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Digas! Poesia falada com Wagner Merije


25 fev

O projeto Digas! Poesia Falada, do Sesc Palladium, em Belo Horizonte, anuncia sua atração de março.

O poeta e criador multimídia Wagner Merije apresenta programa duplo no dia 15/03/2017.
Na primeira parte, Dei meu nome ao impossível e outros poemas em voz alta, faz uma interpretação de poemas de seu novo livro, a ser lançado em 2017.

Na segunda parte, Viagem a Minas Musical, encena um musical estruturado a partir de poemas do livro Viagem a Minas Gerais (2013) entrelaçado com canções de domínio público e de compositores como Clara Nunes, Milton Nascimento e o Clube da Esquina, Ary Barroso, Martinho da Vila, Caetano Veloso, Paulo Diniz, Wando e Ataulfo Alves, acompanhado da cantora e atriz Tâmara David e do músico Matheus Nascimento.

SERVIÇO
Digas! Poesia Falada com Wagner Merije + convidados
Data: Quarta-feira, 15/03/2017
Horário: 19h30
Entrada: gratuita
Informações: (31) 3270-8100
Pelo e-mail: faleaquarela@gmail.com
Endereço: Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro – Belo Horizonte

Saiba mais aqui: www.sescmg.com.br/wps/portal/sescmg/centrais/central_de_programacao/programacao_aberta/cultura+-+programacao/wagner+merije+e+convidados

Digas!_Sesc Palladium_site

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FliS 2016, uma festa linda em Sabará


04 jul
A segunda edição da FLIS – Festa Literária de Sabará – foi um sucesso!
E mais: foi uma festa linda, com uma programação muito bacana, em uma cidade cheia de história e com um patrimônio arquitetônico que merece ser visitado e (re) descoberto nessa bela Minas Gerais.
O escritor Wagner Merije apresentou a palestra “Literatura e o Mundo digital” no dia 01/07/216, no Teatro Municipal, com mediação de Túlio Damascena, criador da Borrachalioteca e um dos organizadores da FliS.
Foi um belo encontro com educadores, estudantes, pesquisadores, profissionais do livro e amantes da leitura.
Nossos votos é que a FliS tenha vida longa e que o Brasil aproveite-a com muito gosto!
Confira algumas imagens:
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Cidade em transe no Psiu Poético


15 out
Merije falando o poema Morfina_Psiu Poético 2015

Merije falando o poema Morfina_Psiu Poético 2015

O Psiu Poético é um projeto que acontece há 29 anos consecutivos em Montes Claros, cidade situada no norte de Minas Gerais. Trata-se do maior salão de poesia da América Latina e visa a integração sociocultural, independente, gratuita e sem fins lucrativos.

As atividades desenvolvidas durante o evento prezam pela inclusão e abraçam diversas expressões artísticas e são apresentadas a um público amplo de estudantes, educadores, leitores, e demais pessoas interessadas.

Em 2015 o “29ª Tripsiu: Três anos celebrando três décadas” foi realizado entre os dias 03 e 12 de outubro, em vários pontos da cidade.

E em meio a esta celebração da poesia, das letras e dos encontros, o livro Cidade em transe foi lançado, com direito a apresentação de alguns poemas do personagem AlfaBETO falados pelo autor Wagner Merije.

Montes Claros é uma cidade que inspira Merije, que sempre dialogou com os criadores da região, e já tem vários poemas escritos em Moc, sobre Moc, para Moc e na vertigem da criação do sol e do calor de Moc.

Confira algumas fotos do lançamento

… …
Um grito pelo Psiu

Como uma cidade e seus cidadãos sobrevivem?
Encontrando pessoas.
Caso contrário, seria tudo ilha e estaríamos todos ilhados.
Um evento, festa, festividade gera movimento para uma cidade, negócios para hotéis, restaurantes, mercados, xxxx, encontros e crescimento para as pessoas e visibilidade para a cidade como um todo.
Então, acorda Montes Claros! Preste atenção Brasil!
O Psiu Poético é um projeto consolidado, ímpar, diverso, cheio de oportunidades para todo mundo ser feliz.
Merece todo o apoio de todas as partes!

