti 2013 na categoria Educação, Torpedos (2011), Turnê do Encantamento (2009), dentre outros. Organizou e editou dezenas de livros, entre os quais estão obras de Fernando Pessoa, Luís Vaz de Camões, Florbela Espanca, Mário Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, e títulos como Propostas Novas para Novos Mundos, Coimbra em palavras, Coimbra em imagens, São Paulo em palavras, São Paulo em imagens, Pelas periferias do Brasil: vol. VI, dentre outros. É compositor e produtor musical e trabalhou como jornalista, apresentador e roteirista para veículos no Brasil e no exterior. Criou o projeto MVMob – Minha Vida Mobile. Pai da Dora, ele adora viajar.
…….. OPINIÃO DOS LEITORES ……..
“Acho muito interessante o ponto de partida ser na Virada Cultural, Praça da Sé, show de rap, confronto com polícia, manipulação da mídia… É o que vivemos socialmente e eu gosto de uma literatura que vai nessas questões. É bem São Paulo também, seus lugares, os diferentes grupos sociais… Enfim, acho ótimo e muito oportuno. Vejo o trabalho de um artista antenado com seu tempo e espaço.” – Ricardo Ribeiro – ator, contador de histórias, escritor
“É uma crônica atualíssima… um raio x sobre estes novos tempos”.
Rômulo Garcias – artista visual, escritor, designer
“Cidade em transe destaca-se pelo domínio linguístico do autor, que transita com facilidade do padrão culto ao coloquial, deste aos dialetos e jargões, utilizando também linguagem tecnológica atualizada, um dos índices de modernidade do romance. Ainda no plano da linguagem encontram-se, incorporados ao corpus, verbetes que estabelecem um jogo de polifonia e intertextualidade com o tema da cidade e suas questões, tratado sob o eixo do espaço narrativo – opção complexa e interessante, na organização da obra. As personagens, algumas mais planas, outras de perfil psicológico mais aprofundado são marcantes e tendem mesmo a “roubar” a cena da cidade/espaço em certos momentos. Deve-se ainda destacar a veiculação de valores bastante positivos, principalmente quando se pensa que Cidade em transe tem potencial para atingir um público jovem, tão carente de boas palavras e exemplos.” – Marisa Simons – Doutora em Teoria Literária
“Acabo de terminar a leitura do seu livro, e não podia deixar de lhe enviar um email lhe parabenizando! UOOOOUULL!!! que livro man! Confesso que fiquei um pouco impaciente no começo, ansioso pelo apogeu da trama (pela prévia que você deu no Sarau Suburbano Convicto), estranhei um pouco os nomes dos personagens… mas no decorrer fui me familiarizando. Você descreve as cenas com excelência, tem uma linguagem poética bem peculiar, bem singular.
Cidade em Transe é um livro contemporâneo, dinâmico, emocionante, versátil. Vai do fundão de SP à rua Augusta pincelando fatos ocorridos, levantando questionamentos e criticas que são importantes serem lembradas. “A arte diz o indizível” (pág 63). Cidade em transe é uma obra de arte, e consegue diz muitas coisas, não dó diz, grita, berra, e as vezes sussurra, fala mansinho no pé do ouvido. “Quando o equilíbrio é rompido, mexe-se com as bases do civilizado.” E com certeza após a leitura de Cidade em Transe, minhas bases foram alteradas. Parabéns mais uma vez.” – Cleyton Mendes – poeta da periferia de São Paulo, carteiro, estudante de Comunicação Social, filho de merendeira e pedreiro
…… DADOS DO LIVRO ……
Autor: Wagner Merije
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Número de páginas: 252
Gênero: Romance
Prefácio: Emicida/Mário Bortolotto
Gênero: Romance
Formato: 14×21 cm
ISBN: 978-85-918440-0-5
Encomendas: faleaquarela@gmail.com
……… AGENDA DE LANÇAMENTO ………
2016
Fevereiro
São Paulo/SP – Sesc Consolação – Contextos Literários – 15/02
Março
São Paulo/SP – Celebração dos 30 anos do Psiu Poético – Casa das Rosas Espaço Haroldo de Campos – 02/03
São Paulo/SP – Patuscada Bar (Vila Madalena) – 03/03
2015
Junho
São Paulo/SP – Famoso Bar do Justo (Santana)- 28/06
Julho
Paraty/RJ – OFF Flip – 02/07
Bonito/MS – Feira Literária de Bonito – 08 a 11/07
São Paulo/SP – Sarau da Cooperifa
Agosto
São Paulo/SP – Suburbano Convicto – 11/08, 19h30 às 20h
Setembro
São Paulo/SP – Espaço Cultural Alberico Rodrigues – Pça Benedito Calixto, Pinheiros
Outubro
Montes Claros/MG – 29º Salão Nacional de Poesia Psiu Poético – 9 a 11/10
Caxias do Sul/RS – 31ª Feira do Livro de Caxias do Sul – 17/10
Novembro
São Paulo/SP – Casa das Rosas – 04/11, das 19h às 21h30
São Paulo/SP – Biblioteca Mário de Andrade – Feira Miolo(s) – 07/11, das 10h às 18h
……… CONTATOS COM O AUTOR, ENTREVISTAS, ENCOMENDAS ………
E-mail: faleaquarela@gmail.com
…… VEJA IMAGENS DE ALGUNS LANÇAMENTOS ……
Cidade em transe na Feira Miolo(s)
Cidade em transe na Casa das Rosas
Cidade em transe no Psiu Poético
Cidade em transe na Feira do Livro de Caxias do Sul
Cidade em transe no Famoso Bar do Justo
Cidade em transe na Flip (Paraty)
Cidade em transe na Suburbano Convicto
Cidade em transe na Benedito Calixto
……
….. FORMANDO NOVOS LEITORES DESDE CEDO …..
