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Festival Conexões Atlânticas em Coimbra


11 nov
CONEXÕES ATLANTICAS_Casa da Escrita_18.11.22
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O Festival CONEXÕES ATLÂNTICAS 2022 incursiona-se nas comemorações do bi-centenário da Independência do Brasil e no debate sobre a literatura em sessões em várias cidades de Portugal. Decorre na sexta-feira, 18/11, na Casa da Escrita de Coimbra, um programa variado.
Haverá leitura de textos de “poetas de Coimbra”, uma mesa com os escritores Wagner Merije, António Canteiro e Nuno Miguel Neves e, a apresentação do novo livro de Iara Lemos, que nesta edição portuguesa integrará uma carta do Papa Francisco dirigida à própria jornalista.

 

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Ideias Trocadas Novos Bichos o Futuro da Cultura


20 nov

3 Meses para o Futuro_Ideias Trocadas_redux2

Ideias Trocadas: Novos Bichos, o Futuro da Cultura [3mf!#32]

A Blue House, em parceria com a Câmara Municipal de Coimbra, apresenta um conjunto de mesas-redondas, a decorrer no CAV – Centro de Artes Visuais e na Casa Municipal da Cultura.
O jornalista, produtor e criador multimedia Wagner Merije é um dos convidados.

20 DE NOVEMBRO DE 2020
CAV / Encontros de Fotografia

O futuro não se constrói sem alicerces seguros num passado com história. Inabalável verdade. Agarremos então num nome do passado, sempre obrigatório no presente e nos futuros que virão. Homem que fez de Coimbra, com “o diabo dentro dela”, a sua casa e nela “levitou”. Miguel Torga é transversal a toda a cultura, cidade e suas gerações; e também ele a precisar de se ver revivido, revisitado, reinterpretado, assim o cremos.
Porém, desenganem-se. Não é sobre ele que falaremos. Não se trata, também, de lhe fazer mais uma directa homenagem. Estamos só com Ideias Trocadas.
É sim um repensar através dele. É um mergulhar sem artifícios no seu pensamento tantas vezes mordaz dos seus “Diários” acutilantes. Para cada sessão, partiremos sempre de diferentes passagens (talvez importunas) para inquietar quem connosco se sentar, para indagar sobre o futuro da Lusa Atenas, sobre a sua evolução enquanto cidade cultural, sobre a cidade que queremos construir, que queremos sentir à flor da pele e que viva na nossa alma. É um ultimar à premente reflexão sobre a cidade, que é nossa, para uma sincera Capital Europeia da Cultura, de todos e para todos.
E tudo começa assim, com Torga:
Arte sincera, política sincera, amor sincero… E o que isto é, explicado por um dicionário! O sábio que disse que os músculos da laringe é que pensavam, disse bem. São eles, na verdade, que pensam e articulam as palavras. O pior é o que permanece inexprimível na alma de cada um.

CONVIDADOS:
Wagner Merije
Jornalista, escritor, editor, gestor cultural e criador multimedia, envolvido com projetos ligados à cultura, educação, meio ambiente e cidadania. Tem quatro álbuns editados com músicas próprias e um DVD. Fez a direção artística de álbuns, DVDs, especiais de TV e shows de artistas brasileiros. Com estes trabalhos ganhou dois Prêmios da Música Brasileira. Tem músicas em filmes, séries e coletâneas internacionais. Trabalha com artistas de vários países. Como jornalista, passou por TV, rádio, jornais, revistas e sites, no Brasil e na Inglaterra. Tem oito livros publicados de poesia, ficção e não-ficção, e dezenas de outros, como editor. Cursa o doutoramento na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Cristina Faria
Doutora em Ensino e Psicologia da Música pela Universidade Nova de Lisboa, investigadora no CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical) da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito da Música e Desenvolvimento Humano, e docente da área científica de Música da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), desde 1989. Diretora Cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, foi autora e directora musical em várias peças de Teatro. Durante 9 anos foi maestrina do coral sinfónico “Choral Aeminium”, com o qual cantou com várias orquestras portuguesas e estrangeiras e é Maestrina do Coro D. Pedro de Cristo, desde 2009.