Encontro de poetas

Era um, eram 10, eram 100 e mais virão
Eram poetas em profusão
E o que posso contar, meus olhos hão de registrar
no olhar do meu coração
Éramos muitos, cada poeta vale por 100
Porque quando o poeta abre a voz vai além
E o que vi, não raro, era uma profusão de poetas em Montes Claros
Tinha poeta da roça, poeta urbano, poeta das moças, poetas dos manos
Poeta repentista, trovador, desafiante, apaziguador
Poeta de violão, de pandeiro, de berrante, de palma de mão
Poeta de parangolé, de vestido, de mini saia, de bermuda, de tomara que caia
Poeta de terno, de smoking, de roupas puídas, de grife, de pé no chão, de chapéu de coco, palha, panamá, de mil maneiras verão
Poeta de rayban, de óculos chinês, de balangandãs, poeta esperando a vez
Poetas de profissão de fé, intuitivos, emocionados, emotivos
Poetas cheio de dentes, poetas banguelos, poetas de todas as cores, do azul ao branquelo
Poetas cegos, esotéricos, analfabetos, populares, eruditos, jovens, velhos, normais, esquisitos
Poetas, poetas, eram muitos, eram belos, donos da festa

Um poema em elaboração de Wagner Merije

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Sarau do Memorial com Adri Aleixo e João Gabriel Furbino


11 maio

Sarau do Memorial_Adri Aleixo_João Furbino

O Sarau do Memorial chega à 28ª edição e apresenta dois novos poetas: Adri Aleixo e João Gabriel Furbino.

O título da apresentação de Adri Aleixo é “Pés”.
Um corte especial na obra de Adri Aleixo, mostra seus poemas telúricos e exíguos: uma espécie de metafísica ancorada em elementos da natureza. Performance inédita.

O título da apresentação de João Gabriel Furbino é o mesmo de seu primeiro livro, No meio da rua. O poeta reúne poemas inéditos e monólogos instigantes, subversivos e enternecedores . “Lugar de escrever poesia é no próprio corpo – e com a navalha bem afiada”, anuncia o autor, num de seus versos. Suas palavras são como navalhas afiadas, usadas no meio da rua, no meio da cidade.

Adri Aleixo – Minibio: Mãe, estudante, professora de linguagens e poeta. Mineira de Conselheiro Lafaiete, que vive há três anos em Belo Horizonte. Publicou Des.caminhos, editora Patuá, 2014.

João Gabriel Furbino – Minibio: Estuda letras na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com o monólogo Horácio, que integra seu primeiro livro, foi um dos premiados do II Concurso Travessia (2014), organizado pelo Diretório Acadêmico da Faculdade de Letras da UFMG.

Curadoria: Wagner Merije

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Adélia


21 jan

Se fôssemos jovens
Eu te roubava da sua família
Com a melhor das intenções
E te faria minha
Casava com você
Rainha
Dama da poesia
Tudo como deve ser
Te ergueria uma casa de livros
Com muitas flores
Sem dores de amores
Sem hipocrisia
Te deixaria rodar a baiana
Só para poder espiar
A Dona Doida vir nos visitar
Ah, que bacana seria!

Eu seria seu passarinho, seu bicho
Praticante de amor feinho
Divino sacerdote
Abençoando seus caprichos
Com o ferro e o fogo
Curaria suas cicatrizes
No meu peito escreveria
Os salmos dos aprendizes
Sua poesia me envolve
Nesse colo me deito
O amor tudo resolve
Pois te trago em meu peito

Do livro “Viagem a Minas Gerais”

Wagner Merije_Adélia Prado_Sarau do Memorial_270113

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Viagem a Minas Gerais, o livro


16 jan

Viagem a Minas Gerais _capa_final

Uma viagem fantástica

O quarto livro do escritor Wagner Merije é um convite a uma deliciosa viagem pelo imenso estado de Minas Gerais, um estado que em si representa diversidade. No caminho são utilizados diferentes meios de locomoção, inclusive máquina do tempo. Então aperte os cintos, abra bem os olhos e sinta com todos os sentidos…3…2…1… partiu…

Trata-se de um trabalho inédito, contemporâneo e criativo. Uma viagem real e imaginária por uma Minas Gerais real e fantástica, por um lugar ainda por ser descoberto por mineiros, brasileiros e estrangeiros. É também um mergulho no “ser mineiro”, uma abordagem bem-humorado e critica sobre a mineiridade.

O livro consumiu vários anos de trabalho do autor e o resultado, com mais de 220 municípios de Minas Gerais citados, representa uma epopéia, a exemplo de outros livros como o “Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, o “Romanceiro Gitano”, de Garcia Lorca, “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, e a “Odisséia”, de Homero.