…
……… UMA TOUR POR LUGARES-CHAVES DO ENREDO ………..
Centro Histórico, Praça da Sé, Praça da República, Copam, Biblioteca Mário de Andrade, Viaduto do Chá, Rua Augusta, Sumaré, Aclimação, Brasilândia, Cidade Tiradentes
É preciso ser forte e flexível para sobreviver na cidade que mais mata jovens e sonhos. Só mesmo a amizade, o amor e arte podem salvar quem luta por dignidade. Há um ditado antigo dos indianos que diz: “Quando o equilíbrio é rompido, mexe-se com as bases do civilizado. E o que era civilização pode tornar-se selva.” A cidade está em transe e os efeitos recaem sobre todos. Fique atento!
……… SELVA DE CONCRETO E AÇO ………
“Um presente enorme assalta o passado.
Uma cidade é aquilo que dela se resolveu ver ou lembrar.
Não é que a gente se lembre dela,
é uma parte misteriosa e calada da cidade que se lembra da gente,
mas finge que não, que não é com ela, que não sabe
de nada de nós.” – Páginas 225-226
…
….. NO EMARANHADO DA CIDADE QUE NUNCA DORME …..
Quase oito anos depois, o livro tem início na Virada Cultural de 2007, em São Paulo. E o que rola depois é mais violência seguida de reistência!
No mais recente disco, “Cores e Valores” (2014), Edi Rock e os Racionais MC’s falam do episódio que ficou conhecido como “A guerra da Sé”, episódio central no enredo de “Cidade em transe”.
…
…… CIDADE EM TRANSE, VIRADA CULTURAL e EMICIDA ……
O enredo do meu novo livro tem início na Virada Cultural de 2007 na Praça da Sé, em São Paulo. Durante a Virada Cultural 2015 estive lá no Centro de São Paulo lançando simbolicamente o livro durante o show do grande Emicida, que foi quem fez o prefácio do livro. E o Emicida arrebentou, musicalmente e politicamente falando. Leia a matéria neste link: www.revistaforum.com.br/2015/06/o-discurso-politico-de-emicida-na-virada-cultural
É preciso estar atento com as forças conservadoras do mal.
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Virada Cultural SP_Emicida_21062015_Foto: Merije
…
… CIDADE EM TRANSE NO UNIVERSO DE RAUL DE SOUZA …
O HOMEM, O MITO Raul de Souza, trombonista reconhecido em todo o mundo, um dos pais da Bossa Nova e do Samba Jazz, lendo Cidade em transe
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Foto: Merije
… …
NEM CHÃO NEM CÉU
Um dia de tigre
Na selva
a fome se chama realidade
e o instinto é de matar a fome
Respiro fundo
sigo meu rumo sem saber para onde
sem saber nada de verdade
Animal irracional que devo ser
não penso, ataco
reivindico e me dão o título
de príncipe dos ataques
Dentes afiados mirando o outro
vermelho ouro líquido
Apresso-me, é chegada a hora
de saciar meus desejos
se assim os tenho
se assim mereço
Homem-tigre
Poema em elaboração de Wagner Merije
Negrume
Sou negro
Mas não sou escravo
Ando trôpego
Mas não sou cambaio
Chibata, castigo pesado
Não vem pro meu lado
Sou negro
Mas não sou escuridão, sombra, negror
Longe de mim
Isso de cerração, trevas
Tristeza, melancolia
Sou lume
Perfume
Cardume
Cume
Volume
Pretume
Sou negro sim senhor
Mas sou livre
Poema do livro “Viagem a Minas Gerais” – Wagner Merije
A escravidão ainda não acabou!