novembro, 2014

Inabalável na Balada Literária


25 nov

A Balada Literária 2014 foi mais uma farra boa!
Virou tradição lançar novos trabalhos, encontrar novos escritores de várias partes do Brasil e dar uma boa vadiada.
Esse ano teve estreia de uma pequena garota, a Dora, em seu primeiro evento literário.
confiram algumas imagens.

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Literatura é a cura


23 nov

O escritor, apresentador e cineasta Alessandro Buzo é mais um amigo da literatura que leu e curtiu o livro TORPEDOS de Wagner Merije.
Buzo, que tem um trabalho muito bacana na periferia de São Paulo, é o cara por trás da Suburbano Convicto, loja e sarau. Ele também é o criador e diretor do filme “Profissão MC”, que ajudou a projetar o músico Criolo.
Confira as boas palavras do Buzo:
Buzo sobre Torpedos_grande

Buzo sobre Torpedos

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Consciência Negra


20 nov

No dia da Consciência Negra
Os negros trabalharam como escravos
No dia da Consciência Negra
Não houve samba
No dia da Consciência Negra
Os negros de Minas não ficaram sabendo
Perguntei (de novo): cadê meus negros?
Nem um pio.
Pena, negro

Poema do livro “Viagem a Minas Gerais”

ouro minas gerais

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Circuito Literário da Praça da Liberdade


16 nov

O primeiro Circuito Literário da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, foi uma festa de encontros, saraus, mesas, debates, lançamentos e cenas antológicas.

 

Fotos: Merije / Divulgação Circuito

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Fórum das Letras comemora 10 anos em Ouro Preto


06 nov

Forum das Letras_10 anos

Edição do evento recebeu mais de 100 autores nacionais e internacionais; discussões sobre política, literatura, jornalismo e criação movimentaram a cidade barroca mineira

Foi encerrada, neste domingo, 2 de novembro, a 10ª edição do Fórum das Letras de Ouro Preto, que este ano abordou a temática “Escritas em Transe”. Ao longo de cinco dias, mais de 100 autores nacionais e internacionais e quase uma centena atividades gratuitas como debates, apresentações teatrais, intervenções artísticas e oficinas, entre outras, movimentaram a cidade barroca mineira. Os principais debates giraram em torno da articulação entre literatura e política, com discussões sobre a ditadura, censura e liberdade de expressão, mas houve espaço também para conversas sobre o processo criativo e o impacto das novas mídias na produção literária.

A cerimônia de abertura, com show Olhos de Onda de Adriana Calcanhotto, lotou todos os lugares do Cine Teatro Vila Rica, além da área externa montada para o evento. Após a apresentação, a cantora, juntamente com a idealizadora do Fórum das Letras, Guiomar de Grammont, participou de uma conversa com os fãs, debatendo assuntos que permeiam sua carreira e o fazer literário de suas canções. “Foi uma edição emocionante. As mesas temáticas foram incríveis e fortes. O Fórum das Letras cumpriu seu papel no Brasil em um momento muito oportuno em que havia uma recepção intensa para as questões tratadas. O Fórum das Letrinhas também contou com uma programação diversificada, com esquetes teatrais, contações de histórias e a inauguração da Sala de Leitura no Morro de São Sebastião, em Ouro Preto”, destacou a coordenadora do evento.

A maratona literária contou com seis diferentes atrações: Programação Principal, Ciclo Jornalismo e Literatura, Fórum das Letrinhas, Ciclo de Debates e #DasLetras, novo espaço dedicado especialmente para o público jovem.
Deste espaço fez parte a mesa: “Blogs, Sites e Outras Experiências Literárias”, que contou com os escritores Wagner Merije, Clarice Freire, Pedro Gabriel e Marina Carvalho, com mediação de Nino Stutz e curadoria de Cilza Bignotto.

Forum das Letras_Nino Stutz_Marina Carvalho_Pedro Gabriel_Clarice Freire_Wagner Merije_Foto Leo Jobs

Paralelamente, foi realizado o Fórum das Letras Jurídicas, organizado pelo curso de Direito da UFOP. Entre os autores internacionais, participaram desta edição a espanhola Care Santos, o iraniano Mohsen Emadi, a hondurenha Julia Olivera, a portuguesa Lídia Jorge e o suíço Patrick Straumman. Entre os autores nacionais, participaram do evento Cláudio Aguiar, Elisa Lucinda, Frei Betto, Luiza Villaméa, Ricardo Kostcho, Wagner Merije, entre muitos outros.