“O leitor poderá encarar esse livro também como um exercício jornalístico, antropológico, documental, geográfico… São também memórias poéticas de uma Minas Gerais que são muitas, de vidas vividas e imaginadas. Penso que falar da gigante Minas é um desafio enorme. Seria impossível esgotar o assunto neste livro apenas. Por isso, esse é o volume I”, diz o autor.

“Viagem a Minas Gerais” além de ser um livro, já vem com outros predicados: um documento da memória, uma obra de arte em si, uma bela lembrança para todos, brasileiros e estrangeiros, que vêem a Minas e querem levar de volta para casa uma obra que represente o espírito acolhedor e poético dos mineiros.

“Como diz Drummond: “Ser Mineiro é… é falar pouco e escutar muito, é passar por bobo e ser inteligente, é vender queijos e possuir bancos. Ser Mineiro é dizer “uai”, é ser diferente (…)
é ter história”, cita o autor.

Fica o convite: Viajem a Minas Gerais!

 

Orelha
Minas Gerais, com sua imensidão cultural e geográfica, vem historicamente seduzindo poetas, artistas e viajantes de todo o planeta.
Guimarães Rosa junto com Manuelzão fez o caminho que originou o “Grande Sertão: Veredas”. Manoel Bandeira, visitando nosso estado, produziu o “Guia de Ouro Preto”. Mário de Andrade com Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e o suíço Blaise Cendrars, acompanhados de uma turma da Semana de Arte Moderna, andaram visitando nossa terra, linkando nossos poetas com o vasto mundo, oportunidade em que conheceram Carlos Drummond de Andrade e seus amigos.
Agora o poeta, compositor, videasta e criador plural Wagner Merije, nos apresenta seu novo livro de poemas “Viagem a Minas Gerais”, no qual com seu olhar multifacetado, tenta apreender nosso estado, que apresenta tão grande geografia humana, distribuída por mais de 850 municípios.
Cada cidade lhe suscita um poema, uma homenagem singela, que mais adiante pode virar cantoria, vídeo, cinema, teatro etc.
O poeta Wagner Merije, através da sua viagem, vai nos revelando Minas e seus Gerais, com sua gente, seus lugares, suas histórias, seus sabores e seus amores tantos. Com este livro voltamos a repensar o nosso jeito de ser mineiro e ‘geraiszeiro’.
“Drummomd está na fazenda
Guimarães Rosa se embrenhou pelas veredas
Darcy Ribeiro foi para a aldeia
Fernando Sabino está nos arcos de Santa Tereza
Cacaso faz a linha vermelha
Santos Dumont dizem que se suicidou
Júlio Emílio Tentaterra dança no inferno
Marku Ribas está fazendo folia no rio São Francisco
E eu, de cá te digo, não estou me sentindo muito bem…”
Com o poema “Liga dos Encantados” Wagner Merije costura a linha invisível que liga nossos inventores de todos os tempos em um só espaço. E, mais do que nunca, fica clara/escura a nossa multiplicidade.

Aroldo Pereira – Autor dos livros “Cinema Bumerangue” e “Parangolivro”
Curador do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético

 

Prefácio
Dizem que Minas começa em Extrema e vai terminar em Montalvânia, na fronteira com a Bahia.
Na enciclopédia, Minas surge em Abadia dos Dourados e, mais de oitocentas cidades depois, vai se findar em Volta Grande, na Zona da Mata.
Já a Minas de Wagner Merije se inicia em Belo Horizonte e vai até muito longe, no sem-fim de um campo geral.
Ele sabe que da pedra viemos e relata essa intrincada geografia de quinas e arestas, onde Turmalina irá rimar com Diamantina.
Em sua caminhada, guiada provavelmente por São José da Safira, surgem sombras de índios emboscados, escravos fugidos e poetas conspiradores.
Sim, e muitos outros poetas, como Drummond, Adélia Prado, Manuel Bandeira e Garcia Lorca acompanham Merije nesse caminho, seguindo na estrada pra Guardinha, com pão de queijo e rapadura no embornal.
Venha se aventurar com eles nesse lugar povoado de sanfonas e sinfonias, outonos e outroras, aonde um mundo se funda, onde o Rio Jequitinhonha deságua no Mar de Espanha, levando o vaqueiro Riobaldo a bordo de um barquinho de papel.

José Santos é mineiro de Santana do Deserto e escreve livros para crianças e jovens. É fundador do Museu da Pessoa.