Ricardo Dias
Iniciou-se na guitarra portuguesa em 1985, na Escola Municipal da Casa Museu Chiado, tendo como professores Jorge Gomes, Álvaro Aroso (TAUC) e José Paulo (Conservatório de Coimbra) e formação musical inicial com o Sr. Dr. Travassos Cortez, na Tuna Académica da Universidade de Coimbra. Pertenceu, enquanto estudante, à Secção de Fado da AAC, ao CITAC, à Estudantina Universitária de Coimbra e pertence actualmente ao grupo de fados do coro Alma de Coimbra. Foi professor e director das escolas da Secção de Fado da AAC e professor no organismo autónomo da TAUC. Fundou e pertenceu aos grupos Alma Mater, Quinteto de Coimbra, Trio de Coimbra e Coimbra Ensemble. Como compositor tem uma obra musical original extensa, com um conjunto considerável de obras de sua autoria e co-autoria, assim como inúmeras participações em vários trabalhos (discográficos e videográficos). É fundador, actual sócio e gerente do Centro Cultural-Casa de Fados “aCapella” e um dos seus guitarristas residentes. É professor da Escola da Guitarra, Viola e do Fado de Coimbra (Associação do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra) e possuidor de um extenso currículo musical, pedagógico e obra publicada. Pertence actualmente aos projectos Ricardo Dias Ensemble, Animais e Na Cor do Avesso.

Rui Ferreira
Foi enfermeiro, entre 1991 e 2016, mas a música sempre ocupou um lugar especial na sua vida. Em 1993, entrou para a Rádio Universidade de Coimbra, foi Presidente da Administração durante três anos, Director de Programas e ainda hoje é o homem do leme do programa “Cover de Bruxelas”. É o homem por detrás da Lux Records/Subotnick Enterprises. Editou discos e foi manager de bandas como Belle Chase Hotel, Wraygunn, The Legendary Tigerman, Sean Riley And The Slowriders, D3O, Tiguana Bibles, Born A Lion e X-Wife, sendo por isso, figura marcante do rock em Coimbra. Em Fevereiro de 2017, fundou a loja de discos “Lucky Lux” em Coimbra. Melómano incorrigível, é um incansável coleccionador de discos.

MODERADORES:
Fausto da Silva
Nasceu para a rádio em 1982. Primeiro CER/AAC e depois RUC. Quando a rádio dos estudantes sintonizou a cidade de Coimbra, levou para o éter a música portuguesa. Baptizou o rebento de Canto Lusitano. Nos últimos 28 anos é um dos realizadores/locutores do Santos da Casa. Colaborou com alguns jornais, rádios e revistas. De destacar o jornal LP e a revista Ritual, só para citar alguns casos. Formou uma editora, com nome de estação de comboios, Coimbra B. Criou em Coimbra os Estúdios Agitarte, por onde passaram centenas de grupos de diversas sonoridades musicais. Correu o país a ver vedetas e bandas mais desconhecidas. Fotografou centenas de artistas. Já agenciou bandas. Tem tantos discos, cds e cassetes de grupos portugueses que é difícil saber onde param todos. Continua a acreditar que a música portuguesa tem futuro.

Sara Quaresma Capitão
Nasce em 1978, em Coimbra, cidade onde vive, actualmente. Em 2001, termina a licenciatura (pré-Bolonha) em Arquitectura, na Escola Universitária de Artes de Coimbra [ARCA|EUAC], curso acreditado pela Ordem dos Arquitectos. Exerce Arquitectura desde 2002 e Certificação Energética desde 2009, tendo ao longo do seu percurso profissional frequentado diversas pós-graduações na área de Reabilitação, Restauro e Conservação de edifícios, em Lisboa e Coimbra, bem como o curso Mestrado em Engenharia Civil e Arquitectura em “Reabilitação do Espaço Construído”, nos Departamentos de Engenharia Civil e de Arquitectura, da Faculdade de Ciências e Tecnologia [FCTUC], da Universidade de Coimbra. É colaboradora externa da Revista Mutante entre 2007-2011 e Editora residente desde 2011.

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