Um dos momentos mais importantes do evento foi a assinatura da carta de intenção para a criação da Casa Brasileira de Refúgio (CABRA). Trata-se do primeiro espaço no Brasil e na América Latina que abrigará, a partir de 2015, escritores em situação de risco fornecendo estadia, alimentação e todo o apoio necessário para os politicamente perseguidos pelo exercício literário. O projeto é uma parceria entre a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e a International Cities of Refuge Network (ICORN), cujo diretor, Helge Lund, esteve presente na cerimônia. “Hoje já são 45 cidades, quase todas na Europa, e nós estamos muito agradecidos de Ouro Preto ser a primeira cidade no Brasil a participar dessa rede”, afirmou.

A construção da CABRA de Ouro Preto tem inspiração nos moldes em que funciona a Casa Refúgio Citlaltepetl da Cidade do México. ‘‘O próprio escritor está convidado a se integrar na comunidade que o acolhe, e as pessoas da cidade acabam se beneficiando dessa convivência. Tanto o escritor quanto a comunidade ganham com isso: é uma verdadeira troca cultural’’, explicou Sylvie Debs, representante de ICORN no Brasil.

Outros pontos altos desta edição foram a participação dos escritores Ana Paula Maia, Ferréz, Elisa Lucinda, Fabricio Carpinejar, entre outros.

Destaque também para as homenagens aos 90 anos da Caravana Modernista apresentada pelo filósofoEduardo Jardim e o Bicentenário de Aleijadinho, com uma exposição do fotógrafo Ferrante Ferranti na Casa dos Contos.

“O Brado Retumbante” (Benvirá), o mais novo livro de Paulo Markun, foi lançado no evento. O trabalho registra a luta pela democracia no Brasil, entre o golpe de 1964 e a campanha das diretas, em dois volumes de mais de 400 páginas. Markun foi também uma das estrelas de diferentes atrações no Fórum das Letras. Na programação “Ciclo Jornalismo e Literatura”, ele participou da mesa “Escritas da Experiência”, com participação de Ricardo Kotscho e Lira Neto e mediação de Audálio Dantas. Além disso, foi um dos protagonistas do debate sobre o jornalista Vladimir Herzog; morto durante a Ditadura. No Cine Vila Rica, a trajetória recente do Brasil foi tema de debate entre os biógrafos Cláudio Aguiar, Mário Magalhães e o escritor Frei Betto, na mesa “Revelações à margem da História”.

A curadora Fórum das Letrinhas, Tereza Gabarra, ressaltou a importância da inauguração da Sala de Leitura na Escola Municipal Morro São Sebastião, localizada no bairro homônimo, além da doação dos mil livros, por meio da parceria com o Instituto Oldemburg. Ela cita ainda a realização do primeiro Seminário de Educação Infantil, promovido pelo Fórum das Letras, com o apoio da Prefeitura Municipal de Ouro Preto. A programação do Fórum das Letrinhas contou com 19 atividades voltadas para escolas da rede pública e privada de Minas Gerais, com o objetivo de incentivar o hábito da leitura e acompanhar o processo de interpretação feito pelos alunos.

Pelo segundo ano consecutivo, o Fórum das Letras contou também com a realização do Fórum das Letras Jurídicas, idealizado pelo curso de Direito da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com a participação de Leonardo Sakamoto. Para o coordenador do Núcleo de Pesquisas em Direito do Patrimônio Cultural do Departamento de Direito da UFOP, Carlos Magno de Souza Paiva, o evento é um espaço democrático e promove cada vez mais a interação com diversos cursos da Universidade.
Ouro Preto, com sua bela arquitetura e povo hospitaleiro, mais uma fez festejou com muitas belas palavras este encontro da literatura do mundo.

