A panela batida na varanda gourmet
ou no aplicativo de iphone
não é a mesma com angu ou vazia
A panela dos brasileiros
não é a mesma do Clube das Empreiteiras
nem do Grupo dos Sonegadores
O Brasil da “panelinha” e do panelaço gourmet
é mesquinho e egoísta
é uma panela que alimenta poucos
que grita bem alto escondido atrás da impunidade:
Fora Dilma!
e leva a preta empregada para empurrar o carrinho do bebê na Avenida Paulista
O Brasil é um caldeirão cultural, é uma favela
bater panela manipulado por senador ladrão é ser estúpido ao quadrado
bater panela na hora do Jornal Nacional é o mesmo que sentar no rabo sujo de corrupção e apoiar o assassinato em massa dos índios, negros, trabalhadores rurais, judeus, homossexuais e dos pobres
Aí, big brother, big sister, você vai estar encomendando
a guerra civil e uma hora ou outra os farofeiros vão invadir o seu triplex
e a sua varanda gourmet
Nessa hora, o jeito vai ser bater panela juntos
…
…
Um poema (em elaboração) de Wagner Merije
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