 

…… QUATRO POEMAS ……

Adélia
Se fôssemos jovens
Eu te roubava da sua família
Com a melhor das intenções
E te faria minha
Casava com você
Rainha
Dama da poesia
Tudo como deve ser
Te ergueria uma casa de livros
Com muitas flores
Sem dores de amores
Sem hipocrisia
Te deixaria rodar a baiana
Só para poder espiar
A Dona Doida vir nos visitar
Ah, que bacana seria!

Eu seria seu passarinho, seu bicho
Praticante de amor feinho
Divino sacerdote
Abençoando seus caprichos
Com o ferro e o fogo
Curaria suas cicatrizes
No meu peito escreveria
Os salmos dos aprendizes
Sua poesia me envolve
Nesse colo me deito
O amor tudo resolve
Pois te trago em meu peito

República do pão de queijo

O cheiro do pão de queijo
Assando
Pode não iniciar uma revolução
Mas deixa o mineiro
De prontidão
Preparado para qualquer guerra

Sentimento de Minas

Quem conhece Minas
Adquire, mesmo sem perceber
Nova cor na retina
Uma emoção algo difícil de dizer

E de repente arde
E vem e fica
Uma latente saudade
Nostalgia física

Nunca mais esquecerás
Sua vida será antes e depois dessas esquinas
Fica no peito, batendo
Um sentimento de Minas

De pedra

Somos feitos de pedra
Da pedra viemos
Rochedo de Minas, Cascalho Rico
Cristais, Cristália, Crisólita
Carbonita, Diamantina
Ouro Preto, Ouro Branco
Prata, Pratápolis, Pratinha
Rubelita, Turmalina
São José da Safira
Pedra Azul, Pedra Bonita, Pedra do Anta
Pedra do Indaiá, Pedra Dourada
Pedralva, Pedras de Maria da Cruz
Queluzito, Berilo
E Esmeraldas
Lavras, Lavras Novas
Nosso chão é Pedrinópolis
Para a pedra voltaremos
Terminaremos todos em pó
Seremos todos o futuro chão de Minas

 

 Sobre o autor

Wagner Merije é poeta, escritor, jornalista, gestor cultural, curador, criador audiovisual e editor. Publicou os livros Mexidinho (2017), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), Cidade em transe (2015), Viagem a Minas Gerais (2013), Torpedos (2012), Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012) – finalista do Prêmio Jabuti 2013, e Turnê do Encantamento (2009), lançados em alguns dos principais eventos literários do país. Sua escrita também está em antologias e em outras mídias. Tem músicas em discos, filmes, séries e programas de TV. Recebeu os prêmios Sesc Sated (2003), Prêmio Tim da Música Brasileira (2005), Rumos Itaú Cultural (2008), Inovação Educativa Fundação Telefônica – OEI (2011) e Prêmio da Música Brasileira (2013).

Confira uma análise do livro: www.merije.com.br/diario/analise-do-livro-viagem-a-minas-gerais/

 

DADOS DO LIVRO
Título: Viagem a Minas Gerais
Autor: Wagner Merije
Número de páginas: 188 págs.
Gênero: Poesia/Viagens/Memórias
Formato: 14×21 cm
Material: papel Pólen bold 80g
ISBN: 978-85-67515-01-4
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

Fotos dos lançamentos
Estação Ouvidor Savassi
Estação Casa das Rosas
Estação Psiu Poético – Montes Claros-MG

Estação Fórum das Letras – Ouro Preto
Estação Bienal do Livro de Divinópolis

Agenda de lançamento
Janeiro
Belo Horizonte-MG – 25/01/2014 – Livraria Ouvidor – Rua Fernandes Tourinho, 253 – Savassi – Das 11h às 14hs

Abril
São Paulo-SP – 16/04/14 – Casa das Rosas – 19h às 21h30

Junho
São Paulo-SP – Parque da Juventude

Agosto
João Monlevade-MG

Setembro
Salvador-BA – Porto dos Livros

Outubro
Montes Claros-MG – 10/10/14 – 28º Salão Nacional de Poesia Psiu Poético

Novembro
Ouro Preto-MG – Fórum da Letras
Divinópolis-MG – Bienal do Livro de Divinópolis

Dezembro
Belo Horizonte-MG – Circuito Literário Praça da Liberdade

 

 

Arte: Rômulo Garcias

Arte: Rômulo Garcias

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