Saiba mais no site oficial

Adriana Calcanhoto Foto: Biel Machado

Adriana Calcanhoto
Foto: Biel Machado

Fotos: Biel Machado – Leo Jobs – Merije – Divulgação Fórum das Letras

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Um poema não salva ninguém


05 nov

Um poema não salva ninguém
Nem um sensível, nem um louco, nem um apaixonado
Um poema não salva ninguém
Nem um fraco, nem um forte, nem um derrotado

Um poema não recolhe cacos de coração
Não esconde lágrimas
Não camufla hematoma
Um poema não é necessariamente para isso

Entretanto, um poema pode tudo
Para quem levanta a cabeça
E olha pra vida
Com dignidade e bom humor

Mas hoje
Eu vou me recolher
Para entender melhor a perda,
Poeta

Quem sabe eu não ganho
Uma nova chance
Para tentar ser feliz

Poema inédito de Wagner Merije

Foto: Merije

Foto: Merije

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Brasil Street Art para todos


05 nov
Foto: Merije

Foto: Merije

Foto: Merije

Foto: Merije

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Foto: Merije

Foto: Merije



















Brasil Street Art” é um projeto multimídia do escritor, jornalista, fotógrafo, roteirista, diretor e arte-educador Wagner Merije.
O projeto teve início em 2005, quando Wagner Merije começou a fotografar imagens de arte pelas ruas de várias cidades brasileiras.
Depois de nove anos de registros pelas principais capitais do país e em algumas cidades do interior e litoral, o acervo hoje conta com mais de sete mil fotografias.

Resultado de uma pesquisa sobre arte, estilo e comportamento, o projeto “Brasil Street Art” ganha importância antropológica, uma vez que serve como uma amostra da diversidade sócio-cultural presente nas grandes cidades e como registro comportamental da geração que cresce na cena urbana atual.

Street art são como as tatuagens das ruas, tatuagens das cidades.
A arte das ruas e as cores dos artistas.

Nas grandes cidades, onde se vive cada vez mais de forma individual e segregada, a rua é o único espaço comum, território livre habitado por todas as classes sociais, raças, idades. É na rua que a arte se manifesta de forma livre e espontânea.

Foto: Merije

Foto: Merije

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Uma vez, diante de um muro todo grafitado, uma pessoa me falou assim: “Tão bacana e bonito né, pena que daqui a pouco vai ser apagado, pintado por cima!”
Respondi: “Aí que entra a fotografia, para preservar para sempre, obras feitas para o efêmero das ruas, sob chuva, sol, depredações.”

O projeto contempla: LivroExposiçõesVídeosOficinasDebates

Foto: Merije

Foto: Merije

Foto: Merije

Foto: Merije

Foto: Merije

Foto: Merije

ACERVO
Brasil Street Art – fotos (por hora disponibilizadas – click nos links)

www.merije.com.br/diario/brasil-street-art-encantadas/

www.merije.com.br/diario/brasil-street-art-numa-creche-na-aclimacao/

www.merije.com.br/diario/brasil-street-art-may-2014/

www.merije.com.br/diario/brasil-street-art-extra-may

www.merije.com.br/diario/brasil-street-art-may-2014-ii/

www.merije.com.br/diario/brasil-street-art/

www.merije.com.br/diario/peopleware-brasil-street-art/

www.merije.com.br/diario/brasil-street-art-cranio-1

www.merije.com.br/diario/brasil-street-art-0606/

www.merije.com.br/foto/brasil-street-art-i/

www.merije.com.br/diario/brasil-street-art-iv/

www.merije.com.br/diario/dia-do-grafitti/

www.merije.com.br/diario/grafitti-people/

www.merije.com.br/foto/grafitticity_set10/

www.merije.com.br/foto/brasil-street-art-ii/

Foto: Merije

Foto: Merije

Foto: Merije

Foto: Merije

Foto: Merije

Foto: Merije

Foto: Merije

Foto: Merije













































Brasil Street Art – vídeos
Parte do acervo de imagens foram aplicados em quatro clipes juntando street art, música e poesia:

Peopleware
www.merije.com.br/diario/peopleware-musicvideo

O futuro é de quem sonha
www.merije.com.br/diario/o-futuro-e-de-quem-sonha

Sweet São Paulo
www.merije.com.br/diario/sweet-sao-paulo

Coragem
www.merije.com.br/diario/coragem

Brasil Street Art – Arte diversas

Capa do CD “Peopleware” com street art
www.merije.com.br/diario/peopleware-a-capa



Merije_cabeçadeletras

Sobre o proponente
Wagner Merije é escritor, jornalista, fotógrafo, roteirista, diretor e arte-educador.
É autor de quatro livros, incluindo “Mobimento – Educação e Comunicação Mobile” (Ed. Peirópolis, 2012), finalista do Prêmio Jabuti 2013 na categoria “Educação”.
Desde 2005 fotografa “street art” pelo Brasil e o mundo. Só de imagens do Brasil tem um acervo de mais de 7.000 fotos.
Tem inúmeros trabalhos utilizando fotografias do acervo em vídeos, capas de discos, livros, exposições etc.
Fez a direção artística do projeto “O Universo Musical de Raul de Souza” para o Selo Sesc, com o qual ganhou o “Prêmio da Música Brasileira 2013”.
Tem outros prêmios no currículo, tais como “Inovação Educativa”, conferido pela Fundação Telefônica e OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos).
Como arte-educador, ministra oficinas de audiovisual e literatura por todo o Brasil, inclusive em unidades do Sesc.


