Posso te ajudar?
Publiquei esta pergunta hoje no facebook de coração e cabeça aberta. Uma experiência.
Alguém respondeu: Pode, declame um poema.
Logo várias ideias vieram e nasceu este poema, a queima roupa, e o vídeo veio como uma brincadeira para ilustrar, para aliviar estes tempos loucos de Covid 19.
Tudo muito simples, muito leve, apenas para arejar as mentes.
Pois bem, fiz com o coração, para todos vocês.
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Axé!
A DANÇA DOS VIVOS
Não há horizonte cego
Há sempre um lugar para chegar
Tirar os pesos dos ombros
Sentir o sangue circular
O sol já se levantou
É hora de acordar
Se até os mortos dançam
Eu também quero dançar
Belo é o desejo
Mais forte o sonhar
Abraçar alma e corpo
Saber se amar
Pernas para que te quero
Pés para flutuar
Se até os mortos dançam
Sinal de que a gente deve dançar
Nuvens cinzas
Encher o pulmão de ar
Sentir o toque fino
Da vida que ainda há
Abrir as portas do coração
Ver a brisa entrar
Se até os mortos dançam
Por que você não vai dançar
É uma roda, é uma ciranda
Um baile a preparar
Velhos, adultos, crianças
Cada um escolhe um par
Já choramos muito
Um dia novo acaba de chegar
Se até os mortos dançam
Nós também vamos dançar
Um poema de Wagner Merije
Coimbra, 27/04/2020 – Vai ficar tudo bem!
Livre improviso sobre imagens de minha cidade em “I Charleston Belo Horizonte”
Tags: corpo, covid 19, dança, liberdade, mente, poesia, suprasensorial