Brasil Street Art – Textos e outras referências

http://brazilianpost.co.uk/21/11/2012/street-art-1-a-cena-brazuca-de-os-gemeos-ate-cranio/

http://mube.art.br/2012/03/12/1a-bienal-internacional-de-graffiti-em-sao-paulo/

http://zupi.com.br/exposicao-cranio-em-londres/

http://ela.oglobo.globo.com/blogs/paris/posts/2014/01/12/aplicativo-lista-obras-de-street-art-em-paris-520529.asp

http://www.youtube.com/watch?v=1USl0oLCvOY

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Sarau do Memorial com Ricardo Chacal


01 nov

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Senhoras e senhores, um trem embalado partiu do Rio de Janeiro e no próximo dia 15/11, sábado, desembarca na Casa da Ópera do Memorial Minas Gerais Vale, para uma performance imperdível! Atenção mineiros: não percam esse trem!

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Sinopse: “Trem da Central” – RECITAL COBRINDO 40 ANOS DE POESIA E 14 LIVROS PUBLICADOS por Ricardo Chacal. Contará com exibição de ALGUNS VÍDEOS QUE COBREM ESSE PERÍODO, COMO OS DA NUVEM CIGANA, NOS ANOS 70, E DO CEP 20.000, DE 90 ATÉ HOJE.
Sessões: 11h e 13h (retirada de ingressos gratuitos 30 minutos antes)
Duração: 45 MINUTOS (de 30 a 60 min.)
Classificação indicativa: 16 ANOS

Local: Memorial Minas Gerais – Vale
Praça da Liberdade – Belo Horizonte/MG

Curadoria: Wagner Merije

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Ricardo de Carvalho Duarte (Chacal) é poeta, escritor, performer e produtor cultural. Formado em Teoria da Informação e Editoração pela Escola de Comunicação (UFRJ) em 1977. Em 41 anos de carreira, participou de oito antologias e teve 14 livros publicados, tendo sido premiado em 2008 pela APCA por Belvedere (Cosacnaify e 7 Letras). Foi editor de três revistas e jornais (O Carioca (Rio 96-98), Almanaque Biotônico Vitalidade (Rio 75-76) e Jornal do MAM (Rio 1990). Trabalhou como roteirista para TV Globo e para a TV Educativa. Tem parcerias musicais com nomes da MPB e do Rock como Blitz, Lulu Santos, Barão Vermelho, Mimi Lessa, Cabeça, 14 Bis, Fernanda Abreu, Arnaldo Brandão, Jards Macalé, Moraes Moreira e Nanico do Cavaco, entre outros. Como produtor cultural e performer, idealiza, dirige ou se apresenta em diversos eventos no Brasil e em países como Estados Unidos, Argentina e Equador. Ministra oficinas de poesia em diversos estados brasileiros. Em 2004 recebeu o Prêmio URBANIDADE 94 do Instituto de Arquitetos do Brasil, pelo seu trabalho à frente do CEP 20.000. Em teatro, trabalhou como autor nas peças Aquela Coisa Toda, do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, Alguns Anos Luz Além, do Grupo Lua me dá Colo, Recordações do Futuro, do Grupo Manhas & Manias, e Tontas Coisas, direção de Jaqueline Lawrence. Atuou em Café Satie, direção de Stela Miranda, e no espetáculo A vida é curta pra ser pequena, com direção de Cristina Flores, criado a partir de seu livro homônimo de poemas. Em 2012, publica o livro de poemas Murundum (Cia das Letras). Em 2013 participa da Feira do Livro de Frankfurt, onde apresenta seu monólogo autobiográfico, Uma História à Margem, baseado no livro de memórias do mesmo nome, lançado pala 7 Letras, em 2010. Em abril de 2014, participa da Brazil Week, na Universidade de Harvard, dando oficina, palestra e apresentando também “Uma História à Margem”.

Fotos Chacal: Edson Kumasaka

Confira algumas imagens

 

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